Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Startup que automatiza compra mensal em supermercado quer ter lojas com hortas e itens orgânicos https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/12/04/startup-que-automatiza-compra-mensal-em-supermercado-deve-ter-lojas-com-hortas-e-itens-organicos/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/12/04/startup-que-automatiza-compra-mensal-em-supermercado-deve-ter-lojas-com-hortas-e-itens-organicos/#respond Tue, 04 Dec 2018 16:00:04 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/12/Foto-Guilherme-Aere-dos-Santos-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1391 A startup Home Refill, que automatiza a compra mensal de itens de supermercado a partir da internet, quer ter suas próprias lojas.

Mas não serão supermercados comuns. A ideia é que os espaços estejam dedicados principalmente para venda de itens frescos e tenham boa parte de suas áreas dedicada a hortas para produção de orgânicos.

A empresa, criada em 2015, tem sistema de vendas online que aprende os hábitos de compra do consumidor, analisa validade dos itens que ele adquiriu pela plataforma e ajuda na montagem das listas seguintes.

Para isso, usa inteligência artificial para estimar quanto de cada produto será necessário levando em conta número de moradores da casa, aspectos demográficos e hábitos de consumo que o sistema aprende conforme é mais usado.

Guilherme Aere dos Santos, 28, sócio da companhia, diz acreditar que, conforme o modelo de compras automatizado tire a necessidade de o consumidor buscar na loja itens estocáveis (não perecíveis), será possível usar melhor o espaço disponível nos supermercados.

“A loja deve continuar existindo, mas deve ser ressignificada, se tornar espaço para experiências. Um grande sonho é olhar para todos os mercados e metade deles ser formada por hortas”, diz.

A companhia, que tem cerca de 320 funcionários, cresceu com recursos dos sócios —R$ 10 milhões de capital inicial.

Os produtos entregues pela empresa são adquiridos diretamente do fabricante.

A ideia é ter previsibilidade do que será preciso providenciar  e fazer pedidos em volume perto do necessário, evitando perda com itens encalhados.

Guilherme dos Santos, sócio da startup Home Refill (divulgação)

 

Diferente da maioria dos donos de startup, Santos diz não querer investimentos de fora.
Segundo ele, a participação de fundos de investimento colocaria a pressão por resultados à frente da possibilidade de aprender sobre como trabalhar melhor.

Ter recursos de investidores, afirma, também poderia criar conflitos com políticas comerciais da empresa, entre elas a de não incentivar a compra por impulso no site. Em vez disso, prefere apostar na criação do hábito de uma ou duas compras mensais.

“Não queremos que o consumidor faça 20 compras ao mês e receba em casa em meia hora”, diz.

A companhia investiu em 10 espaços em shoppings de São Paulo para apresentar sua proposta de vendas neste ano.  O consumidor não compra ali, mas pode conhecer produtos que estão disponíveis no site e não tem muito destaque em supermercados, diz Santos.

O investimento nas lojas da startup deve começar no próximo ano, segundo o empreendedor.

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Via rápida garante patente para micro e pequenas empresas em menos de um ano https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/06/via-rapida-garante-patente-para-micro-e-pequenas-empresas-em-menos-de-um-ano/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/06/via-rapida-garante-patente-para-micro-e-pequenas-empresas-em-menos-de-um-ano/#respond Fri, 06 Oct 2017 15:00:00 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1038 A criação de uma via rápida para análise de pedidos de patentes de micro e pequenas empresas pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) vem acelerando as avaliações de ideias de empreendedores e permitindo obtenção de patentes em menos de um ano.

Essa modalidade de análise começou a funcionar em fevereiro de 2016. Foram feitos 127 pedidos usando o caminho mais ágil. Dessas solicitações,  30 originaram patentes e outras 14 foram indeferidas.

Segundo dados coletados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), os pedidos de patentes vem sendo decididos em 279 dias, em média.

Também de acordo com a confederação, a avaliação nesses casos é mais ágil do que a feita no Japão, que leva em média 1,3 ano e é a mais rápida no mundo.

Na maior parte dos outros pedidos, a espera pela avaliação pode superar 10 anos. O INPI tem uma fila de cerca de 230 mil processos para análise.

Fabiano Barreto, especialista em propriedade intelectual da CNI, diz que a obtenção de uma patente pode acelerar o crescimento de uma companhia iniciante. Isso acontece por ela dar a investidores e financiadores uma garantia de que o produto desenvolvido foi avaliado e traz algo de novo ao mercado.

