Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Nova empresa do setor imobiliário quer substituir corretor por relação direta com proprietário https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/nova-empresa-do-setor-imobiliario-quer-substituir-corretor-por-relacao-direta-com-proprietario/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/nova-empresa-do-setor-imobiliario-quer-substituir-corretor-por-relacao-direta-com-proprietario/#respond Mon, 26 Aug 2019 15:00:21 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/Luciano-Amado-320x213.png https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1545 Uma nova startup do setor imobiliário chegou ao mercado com o discurso de que quer assumir as atividades realizadas pelos corretores.

Criada pelo executivo Luciano Amado, com 18 anos de trabalho nessa área, a Hubbers propõe trocar a comissão paga aos profissionais por uma mensalidade paga a ela pelos clientes que anunciam seus imóveis para venda.

O preço varia de R$ 128 e R$ 198 por mês. Se a venda acontecer em até 90 dias, o cliente paga seis mensalidades.

A startup faz imagens do imóvel cadastrado para que interessados possam conhecê-lo virtualmente em vídeos 3D. Também estimula a interação direta entre proprietário e comprador e a assinatura da proposta de venda online.

 

A empresa busca dar sugestões de preços para os imóveis usando ferramenta de inteligência artificial que analisa propostas anunciadas na internet. “Queremos dar autonomia ao cliente.”
Amado diz que, de sua experiência como dono de imobiliária, ficou a percepção de que, na maioria das vezes, a relação entre clientes e corretores é ruim. Por isso, as pessoas não veriam valor em pagar 6% do valor das vendas para eles.

A proposta da empresa lembra a do Quinto Andar, startup que já recebeu mais de R$ 250 milhões em investimento.

O empresário diz que, mesmo havendo outra empresa no setor muito bem capitalizada, há espaço para a Hubbers pelo fato de elas trabalharem em segmentos diferentes —O Quinto Andar é especializado em aluguel.

Além disso, o Quinto Andar trabalha com rede de corretores parceiros para trazer imóveis e cobra comissão após o aluguel. O mais próximo que a Hubbers fará disso será parceria com licenciados, pessoas que trazem imóveis pela plataforma e ficam com 30% da mensalidade paga pelos anunciantes.

Com operação lançada neste semestre, a Hubbers tem cerca de 200 imóveis cadastrados.

A startup começou com investimento próprio do sócio. Mais tarde, Amado captou R$ 800 mil de investidores para expandir seu negócio. Ele busca mais recursos para aplicar na divulgação de seu serviço.

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´É preciso unir ética e tecnologia, diz reitor de Stanford https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/20/e-preciso-unir-etica-e-tecnologia-diz-reitor-de-stanford/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/20/e-preciso-unir-etica-e-tecnologia-diz-reitor-de-stanford/#respond Tue, 20 Aug 2019 14:00:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1542 Reitor da escola de negócios da Universidade Stanford (EUA), centro de destaque na formação de empreendedores e executivos, o economista Jonathan Levin diz que as transformações tecnológicas atuais criam desafios éticos para os negócios e a sociedade.

Em entrevista ao blog durante sua primeira visita ao Brasil, ele apresentou suas impressões sobre o cenário de inovação no país.

Passaram pela universidade, localizada no Vale do Silício, na califórnia, fundadores de algumas das principais empresas de tecnologia do mundo, entre elas Google, HP e Cisco.

Plano de Negócios – Qual sua percepção sobre o mercado de startups no Brasil?

Jonathan Levin – É impressionante como em um prazo curto o ecossistema decolou e está florescendo em termos de capital, ideias e inovação. Minha impressão é que, em 10 ou 20 anos, o Brasil será um dos países mais interessantes para se iniciar uma empresa.

O que impulsiona esse avanço?

Uma população grande somada a uma cultura de resolução de problemas. E, em todos os lugares onde há um ecossistema de empreendedorismo, florescendo você precisa de capital para financiar empresas e talentos para construí-las. O Brasil possui as duas coisas e espero que esteja destinado a ter anos de crescimento econômico.

Qual sua percepção sobre o potencial da educação online?

Ela foi bem-sucedida em criar novas oportunidades de educação. Mais possibilidades para a pessoa ter um aprendizado continuado de um modo que não existia antes. Serve bem para atualizar habilidades e adquirir novas.

