Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Startup que tira dúvidas sobre saúde na África acumula mais de 1 milhão de interações https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/22/startup-que-tira-duvidas-sobre-saude-na-africa-acumula-mais-de-1-milhao-de-interacoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/22/startup-que-tira-duvidas-sobre-saude-na-africa-acumula-mais-de-1-milhao-de-interacoes/#respond Sat, 22 Jun 2019 22:54:42 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/Foto-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1503 Sete meses depois de seu lançamento, a startup Dr Wilson, que usa chat baseado em inteligência artificial para conversar e tirar dúvidas sobre saúde,  já recebeu mais de 1,2 milhão de interações, a maior parte na África.

O sistema vem sendo usado em locais onde se fala português, como Moçambique, cabo Verde e Angola.

Ainda em junho, deve chegar no Haiti, o que exigiu uma adaptação do sistema para funcionar também na língua créole, , conta Mario Mendes, empresário do setor de telecomunicações responsável pela iniciativa.

O Dr Wilson conversa com usuários a partir de site responsivo capaz de se adaptar a smartphones) ou em plataformas como Facebook, Twitter e Google Assistant.

Sua meta é levar informações sobre doenças típicas de regiões vulneráveis, como Cólera, Malária, Aids ou Dengue, e tratar de informações sobre cuidados no consumo de água.

Com o tempo e conforme outras perguntas foram sendo feitas pelos usuários, o tipo de conhecimento presente no sistema do Dr Wilson foi sendo ampliado e hoje ele é capaz de responder a 33 mil diferentes questões, passando por temas como matemática e física, diz Mendes.

Para desenvolver o conhecimento do robô, dois profissionais da startup buscam especialistas para fornecer informações confiáveis voluntariamente, explica.

Mendes diz que um fato que impulsionou o uso do Dr. Wilson foi o ciclone Idai, que atingiu Moçambique no final de março e deixou mais de 1.000 mortos.

“No pior dia da tragédia, a gente começou a receber muitas perguntas sobre buscas de abrigo, onde encontrar água, alimentos.”

Mendes explica que, apesar de não serem questões que o sistema estivesse pronto para responder de imediato, o Dr Wilson pode mapear de onde vinham os pedidos e, com isso, indicar para organizações locais regiões que precisavam de assistência.

“Isso permitiu organizar mutirões de salva-vidas, construção de abrigos e arrecadação de mantimentos”, conta.

De todas as interações feitas no mundo a partir do sistema, 40% foram no Brasil, 35% em Moçambique, 18% em Angola, 5% no Cabo Verde e 2% nos Estados Unidos.

A divulgação do Dr Wilson acontece por SMS. A startup fecha parcerias com operadoras de telefonia de cada país em que atua para que sejam feitos disparos em massa convidando as pessoas a experimentar o serviço, gratuito.

A ideia para a iniciativa surgiu de interações de Mendes, que já tinha projetos sociais relacionados à África, com outras empresas de tecnologia presentes noInovaBra Habitat, prédio do Bradesco dedicado a escritórios de startups e departamentos de inovação

O projeto não tem fins lucrativos e hoje é a principal atividade de Mendes, conta o empresário.

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De família de pescadores, empreendedor viaja o mundo e capta investimentos para startup de saúde do trabalho https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/04/29/de-familia-de-pescadores-empreendedor-viaja-o-mundo-e-capta-investimentos-para-startup-de-saude-no-trabalho/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/04/29/de-familia-de-pescadores-empreendedor-viaja-o-mundo-e-capta-investimentos-para-startup-de-saude-no-trabalho/#respond Mon, 29 Apr 2019 17:20:00 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/04/Foto-2-320x213.jpg true https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1455 O interesse por conhecer o mundo a partir da leitura deu o impulso para que Matheus Silva, 28, nascido em Boqueirão, na Paraíba, viajasse o mundo para estudar e trabalhar e, na volta, criasse uma startup que já atraiu grandes investidores do mercado.

Filho e neto de pescadores, Silva conta que a vontade de fazer uma faculdade no exterior surgiu quando, na 6ª série (atual 7º ano) ele leu uma revista com o ranking das melhores universidades do mundo.

