Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Escritório compartilhado reúne 50 negócios sociais e ONGs em São Paulo https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/07/07/escritorio-compartilhado-reune-50-negocios-sociais-e-ongs-em-sao-paulo/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/07/07/escritorio-compartilhado-reune-50-negocios-sociais-e-ongs-em-sao-paulo/#respond Sat, 07 Jul 2018 05:00:13 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/Recepção-Civi-co-com-Ricardo-Podval-320x213.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1284 Um prédio de cinco andares no bairro de Pinheiros, em São Paulo, reuniu em seis meses 50 empresas que buscam gerar impacto social e ONGs para que trabalhem lado a lado.

Chamado Civi-co, o escritório compartilhado (ou coworking) segue exemplo de outros espaços que foram criados nos últimos anos para juntar novas empresas de um mesmo setor, em especial o de tecnologia.

Entre eles estão o Cubo (mantido pelo Itaú e pelo fundo Redpoint eVentures), o InovaBra (Bradesco) e o Campus (Google).

A principal diferença é que, para ser aceita no Civi-co, a organização passa por entrevistas nas quais é avaliado, além do plano de negócios, o potencial de gerar benefícios para a sociedade. No futuro, os usuários do espaço também vão avaliar os novos candidatos, diz Ricardo Podval, sócio do empreendimento.

O local foi aberto em novembro com oito empresas. Agora, 180 pessoas usam as mesas de trabalho e já há mais de 90% de ocupação.

Algumas das organizações que mantém profissionais lá são o Instituto Quintessa (aceleradora de negócios de impacto), a Sustainable Brands (consultoria de inovação em sustentabilidade), a Transparência Internacional (entidade dedicada ào combate à corrupção), e a Rededots (comércio justo) além de negócios da área de educação e comunicação.

O sócio do Civi-co Ricardo Podval na recepção do escritório compartilhado (divulgação)

Segundo Podval, reunir em um mesmo local empresas e ONGs com objetivos em comum favorece o trabalho em conjunto, permite que uma organização sirva de referência para a outra e dá visibilidade para todo o setor.

“A maioria desses empreendedores estavam trabalhando em casa ou em escritório pequeno, isolados.”

Podval, que morou oito anos na China antes de abrir o escritório, diz ter visto o Brasil piorar no período e se incomodar com questões como a grande desigualdade de renda no país. Afirma ver nos negócios sociais uma alternativa para enfrentar esse desafio.

“A área pública, por si só, não resolveu nem vai resolver sozinha as questões do país. É preciso que aconteça engajamento dos cidadãos e das empresas para mudar o Brasil.”

Para o futuro, ele quer atrair profissionais de grandes empresas para que usem o espaço alguns dias da semana e, assim, conheçam mais sobre empresas de impacto social e façam negócios ali. Também espera desenvolver iniciativas para formar empreendedores e promover intercâmbio entre pessoas de diferentes regiões.

O uso de cada posição de trabalho no Civi-co custa a partir de R$ 950 ao mês.

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Veja selecionados para programa de aceleração de negócios da periferia https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/03/01/veja-selecionados-para-programa-de-aceleracao-de-negocios-da-periferia/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/03/01/veja-selecionados-para-programa-de-aceleracao-de-negocios-da-periferia/#respond Thu, 01 Mar 2018 11:00:44 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1173 A Aceleradora de Negócios de Impacto da Periferia vai apresentar nesta quinta-feira (1) os cinco primeiros negócios que irá apoiar.

Os empreendedores selecionados participarão de capacitação de quatro meses.

Também podem receber R$ 20 mil para investir no negócio ao final da aceleração, caso tenham bom aproveitamento do processo.

Entre os escolhidos, há desde uma boutique que cria acessórios que valorizam a identidade negra até escola de robótica e programação voltada para jovens da periferia.

A iniciativa é realizada pela produtora A Banca em parceria com Artemisia (organização sem fins lucrativos que apoia negócios sociais) e do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas em São Paulo.

A seleção incluiu empresas dos distritos Jardim Angela (M’Boi Mirim), Capela do Socorro e Campo Limpo, todos da capital paulista.Paulo.

ACELERADOS
Conheça os escolhidos

Boutique Krioula
Criada há cinco anos por Michelle Fernandes no Campo Limpo, a desenvolve acessórios que resgatam a identidade e autoestima da população negra.

Empreende Aí
Criada por Luís Henrique Coelho e Jennifer Rodrigues no bairro do Jardim São Luiz, a Empreende Aí tem o intuito de disseminar a educação empreendedora de qualidade para territórios populares, democratizando o ensino e acesso as teorias e práticas de como se empreender. A empresa oferece cursos presenciais e on-line focados em capacitar jovens via conhecimentos teóricos e práticos sobre empreendedorismo.

