Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Mercado Livre lança reserva de carros pela internet https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/23/mercado-livre-lanca-reserva-de-carros-pela-internet/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/23/mercado-livre-lanca-reserva-de-carros-pela-internet/#respond Mon, 23 Oct 2017 12:00:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1069 O Mercado Livre lança nesta segunda-feira a opção de reservar um veículo desejado, a partir do pagamento antecipado de parte do valor.

A iniciativa faz parte de plano da empresa de lançar a venda de carros usados totalmente on-line.

Atualmente veículos, imóveis e serviços são as categorias em que não é possível fechar compras apenas pelo site. Os anúncios ficam na seção de classificados e é preciso que comprador e vendedor entrem em contato diretamente para cuidar da negociação e do pagamento.

O botão de reserva será adicionado às páginas de ofertas, junto às informações de contato do vendedor.  A nova função servirá tanto para concessionárias como também para quem usa o site eventualmente para vender.

Para garantir a preferência na compra do veículo, o comprador deve antecipar valor que varia de R$ 200 a R$ 1.000 (maior quanto mais caro o veículo escolhido).

Quando o pagamento é feito, o anúncio sai do ar e comprador e vendedor tem até 21 dias para fechar o negócio. Qualquer um deles pode desistir da negociação e cancelar a reserva, o que fará o dinheiro ser devolvido ao cliente.

Caio Ribeiro, diretor do Mercado Livre Classificados, compara a opção oferecida a prática comum em concessionárias do pagamento do sinal quando o consumidor decide comprar um carro.

Quanto mais reservas bem sucedidas um vendedor tiver, melhor será sua avaliação dentro do site.

PRIMEIRO PASSO

O lançamento é considerado o primeiro passo do Mercado Livre para colocar no ar a venda de carros usados pela internet.

Outro desafio para a venda se tornar mais digital é trazer para a internet ferramentas de certificação da qualidade dos carros, diz Ribeiro.

Também é preciso viabilizar formas alternativas de financiamento dos veículos, já que grande parte das negociações disso. Ribeiro diz que a unidade de pagamentos da empresa, o Mercado Pago, vem desenvolvendo ferramentas de empréstimo a lojistas do site e, por isso, vê a questão como menos complexa.

O Mercado Livre recebe 200 mil anúncios de veículos por mês, segundo o executivo.

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Banco Central adia mudança em sistema de pagamentos que dificultaria atuação de start-ups https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/07/27/banco-central-adia-mudanca-em-sistema-de-pagamentos-que-dificultaria-atuacao-de-start-ups/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/07/27/banco-central-adia-mudanca-em-sistema-de-pagamentos-que-dificultaria-atuacao-de-start-ups/#respond Thu, 27 Jul 2017 22:39:24 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=781 O Banco Central adiou para o final de setembro de 2018 uma mudança no sistema de pagamentos que poderia dificultar as atividades de start-ups que conectam clientes a vendedores ou prestadores de serviços, no modelo conhecido como “marketplace”.

A nova regra, que passaria a ser aplicada já em setembro deste ano, prevê que empresas do tipo (além das subcredenciadoras, grosso modo empresas de pagamentos pela internet) deveriam estar integradas a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), instituição que registra as transações feitas via cartão de crédito.

A variedade de negócios afetados incluiria desde os de venda de comida pela internet até serviços para contratação de motoristas, salões de beleza e compra de produtos.

Em geral, essas empresas cobram do cliente via cartão de crédito (como em uma venda pela internet convencional) e, após prazo que pode ser próximo de 30 dias, repassam a maior parte do valor para quem realmente fez o serviço ou vendeu o produto a partir de transferência bancária, ficando com uma comissão.

Entre os motivos que criaram a necessidade de o BC regular o setor está justamente o fato de essas empresas ficarem com dinheiro que não é delas por um grande tempo.

Isso gera um risco para os usuários do serviço, porque muitos podem perder caso essas companhias passem por dificuldades financeiras, explica o advogado Alexandre Barreto, sócio-do Souza, Cescon, Barrieu & Flesch advogados.

