Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 ´É preciso unir ética e tecnologia, diz reitor de Stanford https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/20/e-preciso-unir-etica-e-tecnologia-diz-reitor-de-stanford/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/20/e-preciso-unir-etica-e-tecnologia-diz-reitor-de-stanford/#respond Tue, 20 Aug 2019 14:00:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1542 Reitor da escola de negócios da Universidade Stanford (EUA), centro de destaque na formação de empreendedores e executivos, o economista Jonathan Levin diz que as transformações tecnológicas atuais criam desafios éticos para os negócios e a sociedade.

Em entrevista ao blog durante sua primeira visita ao Brasil, ele apresentou suas impressões sobre o cenário de inovação no país.

Passaram pela universidade, localizada no Vale do Silício, na califórnia, fundadores de algumas das principais empresas de tecnologia do mundo, entre elas Google, HP e Cisco.

Plano de Negócios – Qual sua percepção sobre o mercado de startups no Brasil?

Jonathan Levin – É impressionante como em um prazo curto o ecossistema decolou e está florescendo em termos de capital, ideias e inovação. Minha impressão é que, em 10 ou 20 anos, o Brasil será um dos países mais interessantes para se iniciar uma empresa.

O que impulsiona esse avanço?

Uma população grande somada a uma cultura de resolução de problemas. E, em todos os lugares onde há um ecossistema de empreendedorismo, florescendo você precisa de capital para financiar empresas e talentos para construí-las. O Brasil possui as duas coisas e espero que esteja destinado a ter anos de crescimento econômico.

Qual sua percepção sobre o potencial da educação online?

Ela foi bem-sucedida em criar novas oportunidades de educação. Mais possibilidades para a pessoa ter um aprendizado continuado de um modo que não existia antes. Serve bem para atualizar habilidades e adquirir novas.

É preciso melhorar e aumentar a interação social e o engajamento que existe nela, a possibilidade de falar com colegas, interagir com professores. A tecnologia irá permitir um ambiente de aprendizado que vai além de ler na tela e clicar.

Também estamos usando o ensino online junto com o presencial. Você pode assistir parte da aula online e usar o tempo em sala para trabalhar em projetos em grupos de uma forma mais interativa. sempre haverá muito valor no ensino presencial. Algo em estar junto em determinado ambiente e formar relações sempre será importante. Uma das oportunidades da educação online é entender como é possível unir as coisas para se ter o melhor dos dois mundos.

Como as novas tecnologias vão mudar a educação e o conteúdo em sala de aula?

Penso que a resposta que as pessoas tendem a dar é que será preciso aprender mais sobre uso de dados e tecnologia. Isso é verdade. Nossos cursos de MBA possuem no primeiro ano aulas de ciência de dados.

Porém o que é ainda mais importante. é trabalhar As habilidades que serão mais requisitadas no futuro, que continuarão a ser as habilidades humanas, a capacidade de liderar, trabalhar em equipe. São habilidades muito mais difíceis de se automatizar, ao menos no futuro previsível. Estar preparado para ensinar como liderar um time, comunicar com pessoas, interagir, aí estará o valor da educação para os negócios.

Estamos em um bom caminho nas escolhas que azemos em relação ao uso da tecnologia?

Vivemos em um tempo com oportunidades incríveis. A informação está acessível em todo o mundo, para todos. Isso é transformador para bilhões de pessoas.

Mas vejo grandes desafios que temos agora.  A tecnologia está criando questões que ainda não aprendemos como pensar a respeito.

Uma delas é a privacidade. Quanto ela é importante para a sociedade em um mundo em que seu telefone pode te monitorar a todo momento e armazenar toda a conversa que você tiver? estamos confortáveis com isso?

E temos de pensar também no que acontece quando deixamos que os algoritmos tomem decisões no lugar das pessoas. Como vamos programá-los para decidir que notícias as pessoas veem, quem será contratado por uma empresa no processo seletivo?

O segundo grupo de questões tem a ver com o tamanho e a escala das empresas de tecnologia.

Uma das coisas boas de estar em Stanford é que esse é o lugar certo para discutir essas coisas,. Criamos o Instituto Stanford para pensar a respeito de algorítmos, dados e o futuro da inteligência artificial. Nossa perspectiva é discutir o potencial da tecnologia e como isso vai mudar a vida das pessoas. }É uma iniciativa que junta líderes de negócios, mas também cientistas da computação, advogados, filósofos, médicos, especialistas em educação.

