Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Nova empresa do setor imobiliário quer substituir corretor por relação direta com proprietário https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/nova-empresa-do-setor-imobiliario-quer-substituir-corretor-por-relacao-direta-com-proprietario/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/nova-empresa-do-setor-imobiliario-quer-substituir-corretor-por-relacao-direta-com-proprietario/#respond Mon, 26 Aug 2019 15:00:21 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/Luciano-Amado-320x213.png https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1545 Uma nova startup do setor imobiliário chegou ao mercado com o discurso de que quer assumir as atividades realizadas pelos corretores.

Criada pelo executivo Luciano Amado, com 18 anos de trabalho nessa área, a Hubbers propõe trocar a comissão paga aos profissionais por uma mensalidade paga a ela pelos clientes que anunciam seus imóveis para venda.

O preço varia de R$ 128 e R$ 198 por mês. Se a venda acontecer em até 90 dias, o cliente paga seis mensalidades.

A startup faz imagens do imóvel cadastrado para que interessados possam conhecê-lo virtualmente em vídeos 3D. Também estimula a interação direta entre proprietário e comprador e a assinatura da proposta de venda online.

 

A empresa busca dar sugestões de preços para os imóveis usando ferramenta de inteligência artificial que analisa propostas anunciadas na internet. “Queremos dar autonomia ao cliente.”
Amado diz que, de sua experiência como dono de imobiliária, ficou a percepção de que, na maioria das vezes, a relação entre clientes e corretores é ruim. Por isso, as pessoas não veriam valor em pagar 6% do valor das vendas para eles.

A proposta da empresa lembra a do Quinto Andar, startup que já recebeu mais de R$ 250 milhões em investimento.

O empresário diz que, mesmo havendo outra empresa no setor muito bem capitalizada, há espaço para a Hubbers pelo fato de elas trabalharem em segmentos diferentes —O Quinto Andar é especializado em aluguel.

Além disso, o Quinto Andar trabalha com rede de corretores parceiros para trazer imóveis e cobra comissão após o aluguel. O mais próximo que a Hubbers fará disso será parceria com licenciados, pessoas que trazem imóveis pela plataforma e ficam com 30% da mensalidade paga pelos anunciantes.

Com operação lançada neste semestre, a Hubbers tem cerca de 200 imóveis cadastrados.

A startup começou com investimento próprio do sócio. Mais tarde, Amado captou R$ 800 mil de investidores para expandir seu negócio. Ele busca mais recursos para aplicar na divulgação de seu serviço.

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Aplicativo permite alugar vagas de carro desocupadas pela internet https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/14/aplicativo-permite-alugar-vagas-de-carro-desocupadas-pela-internet/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/14/aplicativo-permite-alugar-vagas-de-carro-desocupadas-pela-internet/#respond Tue, 14 May 2019 15:00:48 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/Foto-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1479 Os sócios da UnPark querem fazer das vagas que passam a maior parte do tempo desocupadas na garagem uma fonte de receita para pessoas e empresas, enquanto lucram e diminuem o preço de estacionar na cidade.

Pelo aplicativo da startup, proprietários desses espaços podem cadastrar no site os horários em que as vagas ficam vazias para que sejam encontradas, também online, por quem precisa parar o carro.

Samantha Barbieri, uma das sócias da empresa, explica que é possível tanto usar o serviço para achar uma vaga de imediato como também combinar aluguéis mensais, caso de quem sempre quer parar no mesmo lugar perto da escola ou do trabalho.

A startup também busca fazer negócios com empresas, abrigando suas frotas de veículos e até de patinetes elétricas em vagas indicadas online.

Quando a vaga é oferecida por pessoa física, o sistema da Unpark calcula o preço a ser cobrado, definindo valor que fica de 25% a 50% abaixo do que a média cobrada na região.  Empresas podem definir o valor.

“Olhamos para a cidade com a visão de que qualquer espaço ocioso pode gerar renda”, diz.

Para ganhar confiança, a startup permite que, no caso das vagas que ficam dentro de um condomínio residencial, é possível que seja adotada a modalidade “Visitante”, na qual a vaga é alugada online apenas para pessoas indicadas por outro morador do prédio.

Conforme os moradores se habituam com a plataforma, a ideia é que liberem o uso integral do serviço para que qualquer pessoa possa alugar via aplicativo, diz Michele D’Ippolito, também sócio da startup.

