Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 ´É preciso unir ética e tecnologia, diz reitor de Stanford https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/20/e-preciso-unir-etica-e-tecnologia-diz-reitor-de-stanford/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/20/e-preciso-unir-etica-e-tecnologia-diz-reitor-de-stanford/#respond Tue, 20 Aug 2019 14:00:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1542 Reitor da escola de negócios da Universidade Stanford (EUA), centro de destaque na formação de empreendedores e executivos, o economista Jonathan Levin diz que as transformações tecnológicas atuais criam desafios éticos para os negócios e a sociedade.

Em entrevista ao blog durante sua primeira visita ao Brasil, ele apresentou suas impressões sobre o cenário de inovação no país.

Passaram pela universidade, localizada no Vale do Silício, na califórnia, fundadores de algumas das principais empresas de tecnologia do mundo, entre elas Google, HP e Cisco.

Plano de Negócios – Qual sua percepção sobre o mercado de startups no Brasil?

Jonathan Levin – É impressionante como em um prazo curto o ecossistema decolou e está florescendo em termos de capital, ideias e inovação. Minha impressão é que, em 10 ou 20 anos, o Brasil será um dos países mais interessantes para se iniciar uma empresa.

O que impulsiona esse avanço?

Uma população grande somada a uma cultura de resolução de problemas. E, em todos os lugares onde há um ecossistema de empreendedorismo, florescendo você precisa de capital para financiar empresas e talentos para construí-las. O Brasil possui as duas coisas e espero que esteja destinado a ter anos de crescimento econômico.

Qual sua percepção sobre o potencial da educação online?

Ela foi bem-sucedida em criar novas oportunidades de educação. Mais possibilidades para a pessoa ter um aprendizado continuado de um modo que não existia antes. Serve bem para atualizar habilidades e adquirir novas.

É preciso melhorar e aumentar a interação social e o engajamento que existe nela, a possibilidade de falar com colegas, interagir com professores. A tecnologia irá permitir um ambiente de aprendizado que vai além de ler na tela e clicar.

Também estamos usando o ensino online junto com o presencial. Você pode assistir parte da aula online e usar o tempo em sala para trabalhar em projetos em grupos de uma forma mais interativa. sempre haverá muito valor no ensino presencial. Algo em estar junto em determinado ambiente e formar relações sempre será importante. Uma das oportunidades da educação online é entender como é possível unir as coisas para se ter o melhor dos dois mundos.

Como as novas tecnologias vão mudar a educação e o conteúdo em sala de aula?

Penso que a resposta que as pessoas tendem a dar é que será preciso aprender mais sobre uso de dados e tecnologia. Isso é verdade. Nossos cursos de MBA possuem no primeiro ano aulas de ciência de dados.

Porém o que é ainda mais importante. é trabalhar As habilidades que serão mais requisitadas no futuro, que continuarão a ser as habilidades humanas, a capacidade de liderar, trabalhar em equipe. São habilidades muito mais difíceis de se automatizar, ao menos no futuro previsível. Estar preparado para ensinar como liderar um time, comunicar com pessoas, interagir, aí estará o valor da educação para os negócios.

Estamos em um bom caminho nas escolhas que azemos em relação ao uso da tecnologia?

Vivemos em um tempo com oportunidades incríveis. A informação está acessível em todo o mundo, para todos. Isso é transformador para bilhões de pessoas.

Mas vejo grandes desafios que temos agora.  A tecnologia está criando questões que ainda não aprendemos como pensar a respeito.

Uma delas é a privacidade. Quanto ela é importante para a sociedade em um mundo em que seu telefone pode te monitorar a todo momento e armazenar toda a conversa que você tiver? estamos confortáveis com isso?

E temos de pensar também no que acontece quando deixamos que os algoritmos tomem decisões no lugar das pessoas. Como vamos programá-los para decidir que notícias as pessoas veem, quem será contratado por uma empresa no processo seletivo?

O segundo grupo de questões tem a ver com o tamanho e a escala das empresas de tecnologia.