Então a tecnologia deve ser discutida junto da filosofia em sala de aula?

Ética é uma grande parte do nosso programa. Quando você cria algorítmos, eles incorporam muitas questões éticas. O carro autônomo vai ter de tomar decisões éticas. Teremos de discutir quanto risco se está disposto a tomar no trânsito, por  exemplo.  São problemas que você não pode deixar só para os engenheiros.

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Reconhecimento facial de startup será usado em app de cadastro positivo https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/16/reconhecimento-facial-de-startup-sera-usado-em-aplicativo-de-cadastro-positivo/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/16/reconhecimento-facial-de-startup-sera-usado-em-aplicativo-de-cadastro-positivo/#respond Thu, 16 May 2019 13:00:31 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/DANNY-KABILJO_-baixa-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1484 A Quod, bureau de crédito criada pelos cinco maiores bancos com atuação no Brasil, usará tecnologias de reconhecimento facial em seus serviços para acesso ao cadastro positivo.

A companhia, que administra base de dados sobre crédito e pontualidade de pagamento de consumidores, fechou parceria com a startup brasileira FullFace, especializada nessa tecnologia.

Leonardo Carmona, diretor de segurança da informação da Quod, explica que o recurso será usado para confirmar a identidade dos consumidores que acessem os aplicativos da empresa, que serão lançados no segundo semestre.

Ele servirá para que consumidores optem por entrar ou sair do cadastro positivo, banco de informações sobre contas a prazo feitas pelo consumidor e pontualidade de pagamentos usado por Quod e suas concorrentes (Serasa, SPC Brasil e Boa Vista).

Pelo aplicativo, o consumidor também vai acessar sua nota de crédito, pontuação que ele recebe de acordo com seu comportamento financeiro e que é analisada na hora de buscar financiamento).

Os dados biométricos do consumidor serão obtidos pela Quod a partir de uma foto que ele tira quando usa o aplicativo pela primeira vez.

A partir daí, o reconhecimento de seu rosto a partir da câmera do celular passa a substituir sua senha de acesso.

Segundo Carmona, essa tecnologia é adequada por dar segurança de forma simples e eficiente.

“Tendo as informações do consumidor armazenadas com a gente, podemos fazer a experiência dele ser mais fácil, sem precisar revalidar toda a documentação dele toda vez que quiser fazer uma alteração”, diz.

carmona diz que a empresa avalia a possibilidade de oferecer serviços para que varejistas, a partir de câmeras e reconhecimento facial, autentiquem a identidade do consumidor, evitando fraudes na hora em que concedem empréstimos.

No ano passado, o SPC Brasil anunciou que passaria a oferecer esta ferramenta para lojistas.

DADOS PESSOAIS

 

Gustavo Mascarenhas, doutorando em direito pela USP, diz que esse tipo de tecnologia deve ganhar força por estar se tornando acessível, (pode ser usada em câmeras de segurança comuns) e ser mais eficiente na hora de identificar pessoas do que a análise de impressões digitais.

Em sua avaliação, a Lei Geral de Proteção de Dados, (sancionada em agosto do ano passado, abre espaço para o uso dessa informação quando  ela é feita em prol do consumidor.

Por outro lado, ela impõe limitações para usos nos quais ele pode ser prejudicado. Um bureau de crédito não pode, por exemplo, oferecer tecnologia para que um varejista saiba se um cliente está com o nome sujo quando ele entra na loja, o que, do ponto de vista estritamente tecnológico, seria viável, diz.

Renato Leite Monteiro, sócio do Baptista Luz Advogados, sugere cautela no compartilhamento de informações sensíveis, que possibilitem a identificação da pessoa.

O risco, na avaliação de Monteiro, é que os dados venham a ser usados para fins diferentes dos propostos.

Poderiam, por exemplo, ser solicitados por autoridades policiais, que vêm ampliando o uso de reconhecimento facial no Brasil e não estão sujeitas às mesmas restrições no uso de informações pessoais do que as empresas privadas.

“O compartilhamento generalizado dessas informações cria uma grande rede de vigilância a partir desses dados biométricos.”

Ele lembra que as informações pessoais solicitadas por empresas só podem ser usadas para a finalidade para a qual foram solicitados. Caso a companhia queira usá-los para outros negócios, necessitará de nova autorização, de acordo com a LGPD.