DIFICULDADES

A adaptação ao novo sistema envolveria aumento de custos e, dependendo da opção, exige contratações de profissionais especializados, o que, para empresas nascentes e muitas vezes com poucos funcionários e dependentes de capital de investidores para sobreviver, nem sempre seria viável, diz Vitor Magnani, responsável pela área de políticas públicas do iFood o iFood que liderou as discussões com o BC representando a Associação Brasileira de O2O (grupo de 50 start-ups com negócios que conectam serviços on-line e off-line).

Entre as exigências para adaptação ao novo sistema estão firmar contrato contratos com as bandeiras de cartões de crédito, seguir suas regras de compliance e desenvolver tecnologia ou contratem prestador de serviços para enviar informações nos padrões solicitados pela CIP, diz Jorge de Brito Junior, advogado do Gaia,
Silva,  Gaede Advogados.

Outra opção é terceirizar o serviço para empresa de pagamentos que faça a divisão dos valores entre start-up e fornecedores. Porém a alternativa implica em dar a esse terceiro uma fatia do faturamento e abrir mão do sigilo em relação às informações sobre faturamento e clientes, segundo Brito Junior.

Há dificuldades práticas para parte dos negócios aderirem ao novo sistema, que agora terão mais tempo para serem discutidas.
Em casos como venda de ingressos ou cupons de descontos, por exemplo, a nova regra exige uma transferência imediata do dinheiro, mesmo quando o serviço só acontece em período longo e pode ser necessário devolver o valor, explica Magnani, do iFood e da Associação de O2O.

Ele comemora o fato de o BC ter levado em conta as informações sobre o setor fornecidas pelas start-ups e diz acreditar que o diálogo com o setor levou a instituição a rever seu cronograma.

Segundo Magnani, o prazo ampliado servirá para melhor preparação das empresas e para que start-ups negociem com as bandeiras formas de se adequar às novas regras de modo que prejudique menos seus modelos de negócios.

Em nota para a imprensa, O BC disse que acompanha o processo de implantação e constatou que os subcredenciadores,  parte significativa da categoria de provedores de serviços de pagamento, teve dificuldade em perceber-se alcançados pela norma de liquidação centralizada aplicável a arranjos de pagamento dos quais fazem parte. Após diálogo com representantes dessa categoria, com a participação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), ficaram evidenciadas questões de cunho operacional que justificavam colocá-los em uma segunda fase de inserção na grade de liquidação centralizada.

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Cadela adotada traz ideia de negócio para empreendedoras do mercado pet https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/15/cadela-adotada-traz-ideia-de-negocio-para-empreendedoras-do-mercado-pet/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/15/cadela-adotada-traz-ideia-de-negocio-para-empreendedoras-do-mercado-pet/#respond Fri, 15 Jul 2016 20:51:10 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=130 Vanesssa Louzada e Thais Amorin, da Holipet, com a cadela Augusta
Vanessa Louzada e Thais Amorim, da Holipet, com a cadela Augusta

 

A chegada da Augusta, uma cadela vira lata escolhida há um ano e meio em feira de adoção em São Paulo, à casa dividida pelas empreendedoras Vanessa Louzada, 36, e Thais Amorim, 33, trouxe alegria, bagunça e uma ideia de negócio para elas.

“Como A Augusta era adotada, tinha muito probleminha. Tínhamos de levar ela sempre ao veterinário para cuidar do ouvido, do pelo. Saíamos de casa e ela comia tudo, íamos viajar e não tínhamos com quem deixá-la”, conta Louzada.

O maior problema, segundo ela, era escolher profissionais para o que a Augusta precisava. Dava trabalho ligar para vários prestadores para saber qual preço cobravam, se tinham horário disponível e não havia referências para saber quem era bom, diz Amorim.

Conversando com mais donos de animais, chegaram à conclusão de que o problema era comum a muitos e resolvê-lo poderia ser uma oportunidade.

Elas lançaram a plataforma Holipet em maio. O site, lançado em maio, funciona como um catálogo virtual para encontrar prestadores de serviços para animais de estimação e agendar serviços pela rede.