Uma das coisas boas de estar em Stanford é que esse é o lugar certo para discutir essas coisas,. Criamos o Instituto Stanford para pensar a respeito de algorítmos, dados e o futuro da inteligência artificial. Nossa perspectiva é discutir o potencial da tecnologia e como isso vai mudar a vida das pessoas. }É uma iniciativa que junta líderes de negócios, mas também cientistas da computação, advogados, filósofos, médicos, especialistas em educação.

Então a tecnologia deve ser discutida junto da filosofia em sala de aula?

Ética é uma grande parte do nosso programa. Quando você cria algorítmos, eles incorporam muitas questões éticas. O carro autônomo vai ter de tomar decisões éticas. Teremos de discutir quanto risco se está disposto a tomar no trânsito, por  exemplo.  São problemas que você não pode deixar só para os engenheiros.

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Inteligência artificial faz startup de carros compartilhados zerar fraudes https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/20/inteligencia-artificial-faz-startup-de-carros-compartilhados-eliminar-perdas-por-fraudes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/20/inteligencia-artificial-faz-startup-de-carros-compartilhados-eliminar-perdas-por-fraudes/#respond Mon, 20 May 2019 14:17:22 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/Crédito_Lucas-matuda-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1489 O uso de inteligência artificialpermitiu à Zazcar, de aluguel de carros que ficam espalhados pela cidade a partir de aplicativos, automatizar o cadastro de novos usuários e zerar as fraudes em seu serviço.

A tecnologia adotada é de outra startup, a idwall. A partir dela, quem quer usar o serviço de aluguel, na hora de se cadastrar, precisa tirar fotos de seu documento, fazer uma “selfie” e informar alguns dados pessoais.

O sistema da startup compara a foto da pessoa no documento com a que ela tirou na hora e analisa bancos de dados públicos, como antecedentes criminais e pontualidade de pagamento em bureaus de crédito, para dar uma nota de risco para cada novo cliente, explica Lincoln Ando, sócio da Idwall.

A partir dessa nota, a ZazCar decide se pode confirmar o cadastro automaticamente ou se serão necessárias mais análises para confirmar a identidade do cliente.

Segundo Guilherme Mosaner, presidente-executivo da ZazCar, o desafio para sua empresa é oferecer ao mesmo tempo um cadastro simples, que não faça o cliente desistir no meio por ser muito extenso, e que também dê segurança para a empresa.

“Precisamos de um cadastro rápido, ao mesmo tempo em que oferecemos algo de muito valor. Uma fraude dá um prejuízo muito grande, de até R$ 50 mil.”

Antes, o cadastro de todos os novos usuários sempre dependia da análise de um profissional da ZazCar que recebia as informações fornecidas pelo cliente. Agora, a maioria deles é feito todo a partir de inteligência artificial.

“Tínhamos várias dificuldades para saber se a pessoa era ela mesma sem gastar muito tempo com isso. E às vezes a demanda aumentava muito. No Natal, recebíamos 10 vezes mais cadastros do que o normal”, diz.

Mosaner conta que, até antes do uso do novo sistema, havia uma perda de entre 1% e 2% da frota de carros ao ano em razão de furtos realizados com o uso de identidades falsas.

Agora, quase um ano após a implantação do sistema, não foi registrada nenhuma fraude, diz Mosaner.

A ZazCar conta com 130 carros, todos na Grande São Paulo.

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Reconhecimento facial de startup será usado em app de cadastro positivo https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/16/reconhecimento-facial-de-startup-sera-usado-em-aplicativo-de-cadastro-positivo/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/16/reconhecimento-facial-de-startup-sera-usado-em-aplicativo-de-cadastro-positivo/#respond Thu, 16 May 2019 13:00:31 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/DANNY-KABILJO_-baixa-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1484 A Quod, bureau de crédito criada pelos cinco maiores bancos com atuação no Brasil, usará tecnologias de reconhecimento facial em seus serviços para acesso ao cadastro positivo.