“Apesar de morar em cidade pequena, de 15 mil habitantes, lia muito, pegava o jornal e queria saber o que acontecia no mundo. Vi que a maioria das universidades listadas entre as melhores estavam nos Estados Unidos”, conta.

Para chegar lá, a rotina de Silva incluía acordar às 4h30 da manhã para tomar um ônibus que o levaria até a escola em que conseguiu bolsa de estudos, em Campina Grande (PB). “Ia lendo durante a maior parte das viagens”.

O aparecimento da internet, que ele acessava a partir de lan houses, foi o que permitiu se inscrever em seleções de diferentes universidades americanas. Foi aprovado, entre outras, no Politécnico de Worcester, em Massachusetts.

Para financiar os estudos, buscou uma bolsa de estudos junto à Fundação Estudar [organização criada pelo bilionário Jorge Paulo Lemann. Os planos quase desmoronaram em razão da falta de infraestrutura de sua cidade natal.

“Eu estava participando do processo seletivo online. Estava no meio do teste, a internet caiu, fechou. Tive de ligar para a fundação, explicar que morava em cidade pequena, a internet era a rádio, como ainda é até hoje. Disseram que confiavam em mim e iriam me passar para a próxima etapa.”

Aprovado, ele esperou para começar o curso. Para ter mais experiências, se inscreveu em um programa que buscava voluntários para ensinar inglês na China.

Nos dois anos em que esteve no país asiático, trabalhou como analista de marketing em uma empresa de panificação e passou por um fundo de investimentos.

Terminado o período na China, estudou simultaneamente economia e engenharia química nos Estados Unidos. Foi quando conheceu outros dois bolsistas que viraram parceiros em diferentes projetos, a paulistana Deborah Alves e o carioca João Henrique Vogel. Primeiro, os três criaram juntos a Brasa (razilian Student Association) organização para apoiar jovens brasileiros estudando fora do Brasil com mentoria e conexões com empresas.

Formado, Silva foi consultor na McKinsey, uma das companhias mais tradicionais do segmento.

Decidiu empreender ao notar que, apesar de aprender muito com os projetos dali, seu envolvimento e capacidade de atuação  neles eram limitados.

Chamou seus companheiros de Brasa para o acompanhar nos novos planos. João Henrique deixou emprego na Kraft Heinz em Chicago e Deborah em uma startup do Vale do Silício, conta.

A escolha por atuar com saúde veio da leitura de uma pesquisa da própria McKinsey que apontava que esse é um segmento que, ao mesmo tempo, é muito valorizado pelos brasileiros e possui um nível alto de insatisfação.

Sua startup, a Cuidas, lançada no meio do ano passado, permite que funcionários de empresas clientes agendem consultas com médicos de família no local de trabalho por um aplicativo.

Silva explica que,

quando uma empresa adota o sistema, o médico examina todos os funcionários, buscando informações sobre seu estilo de vida e trabalho que possam ajudar na prevenção de doenças.

As empresas pagam R$ 70 por mês por cada profissional que tem acesso ao aplicativo.

Silva diz que sua startup foi lançada tendo como alvo principalmente companhias que não têm condições de oferecer planos de saúde para seus funcionários. Porém, com o tempo, passou a acreditar que empresas maiores, que já oferecem planos, podem se interessar pelo serviço pela praticidade que oferece.

A startup conta com 13 funcionários e atende aos funcionários de oito empresas clientes.

Já atraiu investimento dos fundos Kaszek (dos fundadores do Mercado livre), Canary (investido por executivos de empresas como Nubank e GuiaBolso) e Innova Capital (de Jorge Paulo Lemann). O valor injetado na empresa não foi informado.

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Startups testam planos de assinatura para atendimento em clínica popular https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/08/startups-testam-planos-de-assinatura-para-atendimento-em-clinicas-populares/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/08/startups-testam-planos-de-assinatura-para-atendimento-em-clinicas-populares/#respond Sat, 08 Sep 2018 05:00:15 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/Blog-Emilio-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1324 Atentas ao crescimento acelerado das clínicas populares, startups já começam a experimentar planos mensais para quem quer ter acesso a atendimento médico com custo baixo.