E, caso o uso dos dados não seja essencial para o fornecimento do serviço, é necessário dar ao cliente a possibilidade de acessá-lo sem fornecê-los, diz.

Danny Kabiljo, sócio da FullFace,  diz que a tecnologia usada pela empresa é segura pelo fato de ela não armazena imagens de pessoas em sua plataforma tecnológica.

Em vez disso, analisa 1.024 pontos do rosto da pessoa e os transforma em um código.

“Se, por qualquer motivo, alguém interceptar uma transação ou acessar a base de dados, não vai ver a foto de ninguém, vai ver apenas um número com 16 mil dígitos, a partir do qual não é possível chegar a foto.”

Os dados de clientes armazenados pela Quod serão usados apenas por ela, sem serem compartilhados com demais clientes da startup, afirma.

 

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Aquecido, setor de tecnologia para segurança chama atenção de startups e governos https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/06/aquecido-setor-de-tecnologia-para-seguranca-chama-atencao-de-startups-e-governos/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/06/aquecido-setor-de-tecnologia-para-seguranca-chama-atencao-de-startups-e-governos/#respond Mon, 06 May 2019 14:00:22 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/foto.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1466 O avanço de tecnologias digitais somado ao contexto de alta criminalidade e violência no Brasil manteve o setor de tecnologia para a segurança em crescimento e a procura de inovação, mesmo durante a crise econômica.

O setor cresceu 8% em 2018 e viu seu faturamento superar os R$ 6 bilhões, segundo a Abese, que reúne fabricantes, distribuidores e prestadores de serviço de segurança eletrônica. Para 2019, o avanço esperado é de 10%.

O interesse por produtos que possam auxiliar na segurança pública e privada tem atraído a atenção de grandes empresas e startups, que desenvolvem sistemas de reconhecimento facial, aplicativos para pedir socorro e aumentar a segurança em condomínios.

Selma Migliori, presidente da Abese, afirma que o setor passa por momento de otimismo, com mais de 90% das empresas com planos de oferecer algum produto novo neste ano.

Ela afirma ver interesse especial da parte do setor público, grande cliente potencial para ferramentas do tipo.

Nas eleições de 2018, o tema da segurança pública esteve entre os mais importantes, sendo uma das pautas principais do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Nessa direção, estados e municípios já testam tecnologias que podem adquirir no futuro.

A prefeitura de São Paulo conta, desde o ano passado, com sete drones, obtidos por meio de doação ou após apreensões da Receita Federal, equipados com câmeras e usados em tarefas variadas, como monitoramento de aglomerações e proteção a áreas de mananciais.

O coronel Rogério Vieira Peixoto, coordenador de tecnologia, logística e infraestrutura da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, diz que os drones permitem uma grande redução de custos por serem capazes de substituir helicópteros em muitos casos.

Segundo ele, a secretaria deve publicar em breve edital para a compra de mais 40 drones, para serem distribuídos pelas várias equipes da Guarda Civil Metropolitana, que será treinada para usar os equipamentos.

Para o futuro, Pacheco vislumbra a possibilidade de somar aos drones câmeras de alta precisão e sistemas com inteligência artificial capazes de reconhecer rostos, para ajudar na busca de desaparecidos e foragidos.

Ideia semelhante foi experimentada na cidade do Rio de Janeiro. Durante o Carnaval, foram espalhadas 34 câmeras pelo bairro de Copacabana a partir de projeto-piloto feito em parceria com a empresa de telefonia Oi.

O sistema usava inteligência artificial para reconhecer pessoas que estavam em cadastros de procurados e com mandado de prisão em aberto, segundo o coronel Mauro Fliess, coordenador de comunicação social da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

“Isso, aplicado em larga escala, vai contribuir de maneira substancial para a redução de criminalidade”, afirma.

Segundo ele, caso as informações da pessoa filmada não estivessem nos cadastros monitorados pelo sistema, ele não seria reconhecido.

Fliess diz que, graças aos alertas enviados pelo sistema a uma central de comando da polícia, foi possível prender 10 foragidos.

Ele se diz otimista com os resultados. Ele explica que serão feitos mais testes em diferentes contextos antes de o estado partir para a contratação de serviço do tipo.