A companhia, que administra base de dados sobre crédito e pontualidade de pagamento de consumidores, fechou parceria com a startup brasileira FullFace, especializada nessa tecnologia.

Leonardo Carmona, diretor de segurança da informação da Quod, explica que o recurso será usado para confirmar a identidade dos consumidores que acessem os aplicativos da empresa, que serão lançados no segundo semestre.

Ele servirá para que consumidores optem por entrar ou sair do cadastro positivo, banco de informações sobre contas a prazo feitas pelo consumidor e pontualidade de pagamentos usado por Quod e suas concorrentes (Serasa, SPC Brasil e Boa Vista).

Pelo aplicativo, o consumidor também vai acessar sua nota de crédito, pontuação que ele recebe de acordo com seu comportamento financeiro e que é analisada na hora de buscar financiamento).

Os dados biométricos do consumidor serão obtidos pela Quod a partir de uma foto que ele tira quando usa o aplicativo pela primeira vez.

A partir daí, o reconhecimento de seu rosto a partir da câmera do celular passa a substituir sua senha de acesso.

Segundo Carmona, essa tecnologia é adequada por dar segurança de forma simples e eficiente.

“Tendo as informações do consumidor armazenadas com a gente, podemos fazer a experiência dele ser mais fácil, sem precisar revalidar toda a documentação dele toda vez que quiser fazer uma alteração”, diz.

carmona diz que a empresa avalia a possibilidade de oferecer serviços para que varejistas, a partir de câmeras e reconhecimento facial, autentiquem a identidade do consumidor, evitando fraudes na hora em que concedem empréstimos.

No ano passado, o SPC Brasil anunciou que passaria a oferecer esta ferramenta para lojistas.

DADOS PESSOAIS

 

Gustavo Mascarenhas, doutorando em direito pela USP, diz que esse tipo de tecnologia deve ganhar força por estar se tornando acessível, (pode ser usada em câmeras de segurança comuns) e ser mais eficiente na hora de identificar pessoas do que a análise de impressões digitais.

Em sua avaliação, a Lei Geral de Proteção de Dados, (sancionada em agosto do ano passado, abre espaço para o uso dessa informação quando  ela é feita em prol do consumidor.

Por outro lado, ela impõe limitações para usos nos quais ele pode ser prejudicado. Um bureau de crédito não pode, por exemplo, oferecer tecnologia para que um varejista saiba se um cliente está com o nome sujo quando ele entra na loja, o que, do ponto de vista estritamente tecnológico, seria viável, diz.

Renato Leite Monteiro, sócio do Baptista Luz Advogados, sugere cautela no compartilhamento de informações sensíveis, que possibilitem a identificação da pessoa.

O risco, na avaliação de Monteiro, é que os dados venham a ser usados para fins diferentes dos propostos.

Poderiam, por exemplo, ser solicitados por autoridades policiais, que vêm ampliando o uso de reconhecimento facial no Brasil e não estão sujeitas às mesmas restrições no uso de informações pessoais do que as empresas privadas.

“O compartilhamento generalizado dessas informações cria uma grande rede de vigilância a partir desses dados biométricos.”

Ele lembra que as informações pessoais solicitadas por empresas só podem ser usadas para a finalidade para a qual foram solicitados. Caso a companhia queira usá-los para outros negócios, necessitará de nova autorização, de acordo com a LGPD.

E, caso o uso dos dados não seja essencial para o fornecimento do serviço, é necessário dar ao cliente a possibilidade de acessá-lo sem fornecê-los, diz.

Danny Kabiljo, sócio da FullFace,  diz que a tecnologia usada pela empresa é segura pelo fato de ela não armazena imagens de pessoas em sua plataforma tecnológica.

Em vez disso, analisa 1.024 pontos do rosto da pessoa e os transforma em um código.

“Se, por qualquer motivo, alguém interceptar uma transação ou acessar a base de dados, não vai ver a foto de ninguém, vai ver apenas um número com 16 mil dígitos, a partir do qual não é possível chegar a foto.”

Os dados de clientes armazenados pela Quod serão usados apenas por ela, sem serem compartilhados com demais clientes da startup, afirma.