Uma das ideias, desenvolvida pela Amparo Saúde, é oferecer assinaturas mensais com valor a partir de R$ 79,90.

Os planos da empresa dão direito a consultas por R$ 60, agendadas online, e a exames e vacinas a preço de custo –um exame de nível de colesterol, por exemplo, sai por R$ 1,50.

A companhia foi fundada por Emilio Puschmann, que trabalhou como executivo do Dr. Consulta, principal expoente do segmento de atendimento rápido e de baixo custo.

O empreendedor diz que, por cobrarem pouco por consulta, as clínicas populares costumam depender do faturamento que obtêm com exames para lucrar.

Isso tende a incentivar médicos a pedirem mais exames do que o necessário e aumenta os gastos dos pacientes, diz Puschmann.

Segundo ele, o modelo de assinatura garante uma forma de a empresa se sustentar sem enfrentar esse conflito de interesses.

O paciente que assina o plano da empresa também tem acesso a um aplicativo no qual pode se comunicar com um médico de família, um enfermeiro e um técnico de enfermagem que trabalham com ele para tirar dúvidas e resolver casos simples sem precisar ir até a clínica nem gastar com a consulta à tôa.

 

Emilio Puschmann, fundador da empresa Amparo Saúde (divulgação)

A empresa tem três clínicas próprias na cidade de São Paulo. Em geral, cada uma delas conta com sete especialistas, incluindo médico de família, oftalmologista, pediatra, dermatologista e ginecologista.

Foram investidos R$ 6 milhões na startup e ela está captando mais recursos.

Outra nova no setor, a Dandelin, criou um plano em que os custos do usuário do serviço são variáveis.

A companhia possui uma rede de médicos credenciados que disponibilizam horários de suas agendas para serem reservados via smartphone. Os profissionais recebem a partir de R$ 100 por atendimento.

Em vez de cada paciente pagar pelas consultas que faz, a startup soma o que foi gasto por todos e divide o valor entre eles todo mês.

Há um teto de R$ 100 para a mensalidade. Caso sejam agendadas muitas consultas e o uso do serviço leve a um custo maior do que esse, a empresa arca com o que faltar para pagar os médicos, explica Felipe Burattini, fundador da companhia.

Ele diz acreditar que dificilmente o preço atingirá o teto, pois seria necessário que todos os membros fizessem mais de uma consulta no mesmo mês.

A startup concentra suas operações no estado de São Paulo. Tem 1.400 pacientes e 400 médicos cadastrados.

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Empresa analisa até 5.000 exames por dia com inteligência artificial https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/12/26/empresa-analisa-exames-medicos-com-ajuda-de-inteligencia-artificial/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/12/26/empresa-analisa-exames-medicos-com-ajuda-de-inteligencia-artificial/#respond Tue, 26 Dec 2017 10:30:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1123 A start-up Portal Telemedicina vem usando inteligência artificial para levar laudos de especialistas a regiões remotas com agilidade.

A empresa, que começou a funcionar em 2013, desenvolveu tecnologia que extrai informações de equipamentos médicos variados e as envia para outros aparelhos, como computadores, tablets e smartphones.

Com isso, um enfermeiro ou clínico-geral pode realizar exames e enviá-los para médicos especialistas que dedicam parte de seu tempo a fazer laudos para a companhia.

O economista Rafael Figueroa, 31, cofundador da empresa, diz que os médicos conseguem analisar até 100 exames por hora. Em dias de pico, a companhia analisa até 5.000 exames.

A empresa conta com serviços regulares de 25 médicos, parte contratada e parte que realiza o trabalho de modo autônomo, em algumas horas por dia. Também pode chamar outros 100 em dias de demanda maior, diz.

“A média de tempo para um paciente receber um laudo no Brasil é de 60 dias. Devolvemos os nossos em minutos”, afirma.

A análise à distância também permite que médicos de centros de referência, como Incor e Albert Einstein, em São Paulo, façam laudos exames de pacientes de cidades com menos acesso à saúde, segundo Figueroa.

O alto volume de análises é feito com apoio de inteligência artificial desenvolvida pela companhia, a partir de plataforma do Google chamada TensorFlow.