Informando seu endereço, o usuário do site consegue buscar em sua região serviços como veterinário, banho e tosa, adestrador, passeador, plano de saúde e crematório, por exemplo.

Também é possível pagar atendimentos a partir da internet, via cartão de crédito.

MODELO DE NEGÓCIOS

A  Holipet possui 58 prestadores de serviços cadastrados em seu site, todos na cidade de São Paulo.

A empresa tem duas formas de ganhar dinheiro. Para os profissionais que usam seu site para atrair clientes sem assinar um plano de serviços, ela fica com 25% do valor das transações fechadas on-line.

As assinaturas de serviços saem por a partir de R$ 85 ao mês (a planos mais baratos para períodos maiores). Os assinantes são isentos da cobrança de taxa e têm ferramentas de divulgação, como envio de marketing em SMS ou e-mail.

Até agora, a empresa fez cerca de 10 transações. Enquanto o negócio toma corpo, Louzada, que é advogada, segue atuando em sua área de formação e Amorim, profissional de marketing, se dedica em tempo integral à empresa.

Além das sócias, a companhia conta com mais uma funcionária e tem duas vagas em aberto.

PREPARAÇÃO

Uma curiosidade na história da Holipet tem a ver com seu lançamento. A companhia seguiu caminho diferente do sugerido pela maior parte das cartilhas para lançamento de negócios na internet.

Enquanto metodologias consagradas, como o Lean startup, sugerem que se coloque produtos no ar o mais rapidamente possível para descobrir logo se ele tem potencial (e se possa fazer mudanças antes de se perder muito tempo e dinheiro), o lançamento da plataforma da Holipet foi um projeto de um ano.

Primeiro as sócias criaram um blog e páginas em redes sociais para divulgar conteúdo sobre animais de estimação.

A intenção era conquistar uma boa audiência e reconhecimento da marca da empresa antes de iniciar o produto principal, o site para busca de profissionais, conta Louzada.

“Não queria lançar só mais uma start-up e, depois, ficar correndo atrás do que fazer, gastar muito dinheiro com marketing para ela ter clientes. Queríamos lançar algo quando já estivéssemos conhecidas no mercado.”

O perfil da empresa no Instagramtem cerca de 22 mil seguidores.

Os preparativos não pararam no mundo virtual. A Holipet também organizou um evento para o segmento pet em parque de São Paulo dedicado aos food trucks em abril deste ano.

Para o dia, foram fechadas 28 parcerias, havia DJ, artistas que desenhavam animais ao vivo, gastronomia pet e moda para animais. Segundo as sócias, foram recebidas 2.000 pessoas no dia.

Com isso, ficou mais fácil conseguir atrair prestadores de serviço para o site: “Não entramos no mercado sem sermos ninguém”, diz Louzada.

Hoje a empresa busca parcerias com instituições que formam profissionais do mercado pet para aumentar a quantidade de serviços cadastrados em seu site.

GATA

A ideia de facilitar a escolha dos profissionais usada pela Holipet é semelhante a que André Fossa, 37, começou a explorar em dezembro de 2012, quando lançou o site AgendaPet.

No caso dele, em vez de cachorro, a empresa foi inspirada por uma gata, a Mia.

André Fossa, fundador da AgendaPet
André Fossa, fundador da AgendaPet

Fossa tinha uma carreira executiva (foi presidente da consultoria indiana TCS no Brasil) que o fazia viajar frequentemente com a família. Como a gata tinha um problema urinário, era comum que precisasse de veterinários quando estavam longe de casa.

O fato que deu o empurrão final para que ele levasse a ideia de empreender no mercado pet a sério aconteceu nos Estados Unidos em 2010.

“Um veterinário avaliou a Mia e disse que ela só tinha 4 meses de vida. Estava tendo muitas infecções por causa dos problemas que tinha. Por precaução, decidimos levar ela para outro profissional avaliar. E demos sorte de cair com uma especialista em sistema renal felino. Ela falou que não era grave, a Mia só tinha de fazer a cirurgia e iria ficar bem.”