O controle dos acessos de quem veio só estacionar passa então a ser feito pelo porteiro do condomínio, também munido de aplicativo.
A companhia também oferece em seu aplicativo vagas em estacionamentos tradicionais. A ideia é que essas empresas usem a plataforma como um canal de divulgação, explica

Atualmente a UnPark tem 2.000 vagas cadastradas em São Paulo.

A companhia foi aberta em julho de 2018 com investimento de R$ 600 mil. Conta com nove pessoas, incluindo equipe de desenvolvimento, vendas e marketing.

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Startup espera crescer vendendo bolos de confeiteiros pela internet https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/04/25/startup-quer-crescer-vendendo-bolos-de-confeiteiros-pela-internet/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/04/25/startup-quer-crescer-vendendo-bolos-de-confeiteiros-pela-internet/#respond Thu, 25 Apr 2019 14:15:10 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/04/bolo-320x213.jpeg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1440 A startup Vem de Bolo quer ser referência na internet para confeiteiros e também para quem quer dar uma festa.

Em seu site, lançado em dezembro, a companhia oferece um portal em que os clientes podem encomendar bolos de confeiteiros cadastrados no serviço.

São opções como bolo de cenoura orgânico, brigadeiro bicho de pé belga e cheesecake de goiabada, cada uma com indicação de preço, quantas pessoas serve e tempo de entrega.

Pedro Santelmo, um dos criadores da startup, afirma que o setor em que a empresa atua é formado principalmente por empreendedoras informais e que, por isso, enfrentam grandes desafios para seu crescimento.

O principal, em sua avaliação, é a dificuldade de conseguir clientes de fora da rede de contatos de quem faz o bolo, formada por familiares e amigos.

Em relação ao consumidor, Santelmo diz que a busca por produtos menos industrializados tem crescido, porém encontrar bons confeiteiros dá trabalho, por não existirem canais próprios para encontrá-los.

O site serviria então para unir as duas pontas, segundo o empresário.

Santelmo diz que um indicador do interesse do consumidor pelos bolos está na proliferação de redes de lojas e de franquias especializadas neles nos últimos anos. Porém afirma que atua em nicho diferente, pois, enquanto o comércio de rua com seus bolos em estilo caseiro  serviria principalmente para o consumo do dia a dia, o site quer vender bolos mais elaborados,.

Para disponibilizar os bolos na Vem de Bolo, os confeiteiros pagam 12% sobre o valor das vendas fechadas.

Cada um deles pode definir quanto vai cobrar, o tempo que precisa para assar a massa e deixar tudo pronto e como fará a entrega.

Os boleiros são avaliados antes de serem incluídos na plataforma e existe uma fila de pessoas que querem vender ali. A meta da empresa é terminar o ano com 60 boleiros no site.

 

 

Pedro Santelmo, sócio da empresa Vem de Bolo (divulgação)

O projeto foi criado dentro da consultoria de inovação Play Capital, da qual Santelmo era consultor. Agora a consultoria, que aposta também em outras startups, é uma das investidoras da iniciativa.

A startup possui parceria com a Nestlé, que permite aos confeiteiros comprar ingredientes com desconto nas lojas da empresa. A multinacional também oferece treinamentos para eles.

Segundo José Pereira Júnior, gerente de inovação da Nestlé,
a iniciativa interessou a companhia por ser uma forma de fomentar o empreendedorismo no segmento de atuação dela.

A Vem de Bolo permite compras em áreas das regiões Sul e Oeste de São Paulo. Deve abranger toda a cidade até o final do ano, segundo seu fundador.

 

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Empresa quer alugar salas de aulas ociosas em faculdades https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/04/24/empresa-quer-alugar-salas-de-aulas-ociosas-em-faculdades-a-partir-da-internet/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/04/24/empresa-quer-alugar-salas-de-aulas-ociosas-em-faculdades-a-partir-da-internet/#respond Wed, 24 Apr 2019 15:00:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1435 De uma conversa com profissional do almoxerifado de uma faculdade, o empresário do setor imobiliário Roberto Miozzo, 50, teve a ideia para criar a startup InSpace.

Ele conta que, em visita a faculdade que era sua cliente, o funcionário da escola se queixou da tristeza de ver que o espaço ficava quase vazio durante o dia —a maioria das aulas aconteciam no período noturno.

Miozzo levou o tema para o vice-presidente de um grande grupo do setor, propondo uma parceria a partir da qual o grupo disponibilizaria as salas de aula quando estivessem vazias para o empreendedor alugar a partir da internet, em modelo de negócios parecido com o adotado pelo Airbnb.