É preciso melhorar e aumentar a interação social e o engajamento que existe nela, a possibilidade de falar com colegas, interagir com professores. A tecnologia irá permitir um ambiente de aprendizado que vai além de ler na tela e clicar.

Também estamos usando o ensino online junto com o presencial. Você pode assistir parte da aula online e usar o tempo em sala para trabalhar em projetos em grupos de uma forma mais interativa. sempre haverá muito valor no ensino presencial. Algo em estar junto em determinado ambiente e formar relações sempre será importante. Uma das oportunidades da educação online é entender como é possível unir as coisas para se ter o melhor dos dois mundos.

Como as novas tecnologias vão mudar a educação e o conteúdo em sala de aula?

Penso que a resposta que as pessoas tendem a dar é que será preciso aprender mais sobre uso de dados e tecnologia. Isso é verdade. Nossos cursos de MBA possuem no primeiro ano aulas de ciência de dados.

Porém o que é ainda mais importante. é trabalhar As habilidades que serão mais requisitadas no futuro, que continuarão a ser as habilidades humanas, a capacidade de liderar, trabalhar em equipe. São habilidades muito mais difíceis de se automatizar, ao menos no futuro previsível. Estar preparado para ensinar como liderar um time, comunicar com pessoas, interagir, aí estará o valor da educação para os negócios.

Estamos em um bom caminho nas escolhas que azemos em relação ao uso da tecnologia?

Vivemos em um tempo com oportunidades incríveis. A informação está acessível em todo o mundo, para todos. Isso é transformador para bilhões de pessoas.

Mas vejo grandes desafios que temos agora.  A tecnologia está criando questões que ainda não aprendemos como pensar a respeito.

Uma delas é a privacidade. Quanto ela é importante para a sociedade em um mundo em que seu telefone pode te monitorar a todo momento e armazenar toda a conversa que você tiver? estamos confortáveis com isso?

E temos de pensar também no que acontece quando deixamos que os algoritmos tomem decisões no lugar das pessoas. Como vamos programá-los para decidir que notícias as pessoas veem, quem será contratado por uma empresa no processo seletivo?

O segundo grupo de questões tem a ver com o tamanho e a escala das empresas de tecnologia.

Uma das coisas boas de estar em Stanford é que esse é o lugar certo para discutir essas coisas,. Criamos o Instituto Stanford para pensar a respeito de algorítmos, dados e o futuro da inteligência artificial. Nossa perspectiva é discutir o potencial da tecnologia e como isso vai mudar a vida das pessoas. }É uma iniciativa que junta líderes de negócios, mas também cientistas da computação, advogados, filósofos, médicos, especialistas em educação.

Então a tecnologia deve ser discutida junto da filosofia em sala de aula?

Ética é uma grande parte do nosso programa. Quando você cria algorítmos, eles incorporam muitas questões éticas. O carro autônomo vai ter de tomar decisões éticas. Teremos de discutir quanto risco se está disposto a tomar no trânsito, por  exemplo.  São problemas que você não pode deixar só para os engenheiros.

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Startup que quer vender carro usado pelo cliente recebe R$ 70 milhões de fundos internacionais https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/08/startup-que-quer-vender-carros-usados-para-cliente-recebe-r-70-milhoes-de-fundos-internacionais/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/08/startup-que-quer-vender-carros-usados-para-cliente-recebe-r-70-milhoes-de-fundos-internacionais/#respond Thu, 08 Aug 2019 15:48:06 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/Baixa-Maurício-Feldman-Volanty-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1537 A empresa Volanty, que combina internet e centros de atendimento com o objetivo de facilitar a compra e venda de carros usados, recebeu um investimento de R$ 70 milhões.

A injeção de capital na startup, criada em 2017, veio principalmente do grupo japonês Softbank e do fundo Kaszek ventures, dos criadores do Mercado livre.

A companhia conta com 12 centros de atendimento nos quais quem quer vender seu carro leva o veículo para avaliação, vistoria e para que sejam feitas fotos dele.

A seguir e caso aprovado, o carro é anunciado online em canais como sites de classificados e redes sociais e a startup recebe propostas de compra, explica Mauricio Feldman, cofundador e presidente-executivo da Volanty.