Fossa conta que a experiência o fez pensar que o encontro de um bom profissional para cuidar de um animal não deveria ser obra do acaso. Era preciso que houvesse uma plataforma que mostrasse quem são os profissionais do segmento pet e mostrasse avaliações deles feitas por clientes, diz.

REPAGINAÇÃO

Enquanto a Holipet inicia suas atividades, a AgendaPet está reformulando seu modelo de negócios desde o final do ano passado.

Fossa conta que a empresa vem deixando o modelo de classificados de serviços para trás e está se tornando um portal para chamar profissionais para atendimento a domicílio, funcionando como uma espécie de Uber para o segmento pet.

No novo modelo, o cliente busca profissionais no site da empresa e indica região, animal que possui e horário que precisa do serviço. Depois, seleciona quais prestadores acha interessante entre os cadastrados.

A partir daí, o sistema da AgendaPet envia a solicitação para os profissionais escolhidos. Após alguns minutos, um entre os que aceitaram o serviço é escolhido automaticamente pela plataforma da empresa. Para definir quem fará o atendimento, a empresa leva em conta critérios como avaliações anteriores e assiduidade no uso do serviço, conta fossa.

No modelo antigo, com atuação nacional, o AgendaPet possuía 12 mil anúncios. Ganhava dinheiro a partir da cobrança de mensalidade dos prestadores de serviço e de anúncios.

Agora, a companhia possui cerca de 100 profissionais cadastrados. Seu lucro deverá vir da cobrança de uma comissão para cada serviço que for agendado por sua plataforma.

Fossa diz que um dos motivos para a mudança foi que poucos profissionais usavam de fato o agendamento on-line oferecido por sua plataforma.
Agora, com uma seleção de profissionais para o site mais restritiva, ele deve trabalhar apenas com quem é mais conectados à internet, diz.

“Avaliamos que, apesar de termos muitos usuários, não entregava aquilo que queríamos quando criamos a empresa. O dono de animal tinha que, ao final do processo, sempre pegar o telefone e ligar para vários lugares para conseguir um horário.”

A companhia conta com equipe de 5 funcionários.

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Economista cria site para compra e venda de empresas pela internet https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/06/economista-cria-site-para-compra-e-venda-de-empresas-pela-internet/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/06/economista-cria-site-para-compra-e-venda-de-empresas-pela-internet/#respond Wed, 06 Jul 2016 15:06:07 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=90 Rafael Moschetti, 31, criador do site Invoop
Rafael Moschetti, 31, criador do site Invoop

O economista Rafael Moschetti, 31, conta que quase foi vítima de um golpe quando tentou vender uma empresa pela internet.

Depois, ao entender melhor como o segmento de fusões e aquisições de empresas funcionava, passou a atuar como analista financeiro em operações desse tipo.

Agora, ele quer juntar suas boas e más experiências no segmento para tornar a compra e venda de empresas pela web algo relevante no mercado.

Moschetti lançou há três meses o site Invoop, no qual quem quer vender sua empresa pode fazer anúncios gratuitos.

Como procedimentos de segurança, a plataforma avalia os cadastros de empresas e compradores a partir de redes sociais, e-mail e códigos de validação para celulares.

“Se eu quero vender um carro, um imóvel, um celular ou qualquer outro objeto usado, existe um site para isso. Por que não uma plataforma como essa para quem quer comprar ou vender uma empresa?”

No site, é possível encontrar anúncios de restaurantes mexicanos, mecânica, frigorífico, rede de postos de gasolina, operadora de cartões de crédito, entre outros.

SIGILO

O vendedor define o quanto de informação quer deixar disponível a todo o público do site. Ele pode ou não revelar dados como faturamento, vantagens competitivas e qual a proposta que deseja, diz Moschetti.

A opção por quanto revelar depende da estratégia de negociação e da situação da companhia, explica.

“Se a pessoa quer contar tudo logo, por estar desesperada para vender, pode. Se quer sondar o mercado e descobrir que propostas recebe de um modo mais privado, também pode.”

CRÉDITOS

Enquanto o anunciante usa o site da Invoop gratuitamente, o comprador precisa comprar créditos para entrar em contato com as companhias anunciadas.