 

O empresário Roberto Miozzo, criador da startup Inspace (divulgação)

Segundo o empresário, já foram feitas locações de espaços para interessados em oferecer cursos, uma autoescola, coachs e empresas de recrutamento em busca de estudantes.

As solicitações de aluguel são avaliadas antes da confirmação. Não é permitido, por exemplo, oferecer um curso similar ao que a universidade já fornece.

É possível conseguir salas das – 8h às 17h de segunda a sexta-feira e das 8h às 12h no sábado.   O preço da diária parte de R$ 370.

“É um mercado que existia no mundo analógico, de forma desorganizada. A pessoa batia na porta da faculdade para tentar combinar o aluguel”, diz.

Miozzo afirma que os atrativos para quem aluga os espaços são a possibilidade de ter um ambiente para oferecer serviço com maior flexibilidade em relação aos dias de uso, menor custo e possibilidade de encontrar clientes entre os frequentadores da faculdade.

Segundo Miozzo, são oferecidos em seu site salas 12 mil salas localizadas em 140 unidades de ensino.

Para o futuro, Miozzo diz acreditar ser possível expandir sua startup para o mercado de escritórios e hotéis.

A startup, com produto lançado neste ano, intermediou 100 aluguéis e conta com seis pessoas, incluindo o sócio.

 

 

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Novo app faz ponte entre restaurante e garçom para contratação intermitente https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/12/07/novo-app-faz-ponte-entre-restaurante-e-garcom-para-contratacao-intermitente/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/12/07/novo-app-faz-ponte-entre-restaurante-e-garcom-para-contratacao-intermitente/#respond Fri, 07 Dec 2018 15:48:47 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/12/Walter-Vieira-1-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1397 Lançada em novembro, a empresa Closeer quer aproveitar o modelo de contratação intermitente, criado pela Reforma Trabalhista de 2017, para acelerar o recrutamento de profissionais em restaurantes.

Walter Vieira, 35, um dos sócios da startup, afirma que seu negócio tem como objetivo ajudar donos de empresas do ramo  a lidar com a alta rotatividade no setor e com eventos inesperados, como faltas de profissionais ou dias de demanda mais alta do que o normal.

Dois dos sócios da empresa atuam no setor de alimentação. Além de Vieira, que é programador, fazem parte da companhia Fernando Ferreira e Fábio Diomelli.

 

O serviço da Closeer permite chamar garçons, cozinheiros, seguranças e manobristas a partir de um aplicativo.

O dono do restaurante define o valor que quer pagar pelo dia de trabalho. Caso a proposta seja aceita por algum profissional cadastrado no serviço, a startup fica com 10% do valor.

A empresa também paga uma mensalidade de R$ 89,90 para ter acesso à plataforma.

Vieira diz que a startup permitirá que um contrato intermitente entre as partes seja assinado digitalmente.

Esse tipo de contrato é caracterizado pela ausência de jornadas fixas regulares.

O profissional é chamado de acordo com a necessidade do empregador e pode optar por atender ou não a convocação.

Caso o restaurante goste do profissional e queira contratá-lo em tempo integral no futuro, não há problema, diz Vieira. Dali em diante, a relação fica só entre profissional e empresa.

Questionado sobre uma possível piora no atendimento quando os garçons são chamados para temporadas curtas de trabalho, sem ter tempo de conhecer bem o restaurante e os clientes, Vieira diz acreditar que isso não será problema.

Segundo ele, os profissionais da plataforma devem ser jovens com capacidade de aprender rapidamente.

“Estamos entrando em um cenário em que aquele garçom mais velho, experiente por estar mais tempo no local, não é necessariamente a melhor pessoa para atender o cliente”, diz.

Recém-lançado, o serviço é testado nos restaurantes de um dos sócios.

Vieira afirma que buscará investimentos para acelerar a expansão da startup.

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Startup quer usar modelo freelancer da Uber para criação publicitária https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/12/03/startup-quer-usar-modelo-freelancer-da-uber-para-criacao-publicitaria/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/12/03/startup-quer-usar-modelo-freelancer-da-uber-para-criacao-publicitaria/#respond Mon, 03 Dec 2018 14:00:26 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/CROWD_Gabriel-Matias-CEO-e-Juan-Zaragoza-Diretor-de-Marketing-320x213.jpeg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1386 A startup Crowd quer usar modelo de contratação de autônomos parecido com o adotado pela Uber para produzir conteúdo publicitário.