O vendedor precisa levar o veículo mais uma vez para a central de atendimento, em data marcada para que possíveis compradores conheçam o carro, mas não precisa esperar no local, explica o empresário.

A ideia do negócio, segundo ele, tem como premissa a crença de que, com a tecnologia, é possível melhorar a experiência de compra e venda de carros usados sem diminuir o valor pago a quem vende.

“Antes, o proprietário tinha duas opções, levar na loja e resolver o problema no mesmo dia, mas com uma grande depreciação do carro, ou fazer por conta própria, precificar o veículo, tirando foto, lidando com estranhos e se expondo a risco”, diz.

A Volanty cobra comissão de 7% sobre o valor de venda do carro.

Feldman afirma que 70% dos carros são vendidos no primeiro dia em que é feito agendamento com clientes interessados em comprar.

Segundo ele, cada uma de suas lojas vende cerca de 30 carros por mês. Não é necessário que vendedor e comprador se conheçam para que seja fechada a operação, explica.

A startup conta com 100 funcionários. Está presente em São Paulo e Rio de Janeiro e prevê usar o dinheiro captado para ir para mais cidades e investir em contratações e aprimoramento de sua tecnologia.

Além de concorrer com lojas de carro espalhadas pelo Brasil em um mercado pulverizado, a Volanty tenta criar uma nova forma de vender os veículos junto às concorrentes InstaCarro e carflix.

As empresas também contam com rede de atendimento. A principal diferença é que a aposta delas está na venda para lojistas, a partir de leilões virtuais.

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Governo e prefeitura fecham parcerias com China e Europa para fomentar inovação https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/07/governo-e-prefeitura-fecham-parcerias-com-china-e-europa-para-fomentar-inovacao/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/07/governo-e-prefeitura-fecham-parcerias-com-china-e-europa-para-fomentar-inovacao/#respond Thu, 08 Aug 2019 00:21:10 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/PHOTO-2019-08-07-16-47-48-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1534 O governo do estado de São Paulo e a prefeitura da capital paulista anunciaram parcerias internacionais com o objetivo de fomentar a inovação.

 

Durante viagem oficial à China que ocorre nesta semana, o governo de São Paulo fechou um acordo com a incubadora de startups do país Innoway.

O objetivo, segundo nota da secretaria de Desenvolvimento Econômico, é promover , , para intercâmbio de startups entre os dois países e promover o treinamento e capacitação de gestores de incubadoras e eventos na área de inovação.

As incubadoras, em geral ligadas a universidades ou parques tecnológicos, oferecem escritório, contato com especialistas e orientação para novas empresas de tecnologia, muitas vezes com iniciativas ligadas a pesquisas realizadas na instituição parceira.

Durante sua estadia no Brasil, as startups chinesas utilizarão o espaço do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), a partir do programa IPT Open Experience, recém-lançado pelo governo para fomentar parcerias entre setor público e privado. Também participarão parques tecnológicos selecionados no estado.

A Innoway é a maior incubadora da China e é subordinada à prefeitura de Pequim. Faz parte do Distrito de Inovação Zhongguancun, considerado o Vale do Silício chinês.

Ela já incubou mais de 2900 startups, afirma o governo paulista.

Segundo o governo, há também o objetivo de realizar eventos e treinamentos conjuntos no Brasil e na China na área de inovação.

O modelo de seleção das empresas participantes está em estudo entre o governo do estado e o Governo de Pequim, mas a proposta é que participem startups de todos os portes e quaisquer setores econômicos que tenham sinergia com as demandas do mercado brasileiro, de um lado, e que possam aprender com a escala e modelos inovadores de aceleração de Pequim, por outro.

 

Também na direção de busca de parcerias internacionais para inovação, nesta quarta-feira (7), a prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias de Inovação e Tecnologia e Relações Internacionais, anunciou acordo a partir do qual receberá (€)  3,5 milhões (R$ 15,5 milhões) da União Europeia.

O Anúncio aconteceu durante encontro internacional sobre inovação em governos que acontece em São Paulo.

Os recursos devem ser investidos em iniciativas de inovação para a prefeitura e no desenvolvimento de laboratórios com foco na transformação da gestão da cidade, ao longo de 4 anos.