O pacote mínimo, que dá direito a três contatos com vendedores, sai por R$ 19,90.

Para investidores profissionais, há pacote que permite contatos ilimitados, por R$ 200 ao mês.

QUER CONVERSAR?

Quando um comprador demonstra interesse em uma empresa, o responsável pela companhia que está à venda recebe informações básicas sobre ele (exceto nome).

Se houver interesse, o vendedor autoriza que dados mais completos e contato sejam fornecidos.

A partir daí, as negociações podem ser travadas fora do site.

DESENCONTROS

As dores de empresários e investidores que estão no mercado de fusões e aquisições foram sentidas pela primeira vez por Moschetti há cinco anos.

Ele conta que queria vender um restaurante japonês que possuía. Como estava difícil encontrar compradores, decidiu expor sua empresa no MercadoLivre.

Quase fechou negócio com uma pessoa que se dizia filho de Ministro da Fazenda do Haiti.

No final, ele desconfiou e buscou um corretor especializado no segmento de aquisições de empresas. Com a ajuda, conseguiu vender a companhia para outra pessoa, de histórico mais verossímil.

Moschetti afirma que gostou do funcionamento desse tipo de negociação. Entrou nesse mercado, atuando como analista financeiro, conta.

Em seu trabalho, descobriu que cuidar de negociações, análises contábeis e procedimentos jurídicos das aquisições era fácil. Complicado era encontrar um comprador ideal para cada empresa à venda.

A missão incluía ligar para empresas e tentar conseguir reuniões com diretores e sócios para mostrar a eles as companhias que estavam disponíveis.

A plataforma na web que ele criou seria uma forma de colocar as empresas em uma vitrine, em que os investidores as encontrassem mais facilmente.

No ar há três meses, o Invoop recebeu cerca de 530 anúncios. Na plataforma, estão desde pequenas empresas até companhias que querem um comprador que pague mais de R$ 100 milhões por ela, diz Moschetti.

CONCORRÊNCIA

Além da Invoop, outros sites já vêm explorando o mercado.

O Brasil Empresa, por exemplo, possui mais de 4.600 anúncios. O serviço é pago pelo anunciante, e o plano mensal básico custa R$ 69,90 ao mês. A empresa também oferece serviços complementares para quem deseja fazer negócios e dá acesso a rede de corretores parceiros.
ESPECIALISTA

Marcelo Nakagawa, professor do Insper, afirma que há espaço para o desenvolvimento de start-ups no segmento de compra e venda de empresas, especialmente oferecendo serviços para as de menor porte.

Enquanto as operações de fusões e aquisições de grandes companhias são feitas de forma mais profissional e padronizada, (geralmente com a participação de bancos de investimentos), as empresas menores formam um mercado em que é muito mais difícil localizar oportunidades.

Além disso, em geral, donos de pequenas empresas são menos acostumados a essas operações, muitas vezes fazendo apenas uma do tipo durante toda a vida, diz.

Encontrar a empresa para adquirir é apenas o primeiro passo, segundo Nakagawa. Para fazer um bom negócio, é preciso de ajuda de especialistas para cuidar de questões financeiras, contábeis e jurídicas, explica.

5 DESAFIOS PARA COMPRAR E VENDER

1) Achar um bom negócio
São muitas empresas a venda e pessoas dispostas a investir. Difícil é fazer as duas partes se encontrarem

2) Mostrar que tem futuro
Para ser vendida por um valor justo, a empresa deve estar com seu plano de negócios em dia, apresentando seu potencial para quem quer investir

3) Saber quanto vale
Não basta pegar o faturamento da empresa e multiplicá-lo por um número mágico. Para saber quanto uma empresa vale, é preciso levar em conta métodos financeiros de avaliação de empresas

4) Checar se não há perigo
Advogados e contadores devem verificar o passado da empresa a ser vendida, para diminuir o risco de ela deixar armadilhas para o novo dono, como um processo trabalhista

5) Negociar
O valor final de uma venda de empresa Depende de muita conversa para definir condições como preço, prazo de pagamento e cláusulas contratuais, que exigirão concessões de ambos os lados

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