Ecoativa

Criado por Jaison Pongiluppi, a Ecoativa desenvolve intercâmbios e vivências de impacto ambiental. A empresa conta com a Casa Ecoativa, um programa de gestão ambiental participativo do bairro Ilha do Bororé; possui, ainda, um espaço de convivência chamado de Centro Eco-cultural – que tem articulado e construído propostas e atividades sócio-eco-culturais desde 1998. O foco está no resgate da cultura da comunidade, valorizando os artistas populares da região e as ações voltadas à preservação do meio ambiente.

Jovens Hackers

Arthur Gandra criou o Jovens Hackers no bairro de Campo Limpo para oferecer aulas de programação e cultura maker robótica com custo simbólico para jovens da periferia.

Editora Selo Povo

O escritor Ferréz fundou a Selo do Povo com o sonho de criar uma editora com catálogo especificamente de autores da periferia. Hoje, o negócio instalado no bairro Capão Redondo atua com redação, editoração e concepção de livros com valor acessível.

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Guia ajuda empreendedor a medir impacto social de sua empresa https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/11/14/guia-ajuda-empreendedor-a-medir-impacto-social-de-sua-empresa/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/11/14/guia-ajuda-empreendedor-a-medir-impacto-social-de-sua-empresa/#respond Tue, 14 Nov 2017 12:00:19 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1102 Um guia gratuito foi lançado nesta semana para ajudar  empreendedores a medir e demonstrar os efeitos positivos que suas empresas geram.

O material foi produzido sob coordenação da Artemisia, organização que fomenta negócios sociais, e pela Agenda Brasil do Futuro. Tem realização técnica da Move Social, empresa especializada no monitoramento e avaliação de ações de impacto social.

Ele está disponível no link.

Compreender e comprovar efeitos positivos da atuação da empresa é um dos principais desafios dos negócios sociais. A obtenção desses dados, além de gerar transparência e envolvimento dos envolvidos com a empresa, é importante para ajudar a refinar o modelo de negócios e auxilia em momentos como busca de investidores e apoiadores.

O guia traz exemplos concretos,
dá acesso a vídeos, websites, dicas de leitura e exercícios

Ele está dividido nas seguintes partes: “Por que avaliar?”, “Preparando o terreno”, “Sete passos para desenhar uma avaliação e “Aprendizagem, decisão e comunicação”.

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Premiação para start-ups sociais recebe inscrições até segunda-feira https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/27/premiacao-para-start-ups-sociais-recebe-inscricoes-ate-segunda-feira/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/10/27/premiacao-para-start-ups-sociais-recebe-inscricoes-ate-segunda-feira/#respond Fri, 27 Oct 2017 12:00:33 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1090 As inscrições para a premiação Chivas Venture terminam na próxima segunda-feira (30).

A competição, direcionado a start-ups de impacto social, contará com a participação de empresas de 29 países em 6 continentes.

Serão distribuídos US$ 1 milhão para as companhias premiadas.

Após análise dos projetos, haverá uma final nacional para definir o campeão de cada país e, a seguir, uma disputa entre projetos de todo o mundo.

As inscrições são feitas pelo link.

Desde que o Chivas Venture foi lançado, em 2014, quase 6.000 start-ups sociais participaram da competição.

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Caixa e Artemisia vão apoiar empresas de inclusão financeira com até R$ 200 mil https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/10/13/caixa-e-artemisia-vao-apoiar-empresas-que-promovem-inclusao-financeira/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/10/13/caixa-e-artemisia-vao-apoiar-empresas-que-promovem-inclusao-financeira/#respond Thu, 13 Oct 2016 17:00:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=366 A Caixa Econômica Federal e a aceleradora de negócios sociais Artemisia estão buscando novas empresas que possuam ferramentas para a inclusão financeira da população de baixa renda.

Dividido em duas etapas, o programa de aceleração promovido por elas vai oferecer R$ 200 mil para as cinco melhores empresas e R$ 15 mil para até 15 selecionadas.

As inscrições estão abertas até 30 de outubro e podem ser feitas aqui.

O recurso de apoio ao projeto tem origem no Fundo Socioambiental Caixa, que recebe até 2% do lucro líquido da empresa e os destina para ações e projetos para a promoção do desenvolvimento sustentável, da inclusão social e da cidadania.

1º ETAPA

Serão selecionados até 15 negócios. Nesta fase, os empreendedores receberão mentorias das equipes da CAIXA e da Artemisia para refinar suas propostas.

Cada negócio receberá R$ 15 mil para investir em explorações de campo, entrevistas ou grupos focais com o público-alvo para testar hipóteses.

As soluções serão apresentadas a uma comissão julgadora formada por profissionais da Caixa, da Artemisia, e especialistas em empreendedorismo de impacto e setoriais.