Entre os temas que a prefeitura afirma que deverão ser trabalhados estão a capacitação de servidores de órgãos municipais em modalidades de contratação de novas tecnologias e inovação e também o intercâmbio de conhecimentos no tema de cidades inteligentes.

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Startups que levam conteúdo de livros e notícias para sala de aula anunciam fusão https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/06/startups-que-levam-conteudo-de-livros-e-noticias-para-sala-de-aula-anunciam-fusao/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/06/startups-que-levam-conteudo-de-livros-e-noticias-para-sala-de-aula-anunciam-fusao/#respond Tue, 06 Aug 2019 21:14:14 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/Divulgação-Árvore-de-Livros-320x213.png https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1528 As startups Árvore de Livros e a Guten, Duas empresas que oferecem conteúdo digital para estudantes, anunciaram que vão unir suas operações.

As companhias estão no mercado desde 2014. A primeira possui uma plataforma para acesso a livros em modelo semelhante ao da Netflix, enquanto a segunda se especializou no trabalho com notícias para a formação de leitores com pensamento crítico.

As empresas também vão captar R$ 5 milhões em investimento para a construção do novo negócio, que irá se chamar Árvore da Educação.

A Árvore de Livros está atualmente em cerca de 400 escolas, com seu serviço sendo usado por 140 mil estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio. A Guten, criada pela empresária Danielle Brants, está presente em cerca de 100.

João Leal, 35, cofundador da Árvore de Livros, diz que a união das empresas, que por vezes concorriam pela preferência de escolas, permitirá a construção de uma companhia maior e que oferece mais ferramentas para alunos e professores.

“Como eles trabalhavam com o lado jornalístico e nós com a parte literária, foi natural pensar que um produto único faria sentido”, diz.

Segundo ele, os investimentos que a empresa receberá servirão para divulgação e para uma reformulação do produto, que deve chegar em nova versão às escolas em 2021.

Leal afirma haver complementariedade entre as empresas também no modo como alunos usam seus serviços. Enquanto a Árvore de Livros é acessada principalmente fora da sala de aula, servindo tanto a leitura recomendada pelo professor como as de lazer, a Guten tem ferramenta usada com maior frequência na escola, por trazer muitas atividades para serem realizadas junto às leituras.

A Árvore de Livros conta com 600 editoras parceiras e 30 mil livros disponíveis.

A expectativa das empresas é atingir R$ 100 milhões em faturamento e impactar mais de 1 milhão de alunos em cinco anos.

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Gigantes do delivery divergem em apostas bilionárias sobre futuro dos apps https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/07/12/gigantes-do-delivery-fazem-apostas-bilionarias-em-sentido-oposto-sobre-futuro-dos-apps/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/07/12/gigantes-do-delivery-fazem-apostas-bilionarias-em-sentido-oposto-sobre-futuro-dos-apps/#respond Fri, 12 Jul 2019 15:00:30 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/knapp-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1506 Em uma corrida bilionária pelo mercado de delivery no Brasil, a colombiana Rappi e a Movile se colocam em polos opostos em suas apostas sobre o futuro dos aplicativos.

Inspirada no modelo que fez sucesso no mercado chinês, a Rappi quer se tornar um “superapp”.

O título, criado para denominar fenômenos como o chinês WeChat, é dado para aqueles aplicativos que reúnem em um só lugar uma infinidade de funções, como envio de mensagens, operações financeiras, contratação de serviços e compra de produtos.

A startup chegou no Brasil em 2017 e anunciou em abril ter recebido um investimento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,1 bilhões) do grupo japonês Softbank.

Seu serviço começou tendo como principal foco a venda online de produtos, incluindo refeições, itens de farmácia e supermercados, com entregas feitas por motoboys autônomos.

Neste ano o aplicativo incluiu uma série de novas funções. A variedade vai da contratação de uma manicure até alugar um apartamento, passando pela reserva de patinetes na rua e carteira virtual que permite pagar refeições via QR Code (código formado por quadrados que é escaneado pela câmera do celular)..

A maior parte delas vem sendo trazidas para o aplicativo a partir de parcerias com outras empresas, boa parte delas startups, como GetNinjas (serviços gerais), Singu (estética) e Grow (mobilidade).