A companhia, que atua como uma agência, criou plataforma digital para recrutar profissionais autônomos para os projetos que recebe de seus clientes.

Lançada em 2017, ela conta com 10 mil prestadores de serviços cadastrados nas áreas do design, mídia, conteúdo e tecnologia, diz Juan Zaragoza, 29, sócio e diretor de marketing da empresa.

Neto de José Zaragoza, fundador da agência DPZ e morto em 2017, ele diz que o modelo de trabalho proposto pela empresa se adequa às transformações que o mercado sofreu nos últimos anos.

o empresário afirma que, até o início dos anos 2.000, um departamento de criação com poucos profissionais conseguia atender a todas as demandas dos clientes, que eram sobretudo relacionadas à publicidade em mídia impressa, rádio e televisão.

 

O presidente-executivo da Crowd, Gabriel Matias (a esq.) e Juan Zaragoza, diretor de marketing (divulgação)

Com o avanço da internet e dos smartphones, as demandas se tornaram mais variadas o que tornou mais difícil para as agências ter expertise para atender todas as necessidades dos clientes, diz.

“Agora é preciso também entregar tecnologia. O cliente quer um projeto de aplicativo, de loja virtual, de conteúdo, de publicidade com palavras patrocinadas no Google”, diz.

A terceirização, segundo zaragoza, seria uma forma de lidar com a necessidade de ter diferentes perfis para cada projeto.

“Se eu fosse manter profissionais muito especializados, que dominam linguagens de programação muito específicas para alguns tipos de aplicativos, a conta não fecharia.”

No serviço da empresa, há duas formas de contratação.

Enquanto para projetos pequenos, como a criação de um logotipo, a plataforma da Crowd indica profissionais para cada solicitação e deixa que eles tratem diretamente com o cliente, há pedidos mais complexos que podem exigir até 30 profissionais, conta Zaragoza.

Nesse caso, uma pessoa da equipe da Crowd fica responsável por selecionar os freelancers que participarão do projeto e cuidar do gerenciamento das atividades, explica.

Também seguindo o modelo da Uber, os profissionais são avaliados por seu desempenho e tendem a receber mais trabalhos conforme estão bem rankeados.

Questionado sobre o risco de a relação da Crowd com os profissionais configurar um vínculo trabalhista, Zaragoza diz acreditar que as chances são pequenas.

“Eles trabalham da casa deles, na hora deles. Não entram aqui, não tem chefe, computador ou cadeira na empresa”, diz.

A companhia, com 20 funcionários, atende cerca de 100 clientes, segundo o empresário.

A startup levantou R$ 2 milhões com investidores para desenvolver seu serviço.

Entre os que apostaram na ideia estão Walter  Longo (ex-presidente do grupo Abril e presidente da Unimark) e  José Salibi Neto (Cofundador da HSM).

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Startup para alugar carro parado na garagem vai investir R$ 15 milhões em expansão https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/11/06/startup-para-alugar-carro-parado-na-garagem-vai-investir-r-15-milhoes-em-expansao/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/11/06/startup-para-alugar-carro-parado-na-garagem-vai-investir-r-15-milhoes-em-expansao/#respond Tue, 06 Nov 2018 15:00:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1357 A startup moObie vai investir R$ 15 milhões, recebidos de quatro investidores, para expandir serviço de aluguel de carros de pessoas físicas a partir de aplicativo.

Tamy Lin, 39, que criou a empresa após deixar cargo executivo na Smiles, conta que o serviço funciona em duas capitais, São Paulo e Curitiba, e outras 100 cidades.

A meta é chegar em mais oito ainda neste ano, incluindo Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis,, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.

São mais de 170 mil usuários e 7.000 carros cadastrados no serviço, conta a empresária, ressalvando que nem todos os veículos estão ativos no momento.

Tamy Lin, fundadora da startup de compartilhamento de carros moObie (divulgação)

Lin diz que, desde que A moObie começou a funcionar, em maio do ano passado, diminuiu a barreira que as pessoas tinham para usar o aplicativo.

Nele, proprietários cadastram veículos que ficam parte do tempo parados na garagem para ganhar uma renda extra os alugando para interessados.

Na outra ponta, quem precisa de carro por período curto pode reservar o veículo que quer pela internet, marcar hora para pegar as chaves e para devolvê-lo.

