Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Startup de fretamento de ônibus tem estreia barrada por liminar https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/03/02/start-up-de-fretamento-de-onibus-tem-estreia-barrada-por-liminar/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/03/02/start-up-de-fretamento-de-onibus-tem-estreia-barrada-por-liminar/#respond Fri, 02 Mar 2018 21:52:07 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/Rodoviaria-cópia-320x213.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1175
Passageiros no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo (Joel Silva/Folhapress)

O primeiro dia de atividades da startup Buser, que conecta interessados em fretar ônibus pela internet, começou com uma liminar impedindo as três primeiras viagens do serviço que partiriam de Belo Horizonte , afetando 136 passageiros..

A ação foi movida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do estado de Minas Gerais.

O argumento do sindicato para solicitar a proibição, aceito pela Justiça, é de que o site estaria fazendo vendas ilegais de passagens com itinerário e preços fixos.,A atividade iria contra as regras do transporte de pessoas mineiro, que define que tal serviço só pode ser feito por empresas autorizadas.

A companhia entrou com recursos na primeira e na segunda instância da Justiça mineira, mas não conseguiu reverter a decisão que impedia sua operação em tempo.

Marcelo Abritta, sócio da empresa, diz que sua companhia não vende passagens. Em vez disso, ela ajuda interessados em viajar em determinada data a criar grupos e, com auxílio da empresa, encontrar fornecedor para o transporte e obtenham as documentações necessárias. “Organizamos a vaquinha”, diz.

O preço das passagens depende do valor cobrado pela empresa que fará a viagem e do número de passageiros. As viagens só acontecem quando a divisão dos custos faz ela ser mais barata com a Buser do que se fosse comprada na rodoviária.

A startup tem como meta lucrar a partir de um percentual cobrado sobre o que é pago pelos viajantes.

Marcelo diz que, além de seguir argumentando na justiça, deve concentrar as operações da empresa em outros estados, nos quais a proibição não se aplica.

Ele afirma que sua companhia tem como objetivo dar mais opções aos passageiros que, atualmente, costumam encontrar apenas uma ou duas empresas fazendo cada rota.

O Buser pediu aos passageiros que fossem à rodoviária, comprassem passagens de ida e volta e, depois, enviassem comprovante da compra para serem reembolsados. Também haverá funcionário da empresa com cartão de crédito comprando passagens para quem não estiver com dinheiro.

A Buser é investida pelos fundos Canary,  Yellow Ventures e Fundação Estudar Alumni Partners. Entre os sócios dessas firmas estão fundadores de empresas como Peixe Urbano e iFood.

A reportagem tentou entrar em contato com o sindicato, mas foi informada que só seria possível conversar com representante na próxima segunda-feira.

 

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App de recarga de celular e bilhete único tem investimento de US$ 22 milhões https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/02/22/app-para-recarga-de-celular-e-bilhete-unico-recebe-investimento-de-us-22-milhoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/02/22/app-para-recarga-de-celular-e-bilhete-unico-recebe-investimento-de-us-22-milhoes/#respond Thu, 22 Feb 2018 19:13:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1154 A start-up RecargaPay anunciou ter recebido US$ 22 milhões (cerca de R$ 71,5 milhões) em investimentos.

A companhia desenvolveu aplicativo que permite fazer pagamentos rotineiros pela internet. Os principais serviços são recarga celulares pré-pagos e cartões usados no transporte público (no caso das cidades de São Paulo, Ribeirão Preto e Diadema) e pagamento de contas.

Os pagamentos podem ser feitos a partir de cartão de crédito ou dinheiro —nesse caso, o usuário carrega uma carteira virtual fazendo depósitos em lotéricas ou bancos.

Gustavo Victorica, diretor de operações do RecargaPay, diz que o objetivo da companhia é oferecer ferramentas para facilitar pagamentos em situações que costumam colocar consumidores em filas desnecessariamente.

Ele diz que a companhia busca desenvolver um sistema que atenda tanto quem ainda não tem conta em banco e, por isso, tem pouco acesso a pagamentos digitais como também quem já está acostumado com esse tipo de serviço.

 

Gustavo Victorica, diretor de operações do aplicativo RecargaPay (divulgação)

 

A promessa é dar agilidade. No caso do desbancarizado, ele exemplifica que o aplicativo permite que o consumidor faça uma única recarga por mês em dinheiro e, com sua carteira virtual, faça pagamento de várias contas no período sem perder tempo com deslocamentos e esperas.