A companhia também anunciou no final de junho que vai oferecer cartões pré-pagos para consumidores, o que pode ampliar o uso de sua carteira virtual.
Segundo Fernando Vilela, diretor de crescimento da startup, a estratégia de parcerias permite que as duas empresas envolvidas ganhem. a Rappi por aumentar a gama de serviços oferecidos e a outra empresa por ter mais um canal de vendas.

Para o consumidor, o superapp simplifica as coisas, diz.

“Você dificilmente terá ao mesmo tempo um aplicativo de restaurante, um de passeio de cachorro, um de diarista, um de carteira digital, outro de delivery de supermercado e outro de patinete.”

Sua principal competidora, a Movile, é uma holding que controla uma série de aplicativos, como iFood (comida), Sympla (ingressos), Wavy (envio de mensagens por empresas) e Superplayer (música).

Helisson Lemos, diretor de operações da Movile, diz que a abordagem escolhida pela empresa, de ter cada serviço especializado em uma atividade, em contraposição a do superapp permite olhar cada área de atuação com mais atenção.

Por outro lado, mesmo sem unir todos os serviços em um aplicativo só, existem muitas sinergias entre os negócios do grupo que fortalecem a todos, diz Lemos.

“Acreditamos mais em uma visão de ecossistema, de negócios independentes, mas com produtos que aproveitam sinergias entre eles”, diz.

Como exemplo, ele cita o uso do serviço da Zoop, empresa investida pelo grupo que fornece tecnologia para pagamentos, por vários de seus aplicativos e a criação neste ano de uma carteira digital, para a qual o cliente pode transferir dinheiro para pagar por serviços nos aplicativos da Movile.

O iFood recebeu US$ 500 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em investimentos no final de 2018.

Além das duas empresas de tecnologia, o Grupo Pão de Açúcar também decidiu entrar na mesma disputa, ao adquirir a startup James Delivery, de compra e entrega de produtos via motoboy em outubro de 2018.

Antonio Salvador, diretor executivo de transformação Digital do GPA, diz que a incorporação do aplicativo permite à rede se adequar ao modo como parte de seus clientes gostam de comprar.

Segundo ele, ter o aplicativo dentro da empresa favorece uma integração maior entre os mercados e o serviço da startup do que no caso de seus rivais.

O Pão de Açúcar já teve a Rappi como parceira, antes do James. Segundo Salvador, como agora há a maior integração entre os sistemas, e o mercado está mais maduro para entregas do tipo, os resultados estão sendo o dobro dos obtidos com a parceira anterior.

 

“Supermercado é um ambiente muito desafiador. Queremos ter a maior integração possível, melhorando a gestão do estoque, facilitando a passagem do entregador pela loja”, diz.

Assim como a Rappi, o James espera ampliar suas funcionalidades a partir de parcerias para se tornar um superapp, diz Lucas Ceschin, fundador da startup.

 

 

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Corretora de seguros online recebe investimento de R$ 230 milhões https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/27/corretora-de-seguros-online-recebe-investimento-de-r-230-milhoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/27/corretora-de-seguros-online-recebe-investimento-de-r-230-milhoes/#respond Thu, 27 Jun 2019 16:16:11 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/BLOG-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1515 A corretora de seguros online Minuto Seguros, que permite fazer cotações online em 13 seguradoras a partir de informações fornecidas pela internet, recebeu investimentos  de US$ 60 milhões (R$ 230 milhões).

Os recursos vieram principalmente dos fundos Redpoint eventures (que já vinha aplicando recursos na empresa desde 2012) e Intact Ventures, do Canadá.

A companhia foi idealizada pelo executivo Marcelo Blay, que atuou no setor nas empresas porto Seguro e Itaú Seguros.

Blay é neto de Abrahão Garfinkel, que comprou a Porto Seguro nos anos 1970.

A empresa vendeu 480 mil apólices desde seu lançamento em 2011.

Na época de seu lançamento, uma dezena de startups entraram no mercado com ideia semelhante, porém a maior parte não se manteve no mercado.

Blay diz que uma das grandes diferenças da Minuto em relação à concorrência e que a permitiu crescer foi acreditar que, mesmo oferecendo o canal digital para que consumidores conhecessem seu serviço e comparassem diferentes modalidades de seguros, era necessário manter um atendimento com consultores para apoiar clientes que não tinham experiência nesse tipo de compra.