O reconhecimento facial também já é adotado para a segurança privada. A empresa Haganá, que oferece serviços como os de vigilância e recepção, lançou no ano passado sistema que aciona catracas para liberar visitantes em prédios com a tecnologia.

Para tornar mais fácil o fornecimento da foto do visitante para o sistema, a companhia também disponibiliza uma assistente virtual que conversa pelo WhatsApp, dá informações e pede que ele tire uma “selfie”, que tem autenticidade verificada por quem fez o convite, conta Chen Gilad, presidente da empresa.

Segundo o executivo, o serviço tem como atrativo, além do aumento da segurança, a maior qualidade de atendimento ao visitante, redução de custos com profissionais.

 

STARTUPS
O setor de startups também já começou a olhar para o mercado de segurança pessoal.

No modelo de negócios criado pela Anjo 55, clientes podem contratar vigilantes para acompanhá-los em suas atividades pagando a partir de R$ 2,75 por minuto.

Fernando Braga, fundador da empresa, diz que, apesar de parecido com o que a Uber faz, existem diferenças nas formas de trabalho.

Em vez de atuar com profissionais autônomos, sua startup faz parcerias com empresas de vigilância já estabelecidas que fornecem os profissionais. O primeiro acordo fechado pela startup, com operação desde outubro, foi com a Gocil.

“Para um serviço desses, você não pode conectar o cliente com uma pessoa qualquer. É preciso que haja um treinamento, profissionais contratados.”

Segundo o empresário, a solicitação dos vigilantes por períodos curtos torna o serviço mais barato e acessível e evita que os clientes exponham muito de suas vidas para os profissionais, o que aconteceria em casos de relações mais longas, segundo ele.

Braga diz acreditar que qualquer pessoa que se sente insegura é uma potencial cliente de seu serviço, mas ele deve ser usado principalmente por quem quer pedir proteção a crianças e cônjuges.

Outra empresa, a Family 24h, propõe que seus clientes possam informar qualquer ocorrência de modo rápido e discreto, a partir de um pequeno botão de pânico que pode ser colocado no bolso desenvolvido pela empresa.

O equipamento usa sinais de celulares que estão por perto para enviar o alerta e a localização de quem o acionou para pessoas pré-cadastradas pelo usuário.

Para que o alerta seja enviado a partir do aparelho de terceiros, é preciso que o celular deles também tenha o aplicativo do Family 24h ou de um parceiro instalado, por isso, a startup busca se aliar com empresas de telecomunicações e serviços populares, explica Marcelo Hayashi, fundador da companhia.

“O grande problema de qualquer ocorrência é que você só consegue avisar as pessoas depois do evento. Queremos mudar isso, para você ter uma ajuda instantânea”, diz.

Entre as situações em que ele pode ser mais útil, segundo o empresário, está a prevenção da violência doméstica contra mulheres.

O botão de pânico é vendido pela empresa por R$ 99 e o usuário paga uma mensalidade de R$ 6,99 para ter acesso a todas as ferramentas do serviço.

Para condomínios, a startup Noknox criou sistema de comunicação entre moradores e porteiros que usa aplicativos no lugar de interfones.

Em vez de receber chamadas, os moradores passam a ver no aplicativo fotos da pessoa que deseja entrar. Dessa forma, segundo Venâncio, correm menos risco de autorizarem uma pessoa que se identifica com nome falso na entrada do prédio por engano, ou de um empregado deixar alguém que não tem autorização do morador subir.

Segundo Venancio, caso o índice de armamento aumente, devido à flexibilização da posse de armas definida pelo governo neste ano, sua solução será ainda mais importante, por evitar que conflitos aconteçam.

“Acreditamos que com esse movimento das pessoas se protegendo, aumenta a quantidade de possíveis sinistros e a prevenção pode ser ainda mais importante.”

Para os condomínios, a instalação do serviço é gratuita. Cada residência tem direito a usar o aplicativo em um aparelho e, para ter contas adicionais, paga anualidade de R$ 33. A startup é usada em cerca de 100 endereços.

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Aviso https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/03/19/aviso-2/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/03/19/aviso-2/#respond Tue, 19 Mar 2019 22:31:42 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1424 O blog Plano de Negócios dá uma parada durante as férias do jornalista Filipe Oliveira.

Voltamos com novas histórias sobre empreendedorismo a partir do dia 22 de abril.