 

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Desafio de ONGs gera ideia de start-up que automatiza rotinas burocráticas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/25/desafio-de-ongs-gera-ideia-de-start-up-que-automatiza-rotinas-burocraticas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/25/desafio-de-ongs-gera-ideia-de-start-up-que-automatiza-rotinas-burocraticas/#respond Wed, 25 Oct 2017 17:20:55 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1077 Depois de ter atuado como executivo em grandes empresas, Flávio Pereira, 34, decidiu partir para o empreendedorismo.

Porém o primeiro produto desenvolvido por sua companhia, a Nuveo, não agradou o mercado.

Lançado em 2015, o primeiro serviço, em linhas gerais, servia como um buscador on-line para que empresas encontrassem informações em seus arquivos.

“Achávamos que era um produto matador. Um diretor de marketing de uma empresa poderia usar o serviço para saber todos os projetos que a companhia fez relacionados a um tema”, exemplifica.

Só o mercado não achou a ideia tão boa. “Comecei a sentar com meus amigos que trabalhavam em grandes empresas, eles achavam a ideia interessante, mas não queriam comprar.”

A ideia que permitiu a transformação de uma tecnologia com pouco uso em uma empresa com clientes veio de um trabalho voluntário que Pereira fazia como consultor social para uma ONGs.

Na instituição Lar das Crianças, que atende crianças e jovens em situação de vulnerabilidade em São Paulo, entrou em contato com o processo de digitação de notas fiscais que as entidades do setor realizam para obter recursos.

As notas, que davam créditos do programa Nota Fiscal Paulista, eram doadas por consumidores. Suas informações eram digitadas uma a uma no sistema do governo do Estado por profissionais da organização —o governo lançou neste ano aplicativo para que consumidores façam a doação diretamente, o que tende a diminuir esse trabalho.

“Na ocasião, a ONG recebia 70 mil notas por mês, tinha crédito de R$ 20 mil e gastava R$ 10 mil para digitar as informações.”

Ao saber disso, Pereira levou a seus sócios na Nuveo a ideia de criar um processo mais rápido de digitalização de informações e de automatização de seu uso.

No início de 2016, Pereira chegou na organização com um escaner e um sistema capaz de ler as informações presentes na nota e usá-las para fazer as solicitações de doações automaticamente.

“Um robô pegava a imagem e tirava as informações importantes. A seguir, outro entrava no site do governo e as digitava”, explica.

DESAFIOS EMPRESARIAIS

A ONG serviu de laboratório para desenvolvimento do que seria a nova Nuveo.

Isso porque, tal como ONGs, empresas multinacionais muitas vezes lidam com grandes volumes de papel e burocracias.

Entre a implantação da tecnologia na ONG e o primeiro grande cliente, a construtora Cyrela, que usou sistema da empresa para automatizar o pagamento de IPTU de imóveis, foram seis meses, conta Pereira.

A tecnologia da empresa também vem sendo usada para leitura de documentos jurídicos e pessoais e guias de impostos. Entre seus clientes estão Bradesco, BMW e Telefónica.

Quase dois anos depois de mudar seu projeto, a companhia conta com 33 funcionários. Está abrindo escritório no Canadá e planeja unidade no México.

A empresa espera fechar o ano com faturamento de R$ 10 milhões.

Segundo Pereira, não ter insistido no projeto que o mercado demonstrou pouco interesse e, em vez disso, olhar novas necessidades das empresas permitiu o avanço de sua companhia.

“Uma empresa que só tem tecnologia, mas não tem clientes, não tem nada. É preciso sentar com eles e ouvir várias vezes que aquilo que você quer fazer não é importante, até acertar”, diz.

A empresa recebeu R$ 2 milhões  em investimentos, tanto dos sócios como de outras empresas e investidores.