“Se o investidor está na dúvida se a ideia é realmente inovadora, a patente mostra um processo atestado pelo próprio Estado.”

Para Maria Cláudia Nunes, também da CNI, há espaço para que mais companhias menores solicitem patentes.

A principal barreira, segundo ela, é cultural, pois muitos empresários pensam que a proteção de ideias está reservada a grandes.

Entre janeiro e agosto, foram depositados 601 pedidos de patentes por microempreendedores individuais, microempresas  e pequenas empresas, o que indica que boa parte das companhias ainda não usa o novo mecanismo .

No período, foi solicitado um total de  18,8 mil patentes no país.

Neste link, é possível acessar cartilha feita pela CNI que explica os principais conceitos associados a patentes e ajuda empresários em sua obtenção.

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Inteligência artificial vasculha processos em tribunais para organizar informações jurídicas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/04/inteligencia-artificial-vasculha-processos-em-tribunais-para-organizar-informacoes-juridicas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/04/inteligencia-artificial-vasculha-processos-em-tribunais-para-organizar-informacoes-juridicas/#respond Wed, 04 Oct 2017 18:56:39 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1019 Empresas vem usando tecnologia para analisar e organizar os milhões e milhões de processos em discussão no judiciário brasileiro.

A DBJus, de Florianópolis, desenvolve desde 2014 robôs que buscam informações sobre processos em diários oficiais e em sistemas de tribunais brasileiros. Os dados são analisados e organizados a partir de algoritmos de aprendizado de máquinas (softwares que, conforme são usados, ficam mais eficientes).

“Juntando todos os tribunais, são 80 sistemas diferentes que possuem informações sobre processos no país e as apresentam de modo pouco padronizado. Essa dificuldade de acessar os dados diminui a propagação de informações sensíveis”, diz Marcus Camargo, advogado e sócio da empresa.

Segundo ele, a plataforma tem informações sobre 142,5 milhões de processos, todos os que foram citados em diários oficiais desde 2012 (incluindo anteriores a data que tiveram alguma movimentação desde então). Por dia, o sistema localiza de 70 mil a 80 mil novos processos.

O volume de informações é tão grande que gera um custo mensal de R$ 100  mil ao mês com armazenamento de dados.

A empresa Fornece sua tecnologia para integração ao sistema de gerenciamento de grandes empresas, para que possam ter mais dados sobre processos envolvendo a companhia e concorrentes a partir da plataforma. Com isso, podem analisar padrões sobre quais motivos têm gerado mais demandas na justiça e qualidade das linhas de defesa apresentadas, por exemplo.

O conteúdo também pode ser usado por advogados e pessoas leigas diretamente a partir do site da empresa.

Gratuitamente é possível abrir até cinco processos por mês e receber alertas para ter notícias sobre até três deles.

Também há pacotes de assinaturas mensais, que  partem de R$ 10,90 (plano do tipo permite abrir até 30 processos, por exemplo). Conforme aumenta o número de processos abertos ou monitorados, o valor aumenta.

O serviço foi lançado no segundo semestre de 2015.

Parte da empresa já trabalha no setor desde 2006, quando Camargo lançou o ClickJuris, um sistema de busca e monitoramento de palavras em diários oficiais, ainda sem as ferramentas de análise das informações e, por isso, mais simples do que o projeto atual. Camargo explica que a empresa trabalha para trazer os clientes de seu negócio anterior para o serviço lançado mais recentemente.

Marcus camargo, sócio da empresa DBJus (divulgação)

SEM ‘JURIDIQUÊS’

Outro projeto que tenta organizar o judiciário vem da empresa paulista Tikal Tech, também especializada em tecnologia para o segmento jurídico.

Ela lançou no início deste ano o serviço Seu Processo, que permite a pessoas leigas, a partir de nomes de pessoas e advogados, pesquisar processos em vários tribunais simultaneamente.

As buscas no serviço são feitas gratuitamente. A empresa possui planos pagos, com valores de R$ 9,90 a R$ 14,90 ao mês, para interessados em receber mensagens sempre que há alguma movimentação em processos escolhidos.

Para assinantes, a start-up oferece a possibilidade dde consultar advogados pela internet, para tirar dúvidas sobre o conteúdo dos processos encontrados.