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Investimento de pessoas físicas em startups cresce 16% em 2017 e se aproxima de R$ 1 bilhão https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/08/22/investimento-de-pessoas-fisicas-em-startups-cresce-16-em-2017-e-se-aproxima-de-r-1-bilhao/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/08/22/investimento-de-pessoas-fisicas-em-startups-cresce-16-em-2017-e-se-aproxima-de-r-1-bilhao/#respond Wed, 22 Aug 2018 18:46:37 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/Foto-Cassio-Spina-em-baixaresolução-por-Felipe-Spina-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1312 O investimento-anjo, feito por pessoas físicas em startups, cresceu foi responsável por levar R$ 984 milhões às companhias novatas de tecnologia brasileiras.

O dado, que aponta um avanço de 16% ano ano, foi divulgado nesta quarta (22) pela Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que reúne esses investidores.

Em 2016, o o crescimento foi de 9%.

Também houve aumento de 16% na quantidade de investidores que fazem esse tipo de aplicação.

Segundo a Anjos do Brasil, são 7.615 investidores do tipo no Brasil.  Em média, cada um investe por ano R$ 129 mil.

A organização aponta que mulheres representam apenas 10,1% desse grupo de investidores.

Cássio Spina, presidente da organização, atribuiu em nota o crescimento a maior segurança jurídica para quem investe nas startups que foi garantida por lei que entrou em vigor no ano passado d diminuiu os riscos de quem aplica recursos em startups, o que passou a afetar o setor no ano passado.

Antes, o investidor-anjo era considerado sócio da companhia e poderia ter de arcar com dívidas trabalhistas ou tributárias das empresas, caso elas não tivessem sucesso. Agora, ele fica fora da gestão da companhia, mas não compromete seu patrimônio em caso de insucesso das empresas, o que é comum em negócios iniciantes.

 

 

Cássio Spina, presidente da organização Anjos do Brasil (divulgação)

 

Além disso, os primeiros grandes casos de startups de sucesso no Brasil, entre elas a 99 (vendida para a Chinesa Didi Chuxing  após ser avaliada em US$ 1 bilhão, cerca de R$ 4 bilhões) e da empresa Nubank, que acumula grande volume de recursos aplicados, atrai mais investidores para o mercado, afirma Spina.

Outro ponto positivo destacado pela associação é a manutenção dos juros básicos da economia em 6,5% ao ano, patamar mais baixo do que nos últimos anos (em 2015, ela chegou a 14,25% ao ano).

A taxa menor leva à diminuição dos retornos da renda fixa, e, com isso, aumenta as chances de investidores apostarem em startups, uma opção mais arriscada, mas com potencial de retorno alto em caso de sucesso.

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Finep amplia programa para startups e quer investir até R$ 60 milhões em um ano https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/07/04/finep-amplia-programa-para-startups-e-quer-investir-ate-r-60-milhoes-por-ano/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/07/04/finep-amplia-programa-para-startups-e-quer-investir-ate-r-60-milhoes-por-ano/#respond Wed, 04 Jul 2018 11:30:58 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/Foto-Marcos-Cintra-320x213.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1276 A Finep, agência do governo responsável por investimentos em inovação, ampliou seu programa de apoio a startups.

Nesta terça (3), a agência lançou o edital para a segunda edição do Finep Startup, que vai selecionar novas empresas para receber até R$ 1 milhão em investimentos. Agora, o orçamento para investimentos anual  é de R$ 60 milhões, em vez dos R$ 50 milhões da edição anterior.

Poderão ser apoiadas até 60 companhias, em vez das 50 da última seleção. A escolha das startups acontece em duas etapas, a primeira no segundo semestre e a segunda em 2019.

São candidatas a receber os recursos companhias que faturam até R$ 4,8 milhões por ano e que já possuem produto inovador no mercado. A ideia da agência é suprir lacuna no mercado, que já oferece investimento-anjo (de pessoas s´físicas) ao redor de R$ 100 mil para negócios incipientes  e valores acima de R$ 1 milhão para companhias mais maduras.

 

O presidente da Finep, Marcos Cintra (divulgação)

 

 

Em vez de se tornar sócia da startup logo no momento da aplicação dos recursos, a Finep faz com as companhias escolhidas um contrato de opção de compra de ações.

Esse tipo de contrato dá a agência A opção de se tornar ou não sócia da empresa em prazo de três anos, prorrogáveis por mais dois.