O sistema analisa um banco de dados com milhões de exames já  diagnosticados e, percebendo semelhanças entre o que já foi analisado e os novos exames, aponta qual o provável diagnóstico.

 

Rafael Figueroa, presidente da start-up Portal Telemedicina (divulgação)

 

Figueroa afirma que a inteligência permite a priorização dos casos mais urgentes. Assim que o sistema percebe algo que parece ser mais grave, sobe o exame na fila dos que serão avaliados por médicos, para que o paciente receba uma resposta logo.

Entre os exames que recebem laudos dos especialistas da companhia estão eletrocardiograma, eletroencefalograma, ressonância magnética, raio-x e mamografia.

A tecnologia é usada por 200 clínicas em 100 cidades de 18 estados pelo Brasil.

PARCERIAS

Neste mês, Figueroa participou de viagem empresarial para a França promovida pelo programa Start Out Brasil, que tem entre seus parceiros o Ministério do Desenvolvimento e a Apex (agência ligada a pasta que promove a internacionalização de empresas brasileiras).

Figueroa afirma que a empresa busca oportunidades para estabelecer um centro de pesquisa no país, devido ao papel de destaque da França no campo da neurologia.

Ele conta já ter fechado acordo com o Hospital Saint Joseph Paris para que médicos de lá possam ser acionados em caso de dúvidas a respeito de um resultado de exame. Especialistas de lá também poderão ser chamados caso seja a preferência do cliente.

A start-up também deverá ter parcerias com o governo de São Paulo. Foi a vencedora do Pitch Gov.SP deste ano, programa que busca parceiros de tecnologia para o governo em áreas variadas.

No Estado, o foco do trabalho da start-up não será a telemedicina , ao menos neste momento. Figueroa explica que usará a experiência da empresa em convergência de sistemas (algo que foi importante para extrair informações de equipamentos médicos) para integrar sistemas variados usados na saúde pública paulista.

Um objetivo do empreendedor é criar um aplicativo para cidadãos em que será possível armazenar histórico médico e exames realizados, diz.

 

No início deste ano, a empresa foi para San Francisco (EUA) participar do programa de aceleração do Google para start-ups de países emergentes Launchpad Accelerator. Lá, teve acesso a apoio de executivos da empresa e de outras companhias de destaque no setor de tecnologia.
A empresa tem atualmente 30 funcionários. Figueroa conta ter 40 vagas em aberto.

Foram investidos até agora R$ 6,5 milhões no projeto, incluindo recursos de órgãos como Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

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Empresa de medicina diagnóstica terá laboratório experimental no Cubo , em SP https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/09/20/empresa-de-medicina-diagnostica-tera-laboratorio-experimental-no-cubo-em-sp/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/09/20/empresa-de-medicina-diagnostica-tera-laboratorio-experimental-no-cubo-em-sp/#respond Wed, 20 Sep 2017 14:10:53 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=970 Uma parceria entre a rede de laboratórios médicos Alta Excelência Diagnóstica, do Grupo Dasa, com o Cubo irá levar um laboratório experimental ao centro de empreendedorismo localizado em São Paulo.

No espaço que a empresa terá no Cubo, além da [área para testes de novas tecnologias, haverá espaço de trabalho compartilhado para start-ups de saúde selecionadas pela empresa —ainda não há uma definição sobre quantas serão.

A companhia também irá promover eventos direcionados ao mercado de saúde e empreendedorismo.

Segundo Alexandre de Barros, conselheiro de tecnologia e inovação da DASA, a presença de empresas inovadoras e de mentores no local, somada a promoção de eventos, deve atrair continuamente pessoas interessadas em saúde, inovação e tecnologia.

Emerson Gasparetto, vice-presidente Médico da DASA, diz que a interação com médicos e especialistas ajudará a desenvolver start-ups do setor.

“Para uma start-up relacionada a medicina diagnóstica, poder contar com a opinião dos melhores radiologistas pode ser algo muito importante”, exemplifica.

Os executivos afirmam que a busca por start-ups terá um olhar aberto, sem restringir áreas de interesse.

É possível encontrar inovação em áreas que vão do atendimento a pacientes usando tecnologia até soluções mais complexas, como uso de inteligência artificial para interpretar exames e pesquisas na área da genética, afirma Gasparetto.