Derek Odenkoven, presidente da Tikal, Tech, explica que a ideia é que profissionais independentes traduzam o “juridiquês”, porém sem dar palpites sobre o que deve ser feito, para não invadir o trabalho do advogado contratado pelo usuário do site.

Atualmente as questões são respondidas por advogados de escritório de um dos sócios da empresa. No futuro, poderão ser profissionais autônomos que ganham de acordo com o trabalho realizado, diz.

 

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Nova plataforma gratuita quer facilitar projetos de internet das coisas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/09/13/nova-plataforma-gratuita-quer-facilitar-projetos-de-internet-das-coisas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/09/13/nova-plataforma-gratuita-quer-facilitar-projetos-de-internet-das-coisas/#respond Wed, 13 Sep 2017 13:00:52 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=943 Uma nova plataforma aberta e gratuita para integrar dispositivos da internet das coisas pretende facilitar o desenvolvimento de novos projetos.

Chamada dojot, ela foi desenvolvida pelo CPqD, centro de pesquisa e desenvolvimento situado em Campinas.

Ela estará aberta para uso de empresas de portes variados (de grandes companhias a start-ups) e pesquisadores.

O dojot busca facilitar o trabalho com diversos dispositivos que se comunicam a partir de três diferentes protocolos de programação usado com frequência no mercado:
MQTT, HTTPs e CoAP.

As informações coletadas pelos dispositivos são apresentadas em interfaces gráficas para serem compreendidas por profissionais que não sejam especialistas em programação.
A plataforma também traz ferramentas para análises de dados estruturados e não estruturados

“O objetivo principal é permitir a quem vai desenvolver a aplicação se preocupar principalmente com o negócio. Questões como o protocolo do dispositivo, como ele se conecta e como organizar os dados serão resolvidas pela plataforma”, diz Maurício Casotti, gerente de negócios do CPqD.

O acesso ao dojot é feito a partir deste link. O site possui tutoriais em vídeo.

A expectativa do CPqD é ter retorno com o projeto a partir do oferecimento de serviços complementares aos usuários. A instituição pode se tornar prestadora de serviços de manutenção de redes para clientes, por exemplo, explica Leonardo Mariote, diretor de desenvolvimento tecnológico do CPqD.

O projeto tem financiamento do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações, do Ministério da Ciência e Tecnologia), de cerca de R$ 3 milhões a serem investidos em três anos.

O lançamento da dojot aconteceu no IoT Latin America, evento realizado nesta semana em São Paulo.

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Para incentivar economia, empresas desenvolvem apps que mostram consumo de luz em tempo real https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/08/29/para-incentivar-economia-empresas-desenvolvem-apps-que-mostram-consumo-de-luz-em-tempo-real/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/08/29/para-incentivar-economia-empresas-desenvolvem-apps-que-mostram-consumo-de-luz-em-tempo-real/#respond Tue, 29 Aug 2017 18:09:31 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=897 As empresas HomeCarbon e Ambar querem que mais consumidores levem a sério a questão do consumo consciente de energia.

As duas vêm desenvolvendo sistemas que permitem a consumidores acompanhar, em tempo real, qual seu gasto parcial para o mês a partir de aplicativo para celular.

A HomeCarbon chegou a essa ideia como resultado da experiência da empresa prestando serviços a concessionárias de energia, levando consultorias para consumidores de baixa renda com o objetivo de diminuir o gasto de luz.

Rodrigo Lagreca, sócio da empresa HomeCarbon Bruno Todeschini/Divulgação)

 

Segundo Rodrigo Lagreca, 46, sócio da HomeCarbon, apesar de resultados positivos, ele chegou a conclusão de que uma ferramenta que desse controle real ao consumidor sobre seus gastos aumentaria a economia feita por ele.

“Hoje, você consome energia e só recebe a conta no final do mês. Se eu mudar o tempo do meu banho, só verei o resultado disso quando a conta chegar. Isso desincentiva o consumidor”, explica.

Para viabilizar a leitura dos gastos em aplicativo, a empresa observou dispositivos que se conectam ao relógio de luz das casas já presentes no mercado e os simplificou, para que ficassem mais baratos.

“Todos os medidores disponíveis no mercado são caros, pois tem uma série de funcionalidades, como tela de cristal líquido, monitor touch screen, interface gráfica, que não são necessários para o que fazemos.”

Ele espera que, para concessionárias (que compram em lotes maiores do que consumidores finais), os aparelhos sejam vendidos a valores próximos de R$ 50. Também pretende vender diretamente a pessoas interessadas.