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Inteligência artificial vasculha processos em tribunais para organizar informações jurídicas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/04/inteligencia-artificial-vasculha-processos-em-tribunais-para-organizar-informacoes-juridicas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/04/inteligencia-artificial-vasculha-processos-em-tribunais-para-organizar-informacoes-juridicas/#respond Wed, 04 Oct 2017 18:56:39 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1019 Empresas vem usando tecnologia para analisar e organizar os milhões e milhões de processos em discussão no judiciário brasileiro.

A DBJus, de Florianópolis, desenvolve desde 2014 robôs que buscam informações sobre processos em diários oficiais e em sistemas de tribunais brasileiros. Os dados são analisados e organizados a partir de algoritmos de aprendizado de máquinas (softwares que, conforme são usados, ficam mais eficientes).

“Juntando todos os tribunais, são 80 sistemas diferentes que possuem informações sobre processos no país e as apresentam de modo pouco padronizado. Essa dificuldade de acessar os dados diminui a propagação de informações sensíveis”, diz Marcus Camargo, advogado e sócio da empresa.

Segundo ele, a plataforma tem informações sobre 142,5 milhões de processos, todos os que foram citados em diários oficiais desde 2012 (incluindo anteriores a data que tiveram alguma movimentação desde então). Por dia, o sistema localiza de 70 mil a 80 mil novos processos.

O volume de informações é tão grande que gera um custo mensal de R$ 100  mil ao mês com armazenamento de dados.

A empresa Fornece sua tecnologia para integração ao sistema de gerenciamento de grandes empresas, para que possam ter mais dados sobre processos envolvendo a companhia e concorrentes a partir da plataforma. Com isso, podem analisar padrões sobre quais motivos têm gerado mais demandas na justiça e qualidade das linhas de defesa apresentadas, por exemplo.

O conteúdo também pode ser usado por advogados e pessoas leigas diretamente a partir do site da empresa.

Gratuitamente é possível abrir até cinco processos por mês e receber alertas para ter notícias sobre até três deles.

Também há pacotes de assinaturas mensais, que  partem de R$ 10,90 (plano do tipo permite abrir até 30 processos, por exemplo). Conforme aumenta o número de processos abertos ou monitorados, o valor aumenta.

O serviço foi lançado no segundo semestre de 2015.

Parte da empresa já trabalha no setor desde 2006, quando Camargo lançou o ClickJuris, um sistema de busca e monitoramento de palavras em diários oficiais, ainda sem as ferramentas de análise das informações e, por isso, mais simples do que o projeto atual. Camargo explica que a empresa trabalha para trazer os clientes de seu negócio anterior para o serviço lançado mais recentemente.

Marcus camargo, sócio da empresa DBJus (divulgação)

SEM ‘JURIDIQUÊS’

Outro projeto que tenta organizar o judiciário vem da empresa paulista Tikal Tech, também especializada em tecnologia para o segmento jurídico.

Ela lançou no início deste ano o serviço Seu Processo, que permite a pessoas leigas, a partir de nomes de pessoas e advogados, pesquisar processos em vários tribunais simultaneamente.

As buscas no serviço são feitas gratuitamente. A empresa possui planos pagos, com valores de R$ 9,90 a R$ 14,90 ao mês, para interessados em receber mensagens sempre que há alguma movimentação em processos escolhidos.

Para assinantes, a start-up oferece a possibilidade dde consultar advogados pela internet, para tirar dúvidas sobre o conteúdo dos processos encontrados.

Derek Odenkoven, presidente da Tikal, Tech, explica que a ideia é que profissionais independentes traduzam o “juridiquês”, porém sem dar palpites sobre o que deve ser feito, para não invadir o trabalho do advogado contratado pelo usuário do site.

Atualmente as questões são respondidas por advogados de escritório de um dos sócios da empresa. No futuro, poderão ser profissionais autônomos que ganham de acordo com o trabalho realizado, diz.