2ª Etapa

Serão selecionados até cinco empreendedores, que poderão receber até R$ 200 mil para pilotarem suas soluções diretamente com o público-alvo beneficiário. O tempo previsto para o piloto é de até seis meses.

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Veja projetos que apoiam negócios criativos, sociais e do setor da saúde https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/26/veja-projetos-que-apoiam-negocios-criativos-sociais-e-do-setor-da-saude/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/26/veja-projetos-que-apoiam-negocios-criativos-sociais-e-do-setor-da-saude/#respond Tue, 26 Jul 2016 15:16:27 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=174 A incubadora de negócios da ESPM de São Paulo está com processo seletivo para start-ups de fora da faculdade. Duas de suas vagas são reservadas para negócios de impacto social.

Outra programa de apoio ao empreendedorismo no mercado é dirigido a quem tem projetos inovadores na área da saúde. O Prêmio Empreenda Saúde, da consultoria Everis, vai dar R$ 50 mil e apoio especializado para uma start-up brasileira..

Veja essa e outras dicas para novas empresas e empreendedores aqui.

NOVOS PROJETOS

A incubadora da ESPM, criada em 2010 para apoiar com espaço, consultoria e rede de contatos empresas criadas por alunos e ex-alunos da faculdade, está com processo seletivo aberto para projetos externos da cidade de São Paulo.

Ela oferece um período de hospedagem de seis meses, podendo ser renovado por mais dois semestres.

Estão disponíveis dois editais e cada um deles selecionará até duas empresas. O primeiro é dedicado a companhias localizadas em um raio de até 5 quilômetros da faculdade e o segundo a negócios de impacto social da capital paulista.

A inscrição deve ser feita até 9 de setembro presencialmente, na própria incubadora (rua Domingos de Moraes, 1.414, na Vila Mariana).

Os editais podem ser encontrados no link: http://www2.espm.br/espm/departamentos/incubadora-de-negocios-sp

SAÚDE

A consultoria multinacional everis está com inscrições abertas para a 2ª edição do Prêmio Empreenda Saúde, que dará R$ 50 mil em barras de ouro e ajuda especializada para o projeto vencedor.

A iniciativa destaca empreendedores que tragam inovações em práticas, processos, tecnologias e métodos de gestão na saúde.

Essas inovações podem ser aplicadas em três áreas: assistência integral à saúde; eficiência em produtos e processos assistenciais; e mecanismos de integração educacional e saúde.

As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 29 de agosto, pelo site www.premioempreendasaude.com.br.

Os projetos serão avaliados levando em conta critérios como relevância do problema, inovação e nível de contribuição para melhoria do sistema de saúde.

Os cinco projetos finalistas serão convidados para apresentação presencial ao corpo de jurados no dia 31 de outubro. O anúncio da proposta vencedora ocorrerá em evento aberto, realizado no dia 17 de novembro.

Na edição 2015, o Prêmio Empreenda Saúde recebeu a inscrição de 94 projetos de todo o Brasil.

CURSO

O curso livre de protagonismo criativo da escola Polifonia está com inscrições abertas para seu processo seletivo até o dia 5 de agosto.

O curso, com duas aulas semanais à noite e uma mensal aos sábados, acontecerá durante quatro meses em São Paulo.

Ele promete ser baseado em experiências e imersões. Será dividido em três módulos: desenvolvimento do potencial de Protagonismo, orquestração de times criativos e design de empreendimento.

A escola afirma buscar formar turmas com perfis diversos, incluindo empreendedores, mobilizadores sociais, executivos, representantes do poder público e terceiro setor, profissionais autônomos e líderes comunitários.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.polifonia.com.br.

O custo para a realização do curso varia entre R$ 7.600 (empreendedores sociais) e R$ 11.600.

A escola informa que Os diferentes valores levam em conta o perfil do candidato combinado aos critérios de composição de diversidade da turma. Dessa forma, a escola consegue subsidiar bolsas parciais para pessoas que possuem projetos de alto impacto, mas que não têm recursos para participar do programa.

ECONOMIA CRIATIVA

A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo irá premiar com R$ 21 mil 10 projetos de economia criativa.

O edital, parte do ProAC (Programa de Ação Cultural) busca iniciativas de moda, gastronomia, artesanato, cultura digital e novas mídias

Metade dos projetos contemplados virá do interior, litoral e Grande São Paulo.

As inscrições vão até o dia 29 de agosto. Mais informações podem ser encontradas no site da secretaria: http://www.cultura.sp.gov.br.

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Laboratório Sangue Bom quer crescer com exames por a partir de R$ 5 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/22/sangue-bom-quer-crescer-oferecendo-exames-rapidos-por-a-partir-de-r-5/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/22/sangue-bom-quer-crescer-oferecendo-exames-rapidos-por-a-partir-de-r-5/#respond Fri, 22 Jul 2016 18:53:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=156 Bárbara Lucena, sócia do Sangue Bom
Bárbara Lucena, sócia do Sangue Bom

A biomédica Bárbara Lucena, 32, e seu sócio, o médico italiano Marco Collovati, 47, querem espalhar laboratórios para a realização de exames médicos a preços populares pelo país.