Sobre o motivo de empresas se interessarem por uma ferramenta que, no fim, irá diminuir a conta que os consumidores pagam, Lagreca explica que as empresas têm como objetivo reduzir a inadimplência de consumidores que acabam gastando mais do que sua capacidade de pagar, explica.

Ele espera ter as primeiras unidades instaladas, a partir de programa piloto, em dois meses.

Sua empresa conta com 20 profissionais e realizou o desenvolvimento do projeto com apoio de serviços do Senai.

 

Agente da HomeCarbon orienta consumidora de Sete Lagoas (MG) (Laudiane Lira/Divulgação)

 

CONSTRUÇÃO INTELIGENTE

Já o projeto da Ambar insere o medidor de gastos no app dentro de um kit que inclui painéis de geração de energia solar e lâmpadas de led.

A empresa fornece tecnologia e padroniza processos do setor, especialmente no mercado atendido pelo programa Minha casa, Minha Vida.

Há um ano e meio, a companhia vem testando processo de instalação elétrica para as casas que incluem o kit geração, iluminação econômica e monitoramento.

Para isso, fez um projeto piloto de um ano, junto a consultoria EY e a USP, com 120 famílias nas cidades de São Paulo, Santa Bárbara do Oeste (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo Bruno Balbinot, 34, presidente da empresa, o aumento de preços que a instalação do kit traz (de R$ 3.000 a R$ 7.000) é compensado pela redução na conta de luz.

“A parcela da casa sobe R$ 30 e a conta de luz cai R$ 70”, diz.

 

Instalação de painel solar de kit da Ambar em empreendimento do Grupo Pacaembu (Divulgação)

 

Como as casas da vizinhança devem ter a mesma tecnologia instalada, também será possível fazer comparações entre o consumo de energia delas e avisar os que gastam muito de que seu uso está acima da média, diz.

O desenvolvimento de imóveis com o sistema depende da contratação da Ambar pelas construtoras responsáveis pelo projeto.

A empresa espera que mais 100 casas e 300 apartamentos comecem a ser desenvolvidos com a tecnologia ainda neste ano nas cidades de Franca (SP) e Santa Bárbara do Oeste.

A companhia faz parte do grupo de empresas apoiadas pela Endeavor, organização que atua com empreendedoreismo de alto crescimento.

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Ambev busca inovação no consumo de cerveja em maratona de 24 horas com empreendedores https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/07/27/ambev-busca-inovacao-no-consumo-de-cerveja-em-maratona-de-24-horas-com-empreendedores/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/07/27/ambev-busca-inovacao-no-consumo-de-cerveja-em-maratona-de-24-horas-com-empreendedores/#respond Thu, 27 Jul 2017 19:40:17 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=777 A Ambev vai buscar ideias inovadoras para seu negócio em uma maratona de 24 horas de trabalho com empreendedores.

O evento acontecerá nos dias 5 e 6 de agosto (sábado e domingo) no Cubo (rua Casa do Ator, 919), espaço para start-ups e eventos mantido pelo banco Itaú e pelo fundo Redpoint eventures.

A companhia oferece vagas para 100 participantes. As inscrições devem ser feitas no site www.ambev.com.br/hackathon até o dia 30 de julho.

Durante a maratona, eles irão se dividir em grupos para, seguindo discussões e cronograma proposto pela Ambev, apresentar formas de melhorar a experiência do consumidor de cerveja.

Entre as atividades estarão momentos para programação de serviços e visitas a bares e conversas com clientes para confirmar a validade de ideias desenvolvidas.

Luiz Henrique Gondim, diretor de TI da Ambev, diz que projetos do tipo oferecem a empreendedores a possibilidade de usar sua vontade de criar coisas novas para a solução de desafios do dia a dia das empresas.

Ele explica que participantes podem se inscrever individualmente ou em grupo. O segundo caso é indicado para os que já tiverem alguma ideia em desenvolvimento e queiram aprimorá-la no evento.

A equipe ganhadora receberá R$ 10 mil em premiações e, caso decida seguir com o projeto desenvolvido nos dias, poderá usar espaço em escritórios de coworkings (compartilhados com outras empresas) por seis meses.