O atendimento pode ser feito por email, telefone, celular, whatsapp e em presencialmente.

Ele afirma que a companhia conta com 450 funcionários. Segundo ele, para trabalhar em seu mercado, são necessários grandes investimentos, especialmente em pessoas para esse atendimento ao cliente.

O executivo diz acreditar que ainda há espaço para crescer, pois menos da metade dos carros nas ruas do Brasil estão com seguro. O espaço é ainda maior em mercados como seguro residencial, de vida e para pequenas empresas, áreas em que ele afirma terá maior atuação da empresa no futuro.

Um desafio para que a venda de seguros cresça, segundo Blai, é facilitar o entendimento sobre o funcionamento do produto para novos consumidores.

“Chegamos nas pessoas comparando laranja com laranja. Esse é um mercado hermético, complicado, cheio de palavras difíceis que não significam o que parece, como prêmio e sinistro. A gente tenta traduzir isso em nosso site de maneira coloquial.”
Blay também afirma que a empresa intensificará o os investimentos em inteligência artificial, para, a partir de conhecimentos sobre o consumidor, conseguir dar boas recomendações de produtos que são adequados para ele.

Anderson Thees, sócio da Redpoint eVentures, disse em nota para a imprensa que a equipe da Minuto tem se destacado em capturar uma parte significativa do mercado de seguros de automóveis, ainda pouco explorado no Brasil.

“O seu uso de análise de dados, combinado às melhores práticas mundiais de vendas, têm permitido à empresa a renovação de apólices e retenção de clientes em patamares superiores a 85%, o que amplia as suas receitas recorrentes”, diz.

 

 

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Investimento anjo tem primeira queda no Brasil desde 2010 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/26/investimento-anjo-tem-primeira-queda-no-brasil-desde-2010/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/26/investimento-anjo-tem-primeira-queda-no-brasil-desde-2010/#respond Wed, 26 Jun 2019 23:18:02 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/Foto-Cassio-Spina-em-baixaresolução-por-Felipe-Spina-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1510 O investimento de pessoas físicas em startups, conhecido no mercado como investimento anjo, recuou pela primeira vez desde 2010, quando esse mercado começou a ser monitorado, segundo a Anjos do Brasil, principal organização do setor.

Foram investidos R$ 979 milhões em 2018, 0,4% a menos do que em 2017. em relação ao ano passado

Por outro lado, a organização apontou que o número de investidores cresceu 1,8%, chegando a 7750.

A expectativa da Anjos do Brasil é que o número de pessoas investindo no mercado cresça 5% em 2019.

Em nota, Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil, afirma que a queda aconteceu no grupo de investidores que não buscam proativamente oportunidades de negócios em startups —investem apenas em mercados que já conhecem ou quando recebem uma oportunidade. No grupo dos que atuam ativamente, houve crescimento.

Também aponta que mais pessoas com patrimônio superior a R$ 1 milhão têm investido fora do Brasil, o que desacelerou o mercado.
Ele afirma que é urgente que o Brasil adote políticas que incentivem o investimento em startups, a partir de instrumentos como isenção fiscais para os ganhos do investidor e possibilidade de deduzir o que é aplicado em companhias de tecnologia no Imposto de Renda.

Ele diz acreditar que, com o crescimento das empresas investidas, a arrecadação do governo aumentaria mesmo adotando a medida sugerida.

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Startup que tira dúvidas sobre saúde na África acumula mais de 1 milhão de interações https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/22/startup-que-tira-duvidas-sobre-saude-na-africa-acumula-mais-de-1-milhao-de-interacoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/22/startup-que-tira-duvidas-sobre-saude-na-africa-acumula-mais-de-1-milhao-de-interacoes/#respond Sat, 22 Jun 2019 22:54:42 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/Foto-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1503 Sete meses depois de seu lançamento, a startup Dr Wilson, que usa chat baseado em inteligência artificial para conversar e tirar dúvidas sobre saúde,  já recebeu mais de 1,2 milhão de interações, a maior parte na África.

O sistema vem sendo usado em locais onde se fala português, como Moçambique, cabo Verde e Angola.

Ainda em junho, deve chegar no Haiti, o que exigiu uma adaptação do sistema para funcionar também na língua créole, , conta Mario Mendes, empresário do setor de telecomunicações responsável pela iniciativa.