O Cubo, mantido pelo Itaú e pelo fundo redpoint eVentures, abriga cerca de 50 start-ups em São Paulo. Ele irá para nova sede, quatro vezes maior, no próximo ano.

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Médico cria site de agendamento de consulta a preços populares https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/09/14/medico-cria-servico-que-oferece-consultas-em-horarios-vagos-a-precos-populares/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/09/14/medico-cria-servico-que-oferece-consultas-em-horarios-vagos-a-precos-populares/#respond Wed, 14 Sep 2016 18:48:17 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=286 Marcus Vinicius Gimenes, presidente do consulta do Bem
Marcus Vinicius Gimenes, presidente do consulta do Bem

Os sócios da start-up Consulta do Bem acreditam que uma mudança cultural pode permitir atendimentos médicos mais baratos: o agendamento e pagamento de consultas antecipadamente, pela internet.

O cirurgião cardiovascular Marcus Vinicius Gimenes, 35, cofundador e presidente da empresa, afirma que isso eliminaria da rotina dos profissionais a grande quantidade de faltas de pacientes que agendam consultas e não aparecem (30% do total, segundo ele) e um desequilíbrio entre horários muito movimentados e outros ociosos nos consultórios.

“As clínicas vem lidando com a ausência de pacientes fazendo ‘overbooking’ (marcando mais pacientes do que conseguem atender), sabendo que muitos não vão aparecer. O problema é que, no dia em que todos os que agendam aparecem, a clínica fica lotada.”

Para tentar ganhar mercado solucionando esses problemas, a empresa oferece desde novembro de 2015 uma plataforma de agenda eletrônica na internet, na qual permite a médicos disponibilizar seus horários mais ociosos a preços populares (entre R$ 58 e R$ 150).

No site e nos aplicativos da empresa, pacientes encontram profissionais próximos a eles cadastrados no serviço e seus horários disponíveis.

O paciente faz o agendamento pela rede e paga na mesma hora, via cartão de crédito.

Gimenes conta que, desde o início da empresa, foram realizadas cerca de 1.500 consultas a partir de agendamentos on-line. Desses, não houve nenhuma falta de paciente.
E, mesmo se tivesse acontecido, o médico receberia o pagamento normalmente, diz.

Do valor pago pelas consultas, a empresa fica com comissão que varia entre 4% (para médicos que disponibilizam mais de 100 horários por mês) e 10% (menos de 50 horários mensais).

O médico afirma acreditar que médicos vão aderir ao serviço e dar descontos para seus pacientes tanto como forma de aproveitar melhor horários que estavam sendo desperdiçados como também para dar acesso ao consultório para pessoas com menor poder aquisitivo durante alguns períodos da semana.

Pela plataforma da empresa, cerca de 250 atendimentos vêm sendo agendados por mês. O Consulta do Bem conta com 1.100 pontos de atendimento cadastrados (entre médicos e clínicas) em oito Estados.

Para o desenvolvimento da start-up, os quatro sócios da empresa investiram R$ 1,25 milhões. Estão negociando novas injeções de capital com novos investidores.

 

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Laboratório Sangue Bom quer crescer com exames por a partir de R$ 5 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/22/sangue-bom-quer-crescer-oferecendo-exames-rapidos-por-a-partir-de-r-5/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/07/22/sangue-bom-quer-crescer-oferecendo-exames-rapidos-por-a-partir-de-r-5/#respond Fri, 22 Jul 2016 18:53:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=156 Bárbara Lucena, sócia do Sangue Bom
Bárbara Lucena, sócia do Sangue Bom

A biomédica Bárbara Lucena, 32, e seu sócio, o médico italiano Marco Collovati, 47, querem espalhar laboratórios para a realização de exames médicos a preços populares pelo país.

Eles são sócios da empresa carioca Sangue Bom, que faz exames por preços a partir de R$ 5 (valor cobrado pela empresa para um teste de glicemia, por exemplo) .

A companhia foi aberta há um ano e hoje possui seis unidades: duas clínicas próprias no Rio de Janeiro, um posto de atendimento em clínica de terceiro na mesma cidade e outras três unidades anexas a hospitais na Bahia.