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Inteligência artificial é usada para identificar potencial de novas empresas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/12/09/inteligencia-artificial-e-usada-para-identificar-potencial-de-novas-empresas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/12/09/inteligencia-artificial-e-usada-para-identificar-potencial-de-novas-empresas/#respond Fri, 09 Dec 2016 18:07:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=495 Empreendedor responde a questões feitas por máquina em competição de start-ups promovida pela Telefónica em Valência (divulgação.)
Empreendedor responde a questões feitas por máquina em competição de start-ups promovida pela Telefónica em Valência (reprodução.)

Descobrir qual start-up terá sucesso e qual empresa tem mais chances de fracassar entre as milhares  de companhias iniciantes buscando recursos é uma tarefa que envolve muito trabalho de investidores e gestores de fundos de capital de risco.

E, mesmo após rigorosa análise, os mais experientes desses especialistas não estão imunes a erros de avaliação.

Com o objetivo de diminuir as falhas do processo e dar a ele mais agilidade, a inteligência artificial começa a ser testada como forma de melhorar os resultados dessa filtragem.

Nesta sexta-feira, a empresa norte-americana BigML, especializada em desenvolver plataformas no segmento de inteligência artificial,  em parceria com a Telefónica e a Vivo farão uma competição que avaliará o potencial de quatro empresas iniciantes. Para isso, vão usar uma máquina inteligente, que roda o software PreSeries , desenvolvido pelas companhias.

Os competidores farão uma apresentação de suas ideias para o público e a máquina em poucos minutos. Em seguida, o computador faz perguntas curtas, a partir de voz artificial, como “Qual valor a companhia já recebeu em investimentos?” e “Quantos anos de experiência o fundador teve como presidente de empresa?”, por exemplo.

As questões são respondidas em voz alta e as informações  identificadas pelo aparelho, que dá uma nota indicando o potencial da empresa.

A empresa melhor pontuada na competição desta sexta-feira ficará seis meses na aceleradora Wayra, da Telefónica, onde receberá ajuda para desenvolver seus projetos. Dependendo de avaliação durante esse período, a companhia pode receber US$ 50 mil em investimento do grupo.

É a terceira vez que o sistema é usado em competições do gênero promovidas pela Telefónica. Outras edições ocorreram em Boston (EUA) e Valência (Espanha).

ESTATÍSTICA

 

Francisco Martin, presidente da BigML, diz que o software de sua empresa compara as informações de cada start-up que analisa com dados e histórico de outras milhares de companhias.

A partir dessa base de dados, o sistema analisa centenas de variáveis e como elas impactam as chances de sucesso. Entre os pontos considerados estão questões como o número de fundadores, suas formações, mercado em que querem atuar e a quantidade de empresas investidas nele,

Segundo Martin, é comum que a intuição humana seja tendenciosa e inconscientemente enviesada no momento em que analisa um projeto, levando em conta questões não tão relevantes, como as conexões que o empreendedor tem e quem o indicou.

Martin diz acreditar que sua tecnologia trará desconfiança de muitos no início, mas, com o passar do tempo, pode se tornar algo natural.

“É como quando surgiram as calculadoras. Era comum desconfiar e refazer as contas na mão para ter certeza de que a máquina estava certa.”

Além disso, diz Martin, máquinas dotadas de inteligência artificial tendem a se tornar cada vez mais eficientes com o passar do tempo.

“Elas podem identificar quando fazem algo errado e aprendem para não repetir o erro. Nós, humanos, podemos repetir um erro mais de uma vez.”

 

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Robô leva conteúdo e mensagens de motivação para empreendedores da periferia https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/10/18/robo-leva-conteudo-e-mensagens-de-motivacao-para-empreendedores-da-periferia/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/10/18/robo-leva-conteudo-e-mensagens-de-motivacao-para-empreendedores-da-periferia/#respond Tue, 18 Oct 2016 23:10:34 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=381 Um novo “chatbot” (robô que conversa a partir de mensagens de texto, geralmente  em redes sociais) começou a funcionar na semana passada para dar a motivação que falta para jovens da periferia começarem suas carreiras empreendedoras.

 

O Deco, criado pela Fundação Telefónica, pode ser encontrado a partir do aplicativo Messenger, do Facebook. Ele dá acesso a 10 vídeos com depoimentos de jovens empresários de São Paulo, moradores de Campo Limpo, Taboão da Serra, Grajaú, Capão Redondo, Jardim Ângela, Vila Santa Inês e República.

