Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Startups têm até dia 20 para se candidatar a financiamento coletivo de R$ 2 milhões https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/05/15/startups-tem-ate-dia-20-para-se-candidatar-a-financiamento-coletivo-de-r-2-milhoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/05/15/startups-tem-ate-dia-20-para-se-candidatar-a-financiamento-coletivo-de-r-2-milhoes/#respond Tue, 15 May 2018 15:33:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1253 O site de financiamento coletivo de startups EqSeed está selecionando 10 empresas para captar investimento de valor de R$ 300 mil a R$ 2 milhões no segundo semestre deste ano.

No modelo adotado pela EqSeed, chamado de equity crowdfunding, as empresas ficam com seus projetos disponíveis na plataforma de financiamento para receberem investimento de interessados na compra de ações de novatas.

As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas pelo site.

A EqSeed espera receber 1.000 candidaturas para o processo seletivo.

Greg Kelly, fundador da EqSeed, diz em nota que a plataforma já recebeu mais de 2.000 candidaturas de interessadas em receber investimentos e aprovou apenas 18.

Isso porque a plataforma busca fazer uma curadoria das empresas que considera melhores para os investidores que passam pelo site.

A empresa afirma ter 12 mil investidores cadastrados para aplicar nas startups.

A CVM regulamentou o financiamento coletivo a partir da compra de ações de empresas pela internet em 2017.

Pelas regras, companhias com faturamento anual de até R$ 10 milhões podem usar esse tipo de captação para levantar até R$ 5 milhões.

O investimento em companhias novatas pode gerar bons retornos, caso alguma das companhias tenha sucesso, mas é de alto risco. Antes de investir, é preciso considerar que companhias que adotam novos modelos de negócios têm grandes chances de verem seus produtos não serem bem aceitos pelo mercado.

A dica para quem quer usar plataformas do tipo é dedicar apenas uma parte pequena do patrimônio em startups e diversificar o investimento em várias empresas do tipo.

 

Greg Kelly, sócio do site de financiamento coletivo EqSeed (divulgação)
Greg Kelly, sócio do site de financiamento coletivo EqSeed (divulgação)

 

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Investimento-anjo no Brasil avança 9% em 2016, mas ritmo de crescimento diminui https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/06/28/734/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/06/28/734/#respond Wed, 28 Jun 2017 17:37:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=734 O investimento-anjo feito no Brasil cresceu 9% no ano passado e chegou a um total de R$ 851 milhões.

Apesar do avanço, houve uma desaceleração no nível de crescimento dessa modalidade de investimento, feito por pessoas físicas em companhias inovadoras em estágio inicial. Em 2015, o crescimento havia sido de 11%.

Os dados são de levantamento da Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que busca o fomento desse tipo de investimento.

Cassio Spina, presidente da organização, avalia o número como bom, apesar de ver sinais de alerta.

em sua avaliação, o investimento-anjo segue crescendo mesmo na crise por depender mais de cenários de longo prazo do que do desempenho atual da economia.

“Investimos em inovação, que cria novos mercados e não depende da conjuntura econômica”, diz.

Por outro lado, a perda de vigor no crescimento é avaliada por Spina como reflexo de uma taxa de juros alta durante o ano de 2016 (no qual a Selic esteve em 14,25% ao ano), o que torna aplicações conservadoras em renda fixa mais atraentes a potenciais investidores-anjo do que a aposta arriscada em start-ups.

Além disso, a crise econômica reduz o patrimônio disponível de muitos que poderiam investir avalia Spina. Isso porque parte dos investidores são empresários, que precisaram dedicar mais recursos aos seus negócios principais, e parte executivos, que tendem a estar mais receosos de perder suas posições no mercado.

De 2015 para 2016, houve queda no número de investidores-anjo que colocaram recursos em start-ups. Foram 7.070 no ano passado e 7.260 em 2015.

Cassio Spina, fundador e presidente da Anjos do Brasil (divulgação)

Segundo Spina, ainda há muito espaço para crescimento do investimento anjo no país. Ele compara o valor que é investido no Brasil com o dos EUA, de US$ 21 bilhões (cerca de R$ 69 bilhões), e diz que o Brasil deveria chegar a ao menos 10% desse montante.

Como alternativa para fomentar o mercado, ele defende isenções de imposto de renda para os ganhos do investidor no momento em que a companhia é vendida e possibilidade de desconto no imposto de renda de parte do valor aplicado em start-ups.

“A ideia não é que o investidor invista só metade e fique com o resto do dinheiro, mas que ele invista o dobro, em vez de deixar o capital aplicado na renda fixa.”

Em 2016, o setor comemorou nova legislação para o investimento-anjo, que diminuiu as chances de quem investe ser responsabilizado por passivos de start-ups caso o projeto escolhido não dê certo.

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