Lin explica que, na maioria das vezes, os carros são usados para viagens ou para atividades de lazer durante o fim de semana.

A meta agora é colocar mais serviços. A companhia vem testando opção em que o carro é entregue diretamente para quem o aluga por autônomos cadastrados na plataforma.

Por enquanto, 20 Corolas podem ser reservados no sistema delivery. A diária com entrega e devolução feita por parceiro sai por R$ 230 por dia.

A moObie conta com 30 profissionais e espera faturar R$ 3 milhões no próximo ano, movimentando R$ 15 milhões se considerado o valor que fica com proprietários que alugam pelo aplicativo. “Há um potencial enorme para crescer”, diz.

Segundo Lin, o desafio da empresa é trazer mais donos de carros para o serviço, para manter equilibrada a relação entre interesse por pegar emprestado e oferta de veículos.

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Engenheiro cria aplicativo para ajudar usuários que não sabem a quem seguir no Twitter https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/10/04/engenheiro-cria-aplicativo-para-ajudar-usuarios-que-nao-sabem-a-quem-seguir-no-twitter/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/10/04/engenheiro-cria-aplicativo-para-ajudar-usuarios-que-nao-sabem-a-quem-seguir-no-twitter/#respond Thu, 04 Oct 2018 14:00:27 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/Luiz-Felipe-Mayer1-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1353 Aficionado pelo Twitter, o engenheiro Luiz Felipe Mayer, 36, criou um aplicativo que, acredita, pode ajudar quem não sabe bem o que fazer quando entra na rede social.

Sua startup, o Academic Atlas, organiza mais de 10 mil perfis populares na rede social para facilitar a vida de quem quer escolher pessoas para seguir e, com isso, ver postagens interessantes em sua linha do tempo.

Segundo Mayer, é comum que quem tenta usar a rede não tenha paciência para encontrar perfis interessantes para acompanhar e, por isso, não receba conteúdo que o agrade, o que acaba afastando esse usuários.

“Isso inviabiliza o uso. Se a pessoa não segue ninguém, ela não tem tuíte para ler e não volta”, diz.

O projeto foi feito durante um ano junto ao amigo da época de faculdade Bernard Rocha e envolveu ficar trabalho por muitas madrugadas catalogando perfis, divididos em 13 listas e 13 sublistas.

Eles estão em grupos como política, artes e mundo acadêmico. Quem usa o Academic Atlas para descobrir novos perfis navega por elas, indica a região geográfica de interesse e  encontra listas formadas por perfis como os de políticos, veículos de mídia ou faculdades que pode acompanhar e seleciona os que deseja seguir.

Para garimpar as contas mais interessantes, Mayer usou uma lista de perfis verificados do Twitter (aqueles que, por sua relevância, recebem selo comprovando que são autênticos) e usou algorítimo para organizá-los em ordem de quantidade de seguidores. A partir daí, os mais acompanhados foram avaliados um a um.

Luiz Felipe Mayer, criador do aplicativo Academic Atlas (divulgação)

O empreendedor diz acreditar que o período eleitoral pode ajudar a trazer usuários para o Academic Atlas, principalmente interessados em seguir políticos que tragam opiniões diversas ao debate.

O serviço é gratuito. Mayer diz querer que ele cresça e chame atenção do próprio Twitter para uma futura parceria.

O engenheiro conta que é usuário do Twitter há uma década. A rede o ajuda tanto profissionalmente, para saber notícias que afetam o mercado financeiro internacional com agilidade, por exemplo, como também para acompanhar temas de interesse.

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Startups testam planos de assinatura para atendimento em clínica popular https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/08/startups-testam-planos-de-assinatura-para-atendimento-em-clinicas-populares/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/08/startups-testam-planos-de-assinatura-para-atendimento-em-clinicas-populares/#respond Sat, 08 Sep 2018 05:00:15 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/Blog-Emilio-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1324 Atentas ao crescimento acelerado das clínicas populares, startups já começam a experimentar planos mensais para quem quer ter acesso a atendimento médico com custo baixo.

Uma das ideias, desenvolvida pela Amparo Saúde, é oferecer assinaturas mensais com valor a partir de R$ 79,90.

Os planos da empresa dão direito a consultas por R$ 60, agendadas online, e a exames e vacinas a preço de custo –um exame de nível de colesterol, por exemplo, sai por R$ 1,50.