A empresa se insere no segmento dos negócios sociais, aqueles que, sem deixar de ter o lucro como objetivo, oferecem alternativas para problemas enfrentados pela população de baixa renda.

No caso, Lucena busca oferecer algo cômodo e com preço atraente para quem não tem um plano de saúde e busca um atendimento mais rápido do que o oferecido pelo sistema público, diz.

Ela conta que grande parte dos pacientes que fazem exames em seu laboratório recebem o resultado em até três horas.

Isso é possível por uma questão logística. Enquanto a maior parte dos laboratórios envia as amostras recolhidas para um grande centro de análises que atende a várias unidades, em local onde o custo do aluguel é mais baixo, os laboratórios de Lucena fazem a maioria das análises no próprio local, explica.

E como ser lucrativo mantendo o preço baixo? Lucena afirma que, na prática, o valor que ela cobra é muito parecido com o que os laboratórios que atendem a clientes de planos de saúde recebem a cada exame realizado para paciente conveniado. O que ela faz de diferente é oferecer esse mesmo valor baixo para todos.

O tíquete médio dos pacientes que fazem exames no laboratório é de R$ 28.

MAIS SERVIÇOS

Lucena conta que, no início, os sócios da empresa achavam que ter apenas um laboratório que oferecia exames que não exigem prescrição médica era suficiente.

Porém logo perceberam que, para conseguir chegar ao seu público, era preciso oferecer mais. Hoje, as unidades da empresa possuem clínico geral que faz atendimentos a R$ 90.

A empresa também deve incluir farmácias em suas unidades. A ideia é aproveitar que o resultado do exame sai rapidamente e já oferecer ao paciente o medicamento que ele precisa.

“Quanto mais cedo se faz o diagnóstico, se evita o uso de remédio errado ou de modo indiscriminado”, diz Lucena.

Os laboratórios da empresa possuem área de 80 metros quadrados. As farmácias devem ocupar mais 30 metros quadrados adicionais.

CRESCIMENTO

A Sangue Bom busca investidores para acelerar seu crescimento.

“A gente tem uma proposta que acho muito legal para a saúde da população. Mas quando ligo a televisão vejo nos jornais que as pessoas sofrem por não conseguir médico. Preciso que todos saibam que eu existo. Se, para isso, eu tiver de montar um milhão de unidades por todo Brasil, vamos fazer.”

Uma das ideias de Lucena para acelerar a expansão é passar a operar no sistema de franquias, para que outros profissionais da saúde cuidem de laboratórios da marca em outras cidades.

Como parte dessa corrida para ganhar escala, o Sangue Bom foi aprovado neste mês na aceleradora de empresas Artemisia, especializada em apoiar novas empresas com modelos de negócios que geram impacto social positivo.

FAST FOOD

A crise econômica brasileira abriu ainda mais espaço para a atuação do Sangue Bom, já que muitas pessoas que não eram o público original do laboratório perderam empregos e planos de saúde.

Percebendo que não era apenas a classe baixa que buscava seu serviço, Lucena e
Collovati criaram uma segunda marca para a empresa, a
Liv.

Por essa segunda bandeira, os sócios oferecem exames em casa. Daqui a dois meses, deverão ter seu posto de atendimento que, NA prática, fará os mesmos serviços do outro laboratório, mas se apresentando com um nome menos popular do que o Sangue Bom (inspirado em gíria comum no Rio de Janeiro).

INÍCIO

O médico Marco Collovati
O médico Marco Collovati

A ideia para a Sangue Bom veio de Collovati. que já era sócio de uma indústria que produz insumos usados em testes para a identificação de doenças, entre elas a Hanseníase , a Tuberculose e a Aids, conta Lucena.

A iniciativa de criar um laboratório surgiu quando ele teve a vontade de começar a atender diretamente o público, em vez de só vender para outros laboratórios.

Lucena, com 13 anos de experiência nesse mercado, foi chamada para prestar uma consultoria e e ajudar a estruturar o Sangue Bom. Ao final do processo, Collovati lhe ofereceu participação na sociedade.

Foram investidos R$ 3 milhões no início do projeto.

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