Se a empresa for bem sucedida, a Finep se tornará sua acionista. Caso ela não dê certo, o que é comum em negócios iniciantes da tecnologia, a agência não arca com eventuais passivos que a companhia venha a ter.

As propostas devem ser enviadas até o dia 3 de agosto.

O primeiro edital do Finep Startup, de junho de 2017,  recebeu mais de 800 inscrições

A Finep informa estar em fase final de contratação de 15 empresas aprovadas na primeira rodada de seleção (que poderia terminar com até 25 aprovadas) e informa que iniciou em junho a visita técnica às 25 selecionadas na segunda seleção.

 

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Startup recebe R$ 3 milhões para desenvolver voos executivos compartilhados https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/06/14/startup-recebe-investimento-de-r-3-milhoes-para-vender-assentos-em-avioes-executivos/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/06/14/startup-recebe-investimento-de-r-3-milhoes-para-vender-assentos-em-avioes-executivos/#respond Thu, 14 Jun 2018 13:30:45 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/King-Air-B200-320x213.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1269 A empresa Flapper, que criou aplicativo que permite fretar viagens em aviões executivos e helicópteros, recebeu investimentos de R$ 3 milhões para ampliar seus negócios.

Para oferecer as viagens, a startup conta com aviões de empresas de táxi aéreo, que usam seu serviço como canal de vendas para atrair clientes de modo mais simples do que o convencional.

Atualmente são cerca de 20 parceiras que atendem aos pedidos dos clientes feitos pela internet.

Porém a principal aposta da Flapper para o futuro é, em vez de fretar voos inteiros,  oferecer rotas rotineiras feitas por aviões executivos para serem compartilhadas por até 10 viajantes.

No modelo, que começou a ser testado em novembro, cada viajante compra passagem para voos disponíveis da mesma forma que na aviação comercial. Há no app sugestões de horários de partida.

A diferença é que quem reserva assento primeiro tem prioridade na escolha do que acha mais adequado.

 

Avião do modelo King Air B200 oferecido a partir do aplicativo da Flapper (divulgação)

 

Paul Malicki, 30, presidente da companhia, diz que a meta é criar rotas entre aeroportos que não tem trajetos comercializados regularmente. Ele diz que, enquanto o país tem cerca de 2450 aeroportos, apenas 120  recebem voos comerciais rotineiramente.

A ideia, explica, é atrair um público de classe média alta que busca destinos mais sofisticados e que, na maioria das vezes, ainda não é cliente de aviação executiva.

Até o momento, a Flapper possui rotas entre São Paulo e Rio de Janeiro e as cidades de Búzios e Angra dos Reis. A empresa pretende lançar voos para Belo Horizonte já no final deste ano. O preço médio por assento das viagens varia entre R$ 300 e R$ 600 nos trechos para o litoral e R$ 750 nas rotas das capitais.

Em abril, a empresa fez 80 voos, metade deles no modelo de fretamento e metade no de fretamento.

Para conseguir demanda suficiente para encher as aeronaves e não ter prejuízos com cadeiras vazias, a empresa irá se dedicar agora a mais iniciativas de marketing.
Entre elas, passará a aparecer mais em buscadores de passagens e em plataformas usadas por agências que vendem viagens corporativas, diz Malicki.

Para o futuro, a empresa espera lançar modelo de assinatura de voos. Nele, o usuário pagará valor fixo e poderá embarcar em viagens ilimitadas em determinada região.

A Flapper foi lançada no início de 2016. Conta com nove profissionais trabalhando diretamente em seu escritório e espera movimentar R$ 6 milhões neste ano.

Os recursos que ela recebeu para investir vieram do fundo brasileiro Confrapar e pelo Travel Capitalist Ventures, do Catar.

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Empresas e funcionários apostam em home office, revezamento e hospedagem com parentes durante paralisações https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/06/03/empresas-e-funcionarios-apostam-em-home-office-revezamento-e-hospedagem-com-parentes-durante-paralisacoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/06/03/empresas-e-funcionarios-apostam-em-home-office-revezamento-e-hospedagem-com-parentes-durante-paralisacoes/#respond Sun, 03 Jun 2018 16:25:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1264 A escassez de combustível e as restrições ao transporte público levaram empresas e funcionários a apelar para hospedagem na casa de parentes, mudança de turno e trabalho à distância para que os negócios não parassem durante a última semana, de paralisações nas estradas.