 

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De clube de receita a serviço jurídico, veja negócios que usarão inteligência artificial https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/09/22/de-clube-de-receita-a-servico-juridico-veja-negocios-que-usarao-inteligencia-artificial/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/09/22/de-clube-de-receita-a-servico-juridico-veja-negocios-que-usarao-inteligencia-artificial/#respond Fri, 22 Sep 2017 14:00:03 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=980 Para a Startup Farm e a IBM, a inteligência artificial pode ser aplicada a áreas tão variadas como produção de audiolivros interativos, internet das coisas para dar manutenção preventiva de máquinas agrícolas, serviços jurídicos e assinaturas de receitas e kits para culinária.

Todas esses projetos vêm de start-ups selecionadas na primeira edição do programa de aceleração feito pelas duas companhias, com ênfase na adoção da inteligência artificial.

Foram selecionadas oito empresas. As companhias não precisavam já ser usuárias de inteligência artificial, mas deveriam ter soluções que pudessem se beneficiar da tecnologia.

Chamado Ahead | IBM Watson, o programa, de seis meses de duração,  terá etapas em São Paulo e outras realizadas remotamente.

Serão três módulos. O primeiro irá ajudar empreendedores no desenvolvimento de seu modelo de negócios, o segundo a formular estratégias de venda e o último trabalhará captação de recursos com investidores, respectivamente.

A IBM oferecerá até US$ 120 mil em créditos para uso em um período de  um ano para as start-ups utilizarem nas plataformas dela de inteligência artificial, além de disponibilizar executivos e técnicos para acompanhar as empresas.

Veja a lista das selecionadas

AudioSaga – Plataforma que permite o desenvolvimento de áudio livros interativos, acionados por comandos de voz. Através do fone de ouvido do celular ou pelo bluetooth do carro, o usuário “conversa” com o aplicativo e decide o rumo das histórias, tornando a experiência imersiva e inclusiva.

Agriconnected –  Solução que utiliza internet das coisas e análise de dados para fazer o monitoramento e manutenção preditiva de máquinas agrícolas

eMasters – Uma plataforma de games competitivos online que oferece torneios com recompensas.

Gastrobox – Clube de assinaturas com receitas e ingredientes selecionados, porcionados e higienizados para diminuir o desperdício. O objetivo é que o assinante possa cozinhar como um Chef de Cozinha.

The Instanteaser – Company produz vídeos de 15 e 30 segundos em escala para web com foco em conversão e engajamento de marca.

Juridoc – Plataforma de serviços jurídicos para empreendedores que permite que o usuário possa sozinho gerenciar todas as suas necessidades legais e administrativas. A plataforma também conecta um advogado especializado adaptado à situação e recomendado por outros usuários.

Flexipag – Oferece a possibilidade de comprar smartphones a prazo em lojas parceiras. Com uma tecnologia de bloqueio aumenta a prioridade de pagamento do cliente e permite pegar o smartphone como garantia, reduzindo a inadimplência.

Owl Docs – Plataforma de gestão de documentos corporativos e de governos para atender as atuais necessidades de tecnologia, segurança e proteção de dados. Utiliza Inteligência Artificial e Blockchain, visando dar mais transparência e segurança nos processos.

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IBM e Startup Farm selecionam empresas para criar projetos com inteligência artificial https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/06/26/ibm-e-startup-farm-selecionam-empresas-para-criar-projetos-com-inteligencia-artificial/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/06/26/ibm-e-startup-farm-selecionam-empresas-para-criar-projetos-com-inteligencia-artificial/#respond Mon, 26 Jun 2017 21:00:13 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=728 A aceleradora Startup Farm está selecionando, em parceria com a IBM, até 10 start-ups que possam ser beneficiadas com a inclusão de tecnologias desenvolvidas pela empresa americana em seus negócios.

Chamado Ahead | IBM Watson, o programa, de seis meses de duração,  tem como meta selecionar start-ups inovadoras de mercados variados. A ideia é que essas companhias  sejam apresentadas a ferramentas de inteligência artificial e blockchain (tecnologia para registro de informações, base da moeda digital bitcoin).

O programa terá etapas em São Paulo e outras realizadas remotamente.
Ele terá 3 módulos, com objetivo de ajudar empreendedores no desenvolvimento de seu modelo de negócios, formulação de estratégias de venda e captação de recursos com investidores, respectivamente.