A empresa foi criada em 2013. Conta atualmente com 85 profissionais.

Seu serviço tem cerca de 10 milhões de cadastrados. A companhia não informa, porém, o número de usuários ativos (que voltam ao app ao menos uma vez ao mês).

Entre os novos investidores do RecargaPay estão o IFC (International Finance Corporation, braço de investimentos em companhias privadas do Banco Mundial) e os fundos TheVentureCity e Ventech.

Além disso, mais de 100 investidores-anjo injetaram capital na empresa a partir das plataformas virtuais AngelList e FundersClub.

 

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Empresa analisa até 5.000 exames por dia com inteligência artificial https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/12/26/empresa-analisa-exames-medicos-com-ajuda-de-inteligencia-artificial/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/12/26/empresa-analisa-exames-medicos-com-ajuda-de-inteligencia-artificial/#respond Tue, 26 Dec 2017 10:30:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1123 A start-up Portal Telemedicina vem usando inteligência artificial para levar laudos de especialistas a regiões remotas com agilidade.

A empresa, que começou a funcionar em 2013, desenvolveu tecnologia que extrai informações de equipamentos médicos variados e as envia para outros aparelhos, como computadores, tablets e smartphones.

Com isso, um enfermeiro ou clínico-geral pode realizar exames e enviá-los para médicos especialistas que dedicam parte de seu tempo a fazer laudos para a companhia.

O economista Rafael Figueroa, 31, cofundador da empresa, diz que os médicos conseguem analisar até 100 exames por hora. Em dias de pico, a companhia analisa até 5.000 exames.

A empresa conta com serviços regulares de 25 médicos, parte contratada e parte que realiza o trabalho de modo autônomo, em algumas horas por dia. Também pode chamar outros 100 em dias de demanda maior, diz.

“A média de tempo para um paciente receber um laudo no Brasil é de 60 dias. Devolvemos os nossos em minutos”, afirma.

A análise à distância também permite que médicos de centros de referência, como Incor e Albert Einstein, em São Paulo, façam laudos exames de pacientes de cidades com menos acesso à saúde, segundo Figueroa.

O alto volume de análises é feito com apoio de inteligência artificial desenvolvida pela companhia, a partir de plataforma do Google chamada TensorFlow.

O sistema analisa um banco de dados com milhões de exames já  diagnosticados e, percebendo semelhanças entre o que já foi analisado e os novos exames, aponta qual o provável diagnóstico.

 

Rafael Figueroa, presidente da start-up Portal Telemedicina (divulgação)

 

Figueroa afirma que a inteligência permite a priorização dos casos mais urgentes. Assim que o sistema percebe algo que parece ser mais grave, sobe o exame na fila dos que serão avaliados por médicos, para que o paciente receba uma resposta logo.

Entre os exames que recebem laudos dos especialistas da companhia estão eletrocardiograma, eletroencefalograma, ressonância magnética, raio-x e mamografia.

A tecnologia é usada por 200 clínicas em 100 cidades de 18 estados pelo Brasil.

PARCERIAS

Neste mês, Figueroa participou de viagem empresarial para a França promovida pelo programa Start Out Brasil, que tem entre seus parceiros o Ministério do Desenvolvimento e a Apex (agência ligada a pasta que promove a internacionalização de empresas brasileiras).

Figueroa afirma que a empresa busca oportunidades para estabelecer um centro de pesquisa no país, devido ao papel de destaque da França no campo da neurologia.

Ele conta já ter fechado acordo com o Hospital Saint Joseph Paris para que médicos de lá possam ser acionados em caso de dúvidas a respeito de um resultado de exame. Especialistas de lá também poderão ser chamados caso seja a preferência do cliente.

A start-up também deverá ter parcerias com o governo de São Paulo. Foi a vencedora do Pitch Gov.SP deste ano, programa que busca parceiros de tecnologia para o governo em áreas variadas.

No Estado, o foco do trabalho da start-up não será a telemedicina , ao menos neste momento. Figueroa explica que usará a experiência da empresa em convergência de sistemas (algo que foi importante para extrair informações de equipamentos médicos) para integrar sistemas variados usados na saúde pública paulista.

Um objetivo do empreendedor é criar um aplicativo para cidadãos em que será possível armazenar histórico médico e exames realizados, diz.