Eles são sócios da empresa carioca Sangue Bom, que faz exames por preços a partir de R$ 5 (valor cobrado pela empresa para um teste de glicemia, por exemplo) .

A companhia foi aberta há um ano e hoje possui seis unidades: duas clínicas próprias no Rio de Janeiro, um posto de atendimento em clínica de terceiro na mesma cidade e outras três unidades anexas a hospitais na Bahia.

A empresa se insere no segmento dos negócios sociais, aqueles que, sem deixar de ter o lucro como objetivo, oferecem alternativas para problemas enfrentados pela população de baixa renda.

No caso, Lucena busca oferecer algo cômodo e com preço atraente para quem não tem um plano de saúde e busca um atendimento mais rápido do que o oferecido pelo sistema público, diz.

Ela conta que grande parte dos pacientes que fazem exames em seu laboratório recebem o resultado em até três horas.

Isso é possível por uma questão logística. Enquanto a maior parte dos laboratórios envia as amostras recolhidas para um grande centro de análises que atende a várias unidades, em local onde o custo do aluguel é mais baixo, os laboratórios de Lucena fazem a maioria das análises no próprio local, explica.

E como ser lucrativo mantendo o preço baixo? Lucena afirma que, na prática, o valor que ela cobra é muito parecido com o que os laboratórios que atendem a clientes de planos de saúde recebem a cada exame realizado para paciente conveniado. O que ela faz de diferente é oferecer esse mesmo valor baixo para todos.

O tíquete médio dos pacientes que fazem exames no laboratório é de R$ 28.

MAIS SERVIÇOS

Lucena conta que, no início, os sócios da empresa achavam que ter apenas um laboratório que oferecia exames que não exigem prescrição médica era suficiente.

Porém logo perceberam que, para conseguir chegar ao seu público, era preciso oferecer mais. Hoje, as unidades da empresa possuem clínico geral que faz atendimentos a R$ 90.

A empresa também deve incluir farmácias em suas unidades. A ideia é aproveitar que o resultado do exame sai rapidamente e já oferecer ao paciente o medicamento que ele precisa.

“Quanto mais cedo se faz o diagnóstico, se evita o uso de remédio errado ou de modo indiscriminado”, diz Lucena.

Os laboratórios da empresa possuem área de 80 metros quadrados. As farmácias devem ocupar mais 30 metros quadrados adicionais.

CRESCIMENTO

A Sangue Bom busca investidores para acelerar seu crescimento.

“A gente tem uma proposta que acho muito legal para a saúde da população. Mas quando ligo a televisão vejo nos jornais que as pessoas sofrem por não conseguir médico. Preciso que todos saibam que eu existo. Se, para isso, eu tiver de montar um milhão de unidades por todo Brasil, vamos fazer.”

Uma das ideias de Lucena para acelerar a expansão é passar a operar no sistema de franquias, para que outros profissionais da saúde cuidem de laboratórios da marca em outras cidades.

Como parte dessa corrida para ganhar escala, o Sangue Bom foi aprovado neste mês na aceleradora de empresas Artemisia, especializada em apoiar novas empresas com modelos de negócios que geram impacto social positivo.

FAST FOOD

A crise econômica brasileira abriu ainda mais espaço para a atuação do Sangue Bom, já que muitas pessoas que não eram o público original do laboratório perderam empregos e planos de saúde.

Percebendo que não era apenas a classe baixa que buscava seu serviço, Lucena e
Collovati criaram uma segunda marca para a empresa, a
Liv.

Por essa segunda bandeira, os sócios oferecem exames em casa. Daqui a dois meses, deverão ter seu posto de atendimento que, NA prática, fará os mesmos serviços do outro laboratório, mas se apresentando com um nome menos popular do que o Sangue Bom (inspirado em gíria comum no Rio de Janeiro).

INÍCIO

O médico Marco Collovati
O médico Marco Collovati

A ideia para a Sangue Bom veio de Collovati. que já era sócio de uma indústria que produz insumos usados em testes para a identificação de doenças, entre elas a Hanseníase , a Tuberculose e a Aids, conta Lucena.

A iniciativa de criar um laboratório surgiu quando ele teve a vontade de começar a atender diretamente o público, em vez de só vender para outros laboratórios.

Lucena, com 13 anos de experiência nesse mercado, foi chamada para prestar uma consultoria e e ajudar a estruturar o Sangue Bom. Ao final do processo, Collovati lhe ofereceu participação na sociedade.

Foram investidos R$ 3 milhões no início do projeto.

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