A IBM oferecerá até US$ 120 mil em créditos para as start-ups utilizarem nas plataformas dela de inteligência artificial durante um ano. Também irá disponibilizar executivos e técnicos para acompanhar as empresas.

As inscrições vão até o dia 2 de julho e devem ser feitas no link.

O anúncio das escolhidas será na segunda quinzena de agosto e o programa iniciará no dia 16 de setembro.

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Inteligência artificial é usada para identificar potencial de novas empresas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/12/09/inteligencia-artificial-e-usada-para-identificar-potencial-de-novas-empresas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/12/09/inteligencia-artificial-e-usada-para-identificar-potencial-de-novas-empresas/#respond Fri, 09 Dec 2016 18:07:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=495 Empreendedor responde a questões feitas por máquina em competição de start-ups promovida pela Telefónica em Valência (divulgação.)
Empreendedor responde a questões feitas por máquina em competição de start-ups promovida pela Telefónica em Valência (reprodução.)

Descobrir qual start-up terá sucesso e qual empresa tem mais chances de fracassar entre as milhares  de companhias iniciantes buscando recursos é uma tarefa que envolve muito trabalho de investidores e gestores de fundos de capital de risco.

E, mesmo após rigorosa análise, os mais experientes desses especialistas não estão imunes a erros de avaliação.

Com o objetivo de diminuir as falhas do processo e dar a ele mais agilidade, a inteligência artificial começa a ser testada como forma de melhorar os resultados dessa filtragem.

Nesta sexta-feira, a empresa norte-americana BigML, especializada em desenvolver plataformas no segmento de inteligência artificial,  em parceria com a Telefónica e a Vivo farão uma competição que avaliará o potencial de quatro empresas iniciantes. Para isso, vão usar uma máquina inteligente, que roda o software PreSeries , desenvolvido pelas companhias.

Os competidores farão uma apresentação de suas ideias para o público e a máquina em poucos minutos. Em seguida, o computador faz perguntas curtas, a partir de voz artificial, como “Qual valor a companhia já recebeu em investimentos?” e “Quantos anos de experiência o fundador teve como presidente de empresa?”, por exemplo.

As questões são respondidas em voz alta e as informações  identificadas pelo aparelho, que dá uma nota indicando o potencial da empresa.

A empresa melhor pontuada na competição desta sexta-feira ficará seis meses na aceleradora Wayra, da Telefónica, onde receberá ajuda para desenvolver seus projetos. Dependendo de avaliação durante esse período, a companhia pode receber US$ 50 mil em investimento do grupo.

É a terceira vez que o sistema é usado em competições do gênero promovidas pela Telefónica. Outras edições ocorreram em Boston (EUA) e Valência (Espanha).

ESTATÍSTICA

 

Francisco Martin, presidente da BigML, diz que o software de sua empresa compara as informações de cada start-up que analisa com dados e histórico de outras milhares de companhias.

A partir dessa base de dados, o sistema analisa centenas de variáveis e como elas impactam as chances de sucesso. Entre os pontos considerados estão questões como o número de fundadores, suas formações, mercado em que querem atuar e a quantidade de empresas investidas nele,

Segundo Martin, é comum que a intuição humana seja tendenciosa e inconscientemente enviesada no momento em que analisa um projeto, levando em conta questões não tão relevantes, como as conexões que o empreendedor tem e quem o indicou.

Martin diz acreditar que sua tecnologia trará desconfiança de muitos no início, mas, com o passar do tempo, pode se tornar algo natural.

“É como quando surgiram as calculadoras. Era comum desconfiar e refazer as contas na mão para ter certeza de que a máquina estava certa.”

Além disso, diz Martin, máquinas dotadas de inteligência artificial tendem a se tornar cada vez mais eficientes com o passar do tempo.

“Elas podem identificar quando fazem algo errado e aprendem para não repetir o erro. Nós, humanos, podemos repetir um erro mais de uma vez.”

 

LEITOR

 

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