 

No início deste ano, a empresa foi para San Francisco (EUA) participar do programa de aceleração do Google para start-ups de países emergentes Launchpad Accelerator. Lá, teve acesso a apoio de executivos da empresa e de outras companhias de destaque no setor de tecnologia.
A empresa tem atualmente 30 funcionários. Figueroa conta ter 40 vagas em aberto.

Foram investidos até agora R$ 6,5 milhões no projeto, incluindo recursos de órgãos como Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

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Criado por brasileiros, app de paqueras em eventos levanta R$ 1 milhão em investimento https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/09/01/criado-por-brasileiros-app-de-paqueras-em-eventos-levanta-r-1-milhao-em-investimento/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/09/01/criado-por-brasileiros-app-de-paqueras-em-eventos-levanta-r-1-milhao-em-investimento/#respond Fri, 01 Sep 2017 13:30:24 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=917 Os aplicativos de paquera, em especial o Tinder, facilitaram a vida de quem busca uma companhia. Mas os empreendedores Guilherme Ebisui, 25, e Filipe Santos, 24, acreditam que é possível tornar as coisas ainda mais simples.

Colegas formados no curso de marketing da USP, eles criaram há um ano o Poppin, app que permite “matches” (quando duas pessoas demonstram interesse mútuo) apenas entre quem vai participar de um mesmo evento.

A ideia é que, em vez de ter de se preocupar com marcar encontro e ainda correr o risco de não gostar da pessoa e ter de seguir com ela por várias horas, o usuário encontre várias pessoas interessantes com quem já combinou de conversar antes, sem muito compromisso. E, caso não haja química, simplesmente diga que vai ao banheiro e volte a curtir a festa com os amigos.

“Quando você vai marcar encontro com alguém que conheceu por aplicativo, isso exige muito compromisso. Quando chega no encontro, ficam  lá só você e a pessoa. Caso você se arrependa, não tem muito por onde sair”, diz Ebisui.

Além disso, não é preciso olhar na agenda para marcar encontros, já que todos os “matches” estarão no evento de qualquer modo, diz.

Filipe Santos (a esq.) e Guilherme Ebisui, cofundadores do Poppin (divulgação)

O negócio já atraiu 200 mil usuários, segundo a empresa. Também levantou sua primeira rodada de investimento, de R$ 1 milhão, de recursos injetados principalmente por investidores-anjo (pessoas físicas que apostam em start-ups).

Ebisui  conta que foram feitos poucos investimentos em marketing para impulsionar o aplicativo. A divulgação aconteceu, principalmente, a partir de parcerias com agências que realizam festas.

Elas se interessaram por apresentar o serviço aos frequentadores por ser uma forma de aumentar o engajamento deles com o evento antes de seu acontecimento, ou seja, promover o “esquenta” para a festa virtualmente, diz Ebisui.

Todos os eventos públicos cadastrados no Facebook ficam disponíveis para os usuários do app.

Por enquanto, o serviço é gratuito para todos. Santos explica que, conforme o serviço cresça, buscará acrescentar produtos adicionais para usuários pagantes e abrir espaço para marcas fazerem anúncios.

O Poppin é apoiado pela ACE, aceleradora de start-ups paulistana. Atualmente a equipe da empresa é de 12 pessoas.

A start-up pretende usar parte dos recursos levantados com investidores para internacionalizar o negócio. Irá buscar primeiro mercados onde tanto apps de paquera como também festas são importantes.

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Start-ups querem levar mais clientes a lojas devolvendo parte do dinheiro gasto por eles https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/07/04/start-ups-querem-levar-mais-clientes-a-lojas-devolvendo-parte-do-dinheiro/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/07/04/start-ups-querem-levar-mais-clientes-a-lojas-devolvendo-parte-do-dinheiro/#respond Tue, 04 Jul 2017 19:42:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=755 As start-ups Meliuz e Beblue querem trocar ações promocionais de pequenas empresas, como a tradicional “ganhe uma pizza às segundas depois do 10º pedido, por um sistema que devolve dinheiro a consumidores de lojas indicadas por elas.

As companhias mantêm parcerias com lojas, restaurantes e postos de gasolina que topam abrir mão de uma parte do que ganhariam para atrair mais clientes.

Os consumidores ficam sabendo quais as lojas que oferecem o benefício e quanto elas devolvem a partir dos aplicativo para smartphones das start-ups.

Para recuperar parte do gasto, o consumidor precisam fazer o pagamento em máquina de cartão de crédito fornecida por uma das  start-ups. Ao final da compra, o usuário digita seu CPF nela (no Beblue) ou número de celular (Meliuz) e o valor devolvido vai para uma conta digital.