A companhia foi fundada por Emilio Puschmann, que trabalhou como executivo do Dr. Consulta, principal expoente do segmento de atendimento rápido e de baixo custo.

O empreendedor diz que, por cobrarem pouco por consulta, as clínicas populares costumam depender do faturamento que obtêm com exames para lucrar.

Isso tende a incentivar médicos a pedirem mais exames do que o necessário e aumenta os gastos dos pacientes, diz Puschmann.

Segundo ele, o modelo de assinatura garante uma forma de a empresa se sustentar sem enfrentar esse conflito de interesses.

O paciente que assina o plano da empresa também tem acesso a um aplicativo no qual pode se comunicar com um médico de família, um enfermeiro e um técnico de enfermagem que trabalham com ele para tirar dúvidas e resolver casos simples sem precisar ir até a clínica nem gastar com a consulta à tôa.

 

Emilio Puschmann, fundador da empresa Amparo Saúde (divulgação)

A empresa tem três clínicas próprias na cidade de São Paulo. Em geral, cada uma delas conta com sete especialistas, incluindo médico de família, oftalmologista, pediatra, dermatologista e ginecologista.

Foram investidos R$ 6 milhões na startup e ela está captando mais recursos.

Outra nova no setor, a Dandelin, criou um plano em que os custos do usuário do serviço são variáveis.

A companhia possui uma rede de médicos credenciados que disponibilizam horários de suas agendas para serem reservados via smartphone. Os profissionais recebem a partir de R$ 100 por atendimento.

Em vez de cada paciente pagar pelas consultas que faz, a startup soma o que foi gasto por todos e divide o valor entre eles todo mês.

Há um teto de R$ 100 para a mensalidade. Caso sejam agendadas muitas consultas e o uso do serviço leve a um custo maior do que esse, a empresa arca com o que faltar para pagar os médicos, explica Felipe Burattini, fundador da companhia.

Ele diz acreditar que dificilmente o preço atingirá o teto, pois seria necessário que todos os membros fizessem mais de uma consulta no mesmo mês.

A startup concentra suas operações no estado de São Paulo. Tem 1.400 pacientes e 400 médicos cadastrados.

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Nova rede de franquias troca lixo reciclável por produtos https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/04/nova-rede-de-franquias-troca-lixo-reciclavel-por-produtos/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/04/nova-rede-de-franquias-troca-lixo-reciclavel-por-produtos/#respond Tue, 04 Sep 2018 13:30:30 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/Da-esquerda-para-a-direita-Rodrigo-Jobim-Roessler-e-Rogério-Buhrer-diretores-da-Molécoola-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1318 Rodrigo Jobim Roessler, 45, acredita que a ampliação da reciclagem depende da escolha dos incentivos corretos para motivar mais consumidores.

Ele criou neste ano a rede de franquias Molécoola, que pretende levar consumidores a trocar seu lixo por pontos de um programa de fidelidade que dá direito a produtos variados.

As lojas são montadas em contâiners e equipadas com balanças e uma prensa. Um atendente, geralmente o próprio franqueado, fica responsável por avaliar se o lixo levado pelo consumidor é apropriado para reciclagem —eles não recebem material orgânico.

“Pensamos em fazer algo mais automatizado, mas vimos que precisaríamos de alguém para ser a interface com o consumidor e ajudar na educação dele. Muitos ainda conhecem pouco sobre reciclagem”, diz.

Segundo Rodrigo, uma família, caso traga todo o seu lixo para a loja, geralmente consegue de 300 a 500 pontos por mês.

 

Rodrigo Jobim Roessler (esq.), e Rogério Buhrer, diretores da Molécoola (divulgação)

 

É possível fazer trocas com a partir de 60 pontos, que dão direito a um sabonete. Um fone de ouvido custa  200 pontos e um cabo para celular 250 pontos.

A companhia possui aplicativo que indica onde estão os pontos de coleta de lixo reciclável, armazena os pontos e indica quantos são necessários para obter produtos.

A rede conta com duas lojas abertas em São Paulo, uma no Parque Burle Marx e outra no coworking Impact Hub. Outras três devem ser abertas neste mês e a previsão é terminar 2019 com 80.

Rodrigo conta querer levar a rede para locais de acesso fácil, como shoppings, supermercados, postos de gasolina e condomínios.

Também espera que membros de cooperativas de catadores sejam franqueados da rede. O investimento para iniciar uma unidade é de R$ 50 mil e ele diz que apoiará interessados em obter linhas crédito para começar a operação.

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