Porém as dificuldades de deslocamento levaram ao cancelamento de muitas reuniões programadas para os últimos dias, segundo empreendedores.

Igor da Silva, 20, estagiário da empresa de tecnologia A² BI,  conta que viaja diariamente de São Vicente (SP) para são Paulo de caronas, usando o aplicativo BlaBlaCar para encontrar motorista que faz o mesmo caminho.

No dia 25, uma sexta-feira, ele percebeu que as opções no app minguavam, pois os motoristas estavam ficando sem combustível. Em vez de 20 opções, havia apenas 2, conta.

Para não deixar de trabalhar, ele fez as malas na segunda (28) para passar a semana na casa da irmã, que mora na capital paulista. Isso só foi possível porque sua faculdade cancelou as aulas em consequência da greve. “Caso os problemas continuem, vou precisar voltar para casa e trabalhar em ‘home office'”, diz.

A opção de trabalhar de casa foi adotada por 30% dos cerca de 250 funcionários da matriz da desenvolvedora de sistema de gestão Mega Sistemas, que fica em Itu (SP), conta o diretor da companhia José Carlos Silva Júnior.

Na terça (30), a empresa decidiu que, na sexta-feira, todos os funcionários da unidade vão trabalhar de casa. Isso porque a empresa não vinha recebendo gás de cozinha e não teria como abrir o refeitório no dia, diz Júnior.

Segundo ele, como a empresa é do ramo de tecnologia, é possível manter a maioria das atividades desse modo. Porém, como clientes passaram por dificuldades causadas pela greve, muitas reuniões e visitas para atendimento agendadas foram canceladas.
Para Eduardo LHotellier,
sócio da startup de contratação de prestadores de serviços GetNinjas, diz que a empresa é liberal em relação ao trabalho em casa, mas que sua adoção disseminada, como aconteceu na semana, terça, afeta a produtividade.

“Uma ligação é pior do que uma reunião ao vivo. Uma coisa que você leva cinco minutos para explicar quando está com a pessoa gasta 10 para explicar por email”, diz.

Na terça, cerca de um terço dos 100 funcionários da empresa trabalharam de casa.

Homero Romão Filho, diretor de tecnologia da Netfarma, de comércio eletrônico, chama as ações da empresa para manter seu funcionamento na semana de paralisações de ação de guerra.

Para permitir que parte da equipe trabalhasse de casa, a empresa passou a permitir acessos remotos ao sistema da companhia, o que não era permitido.

A empresa também organizou um revezamento na área de atendimento ao cliente, que não poderia ser mantida remotamente, dividindo os profissionais que conseguiriam chegar em turnos que não deixassem a área com poucos profissionais em nenhum momento, explica.

Valéria Mancini, 35, gestora comercial da startup Epicom, de tecnologia para o comércio eletrônico, diz ter optado pelo trabalho de casa para guardar a gasolina que ainda tinha para emergências, como uma reunião de última hora com cliente.

Como cada profissional da empresa já trabalha diariamente com seu próprio notebook, todos os arquivos e programas que era necessários para o trabalho estava disponível para ela durante o dia, diz.

“Para trabalhar, só preciso da minha internet, do meu celular e do meu espaço.”

Porém nenhum cliente quis agendar nada durante a semana: “Estão todos desmarcando tudo. Até a dentista não conseguiu ir até o consultório.”

 

Eduardo L’ Hotellier, presidente da startup GetNinjas (06.02.2014 – Fernando Pastorelli / Folhapress)
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Programa de startups do Google apoia empresa que vende refeições congeladas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/05/17/programa-de-startups-do-google-tera-empresa-que-vende-refeicoes-congeladas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/05/17/programa-de-startups-do-google-tera-empresa-que-vende-refeicoes-congeladas/#respond Thu, 17 May 2018 17:46:29 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/Raphael-Straatman-320x213.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1257 O Google incluiu entre as seis selecionadas para a primeira versão brasileira de seu programa de aceleração de novas companhias de tecnologia uma empresa que vende refeições congeladas.

Aberta há dois anos, a Liv Up cozinha e entrega para consumidores pratos com apelo saudável submetidos a uma técnica de ultracongelamento.