O Dr Wilson conversa com usuários a partir de site responsivo capaz de se adaptar a smartphones) ou em plataformas como Facebook, Twitter e Google Assistant.

Sua meta é levar informações sobre doenças típicas de regiões vulneráveis, como Cólera, Malária, Aids ou Dengue, e tratar de informações sobre cuidados no consumo de água.

Com o tempo e conforme outras perguntas foram sendo feitas pelos usuários, o tipo de conhecimento presente no sistema do Dr Wilson foi sendo ampliado e hoje ele é capaz de responder a 33 mil diferentes questões, passando por temas como matemática e física, diz Mendes.

Para desenvolver o conhecimento do robô, dois profissionais da startup buscam especialistas para fornecer informações confiáveis voluntariamente, explica.

Mendes diz que um fato que impulsionou o uso do Dr. Wilson foi o ciclone Idai, que atingiu Moçambique no final de março e deixou mais de 1.000 mortos.

“No pior dia da tragédia, a gente começou a receber muitas perguntas sobre buscas de abrigo, onde encontrar água, alimentos.”

Mendes explica que, apesar de não serem questões que o sistema estivesse pronto para responder de imediato, o Dr Wilson pode mapear de onde vinham os pedidos e, com isso, indicar para organizações locais regiões que precisavam de assistência.

“Isso permitiu organizar mutirões de salva-vidas, construção de abrigos e arrecadação de mantimentos”, conta.

De todas as interações feitas no mundo a partir do sistema, 40% foram no Brasil, 35% em Moçambique, 18% em Angola, 5% no Cabo Verde e 2% nos Estados Unidos.

A divulgação do Dr Wilson acontece por SMS. A startup fecha parcerias com operadoras de telefonia de cada país em que atua para que sejam feitos disparos em massa convidando as pessoas a experimentar o serviço, gratuito.

A ideia para a iniciativa surgiu de interações de Mendes, que já tinha projetos sociais relacionados à África, com outras empresas de tecnologia presentes noInovaBra Habitat, prédio do Bradesco dedicado a escritórios de startups e departamentos de inovação

O projeto não tem fins lucrativos e hoje é a principal atividade de Mendes, conta o empresário.

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Gympass, startup de academias, recebe US$ 300 milhões em investimento do Softbank https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/12/gynpass-startup-de-academias-recebe-us-300-milhoes-em-investimento-do-softbank/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/12/gynpass-startup-de-academias-recebe-us-300-milhoes-em-investimento-do-softbank/#respond Wed, 12 Jun 2019 22:26:16 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/César-Carvalho-para-Blog-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1498 A startup brasileira Gympass anunciou nesta quarta ter fechado uma rodada de investimentos em que a maior parte dos recursos veio do grupo japonês Softbank.

A companhia fornece uma plataforma de benefícios corporativos que dá acesso a uma rede de academias conveniadas para funcionários das companhias que são suas clientes.

Foram investidos no total US$ 300 milhões (R$ 1,1 bilhão) na companhia, o que a coloca na categoria de unicórnio (startup com valor de mercado de US$ 1 bilhão). O valor não foi confirmado pela empresa.
O Gympass atua em 14 mercados na América Latina, América do Norte e Europa, com uma rede de quase 47.000 academias parceiras.

Cesar Carvalho, cofundador e presidente-executivo do Gympass, disse em nota acreditar que esse investimento permitirá levar a nossa solução a mais organizações globalmente, revolucionando a forma como as pessoas se engajam com atividades físicas.

Os recursos vieram de dois fundos gerenciados pelo grupo japonês, o SoftBank Vision Fund e do SoftBank Latin America Fund.

Esse último tem US$ 5 bilhões reservados para injetar em startups da América Latina.

No continente, o Softbank, que vem ampliando o patamar de aportes de capital no setor já investiu na Rappi (aplicativo para entregas), na Loggi (de logística via motoboys autônomos) e na 99 (que mais tarde foi vendida para a chinesa Didi).

No caso da Rappi, o Softbank aplicou US$ 1 bilhão na companhia, nascida na Colômbia e que tem no Brasil um de seus principais mercados.

No Gympass, ele se junta aos atuais investidores General Atlantic, Atomico e Valor Capital Group.

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