Eles possuem negócios em setores como gastronomia, tecnologia, moda, cerâmica, educação e jornalismo.
Para conseguir acessar o conteúdo, é preciso buscar por “Deco Pense Grande” no Messenger e iniciar uma conversa com ele.

Michele Fernandes, criadora da loja virtual Boutique de Krioula, gravou depoimento para o Deco (Reprodução)
Michele Fernandes, criadora da loja virtual Boutique de Krioula, gravou depoimento para o Deco (Reprodução)

O robô irá guiar o usuário pela sequência de vídeos  Ao final, direciona o usuário para o site da Fundação Telefónica, com mais informações sobre empreendedorismo e projetos da instituição.

Américo Mattar, presidente da Fundação Telefônica, diz que a escolha dos protagonistas dos vídeos, empresários de origem semelhante a dos jovens com os quais a instituição quer se comunicar, permite a quebra do mito de que empreendedorismo é só para ppoucos, aqueles que nascem ricos e com maiores facilidades.

Mattar afirma que a opção pela plataforma do Messenger aconteceu pelo fato de os jovens estarem muito habituados a troca de mensagens pelo celular em seu dia a dia.

Ele diz que o robô será divulgado principalmente via redes sociais. A meta da fundação é que 50 mil jovens vejam ao menos sete vídeos até o final do ano.

ETECs

Além dos vídeos, a Fundação telefónica também está levando informações sobre empreendedorismo para alunos de Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo.

A partir deste mês, estudantes de cinco unidades participam de projeto-piloto, quatro delas na capital paulista e uma em Jundiaí.

Além de capacitar os jovens em aptidões básicas para empreender, a iniciativa contemplará mentoria de especialistas para desenvolver projetos sociais de base tecnológica a ser realizada até fevereiro de 2017.

As atividades serão extra-curriculares e oferecidas a 20 alunos em cada escola, dos cursos de administração, logística, química, agropecuária, eletrônica, eventos, nutrição e informática.

Serão realizados 20 oficinas presenciais, mentoria presencial e virtual, visita técnica de especialista em tecnologia,  encontros on-line e dois grandes eventos. O projeto vai até fevereiro de 2017.

As unidades por onde o projeto vai passar serão ETEC Uirapuru, ETEC Zona Leste, ETEC Pirituba, ETEC Parque Belém e ETEC Benedito Storanni (Jundiaí).

 

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Novo portal indica aplicativos baratos e fáceis de usar para empresário sem tempo https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/08/16/novo-portal-indica-aplicativos-baratos-e-faceis-de-usar-para-empresario-sem-tempo/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/08/16/novo-portal-indica-aplicativos-baratos-e-faceis-de-usar-para-empresario-sem-tempo/#respond Tue, 16 Aug 2016 14:47:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=233 Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) indica que quase metade dos jovens empresários do varejo (49,7%) não adotam inovação em seus negócios.

O motivo mais citado pelos que não inovam foi a falta de tempo, apontada  por 34,0% deles.

Foram entrevistados, por telefone e pessoalmente, 788 empresários com idade entre 18 e 34 anos. Os dados completos do estudo serão divulgados nesta quarta-feira (17).

Levando em conta esse contexto e com o objetivo de aumentar o uso de novas ferramentas por este público, a CDL Jovem (braço da CNDL dedicado ao empreendedorismo) lança nesta semana o portal Inova Varejo, que lista as 50 melhores ferramentas para esses empreendedores.

Os critérios para a escolha foram baixo custo, potencial de geração de negócios e facilidade de uso.

A lista está disponível em http://inovavarejo.org.br.

Nela, aparecem serviços como softwares de gestão Nibo), de armazenamento e envio de arquivos (Dropbox e One Drive), aplicativos de atendimento (Me atende) e de divulgação (Guiato).

Eles estão distribuídos nas categorias Administração, Atração, Exposição, Retenção de Clientes e Vendas e Pagamentos.

Para chegar aos serviços indicados, foram avaliados 300 ferramentas.

PREFERÊNCIAS

no dia a dia das empresas, as tecnologias mais usadas são as de comunicação, como redes sociais (83,3%) e programas de mensagens instantâneas (79,9%), indicou o estudo da CNDL.

Por outro lado, muitas ferramentas úteis ainda são utilizadas por menos da metade desses empreendedores.

Programas para venda e geolocalização são usados por 29,3%) desses empresários. Já programas de armazenamento na nuvem e de partilha de arquivos estão no cotidiano de 45,4% deles.

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