Os produtos são vendidos pela internet para consumidores das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

A companhia participará de atividades para ampliar a adoção de inteligência artificial no seu negócio ao lado de startups com apelo tecnológico mais óbvio, como a Vérios, que automatiza aplicações financeiras de pequenos investidores, a Contentools, de tecnologia para marketing digital e a Docket, que ajuda empresas a gerenciar documentos.

A empresa, mesmo diferente daquilo que se costuma pensar como startup, tem muito a ganhar com o programa, diz Raphael Straatman, diretor de tecnologia da Liv Up.

Entre as particularidades do negócio está ter, além de um site para vendas, uma cozinha industrial na Vila Leopoldina, bairro de São Paulo. Também trabalha com alguns fornecedores exclusivos de alimentos orgânicos.

Segundo ele, a tecnologia poderá ser aplicada em duas áreas principais: melhora na gestão dos ingredientes e previsão de comportamentos do consumidor.

Straatman explica que a companhia pretende usar inteligência artificial para analisar o comportamento de quem usa seu site e, com isso, identificar futuras tendências de consumo e adaptar seu cardápio.

“vamos poder entender quais ingredientes têm mais impacto na hora de fazer o consumidor comprar novamente um prato”, exemplifica.

Nos bastidores, Straatman diz que o uso de tecnologia permite que os funcionários da empresa saibam exatamente qual ingrediente devem pegar na hora de preparar um prato.

“Se vou fazer uma receita de arroz com amêndoas e brócolis, o sistema avisa em qual gaveta encontro os ingredientes do lote certo”, explica.

A empresa tem atualmente 140 funcionários. Já conquistou outro nome de peso do mercado de empreendedorismo digital. Recebeu em 2017 R$ 5,5 milhões em investimentos do fundo Kaszek Ventures, capitaneado por fundadores do Mercado Livre.

Raphael Straatman, diretor de tecnologia da Liv Up (divulgação)

 

O programa do Google acontecerá no Campus São Paulo, o espaço da empresa para startups.

Ele dura três meses. No período, as startups terão apoio de executivos do mercado de tecnologia e receberão entre US$ 20 mil e US$ 100 mil dólares em créditos de produtos do Google.

Também participarão do programa a Mandaê, que fornece serviços de entregas para pequenas lojas virtuais, e a JetBov, que tem tecnologia para ajudar pecuaristas a gerenciar suas fazendas.

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Startups têm até dia 20 para se candidatar a financiamento coletivo de R$ 2 milhões https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/05/15/startups-tem-ate-dia-20-para-se-candidatar-a-financiamento-coletivo-de-r-2-milhoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/05/15/startups-tem-ate-dia-20-para-se-candidatar-a-financiamento-coletivo-de-r-2-milhoes/#respond Tue, 15 May 2018 15:33:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1253 O site de financiamento coletivo de startups EqSeed está selecionando 10 empresas para captar investimento de valor de R$ 300 mil a R$ 2 milhões no segundo semestre deste ano.

No modelo adotado pela EqSeed, chamado de equity crowdfunding, as empresas ficam com seus projetos disponíveis na plataforma de financiamento para receberem investimento de interessados na compra de ações de novatas.

As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas pelo site.

A EqSeed espera receber 1.000 candidaturas para o processo seletivo.

Greg Kelly, fundador da EqSeed, diz em nota que a plataforma já recebeu mais de 2.000 candidaturas de interessadas em receber investimentos e aprovou apenas 18.

Isso porque a plataforma busca fazer uma curadoria das empresas que considera melhores para os investidores que passam pelo site.

A empresa afirma ter 12 mil investidores cadastrados para aplicar nas startups.

A CVM regulamentou o financiamento coletivo a partir da compra de ações de empresas pela internet em 2017.

Pelas regras, companhias com faturamento anual de até R$ 10 milhões podem usar esse tipo de captação para levantar até R$ 5 milhões.

O investimento em companhias novatas pode gerar bons retornos, caso alguma das companhias tenha sucesso, mas é de alto risco. Antes de investir, é preciso considerar que companhias que adotam novos modelos de negócios têm grandes chances de verem seus produtos não serem bem aceitos pelo mercado.

A dica para quem quer usar plataformas do tipo é dedicar apenas uma parte pequena do patrimônio em startups e diversificar o investimento em várias empresas do tipo.

 

Greg Kelly, sócio do site de financiamento coletivo EqSeed (divulgação)
Greg Kelly, sócio do site de financiamento coletivo EqSeed (divulgação)

 

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