Em geral, o percentual que volta para o cliente fica entre 5% e 10%. Os dois serviços têm seleção de ofertas especiais do dia, que podem chegar a até 100% (com limite máximo por consumidor).

As start-ups ganham uma comissão a cada venda em que o consumidor recebe dinheiro. O percentual dela depende do setor da loja e de seu porte.

A diferença fundamental entre as start-ups está no saque. O Meliuz que atua desde 2011 no comércio eletrônico e chegou a lojas físicas neste ano permite que se transfira o dinheiro para a conta do usuário quando ele atinge o valor mínimo de R$ 20.

Já o Beblue não permite o saque do dinheiro. Em vez disso, o consumidor pode usar o crédito acumulado em compras futuras em estabelecimentos que também são parceiros do programa.

A ideia da empresa é manter o dinheiro circulando dentro da rede de parceiros e, com isso, fortalecer todas as empresas participantes, diz Daniel Gava, um dos fundadores da empresa.

 

daniel Gava, cofundador do Beblue (divulgação)

Marcelo Pontes, professor da ESPM, diz que o mérito desses programas é facilitar o entendimento dos benefícios recebidos pelo consumidor. É muito comum clientes acumularem pontos virtuais em supermercados e farmácias e não saberem calcular quanto esses benefícios valem na realidade, explica.

Além disso, eles também podem fortalecer as iniciativas de fidelidade do pequeno varejo ao unir o esforço de muitos em uma iniciativa só, diz.

Por outro lado, ele adverte varejistas a não se tornarem dependentes de programas do tipo para atrair clientes: “Conquistar vai além de comprar a fidelidade”.

É justamente a facilidade de entender o que se está ganhando que agrada Camilla Mikui, 23, que usa app de “cashback” há três semanas.

Ela conta ter descoberto o serviço quando foi abastecer o carro e um frentista a avisou da possibilidade de receber metade do que ela gastasse ali de volta.

Desde então, conseguiu recuperar cerca de R$ 100 gastos, diz. Também vem criando o hábito de olhar o app para ver postos e restaurantes que dão dinheiro de volta.

DESCONTO?

E por que não dar logo desconto, em vez de exigir que o usuário junte dinheiro e depois o saque?

Gava diz que a devolução do dinheiro diminui o atrito entre consumidor e lojista.

Como exemplo de problemas do desconto, ele cita o fenômeno das compras coletivas, em que consumidores que compravam o voucher para pagar menos muitas vezes eram mal atendidos nos estabelecimentos.

Israel Salmen, presidente do Meliuz, diz que devolver dinheiro a usuários é menos prejudicial a marcas do que dar descontos nos produtos “Quando dou 20% de desconto, estou dizendo que meu produto pode valer 20% menos do que ele vale”, diz.

Dinheiro no celular

Beblue
Lojas que devolvem dinheiro: 15 mil
Cidades: 15, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro Belo Horizonte e e Brasília
Algumas em SP: pizzaria 1900, postos com bandeira Ipiranga, Applebee’s
Características: O dinheiro recebido deve ser usado em lojas parceiras do serviço

Meliuz
Lojas que devolvem: 1.600 físicas e 1.600 na internet
Cidades: Grande Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, Canela, Gramado, Três Corações e Varginha
Algumas em SP: Melts Burger, La Recoleta, Hakka Sushi
Características: Permite saques a partir de R$ 20. Possui parceria para dar desconto em todas as orridas feitas com o app 99

 

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Empresa brasileira põe entrega de comida, música, ingressos e recarga de celular em um app só https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/06/06/empresa-brasileira-junta-entrega-de-comida-musica-ingressos-e-recarga-de-celular-em-um-app-so/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/06/06/empresa-brasileira-junta-entrega-de-comida-musica-ingressos-e-recarga-de-celular-em-um-app-so/#respond Tue, 06 Jun 2017 14:20:07 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=682 A empresa Movile vem testando há pouco mais de um mês o Rapiddo, um novo aplicativo que vai juntar em um lugar só serviços variados, como delivery de comida, streaming de música, notícias, recarga de celular e, no futuro, compra de ingressos e chamada de táxis.

A companhia é investidora de uma série de start-ups ligadas à mobilidade, como iFood (entrega de comida), Superplayer (streaming de música), Rapiddo Entregas (motoboys pela internet), Sympla (ingressos) e PlayKids (conteúdo para crianças).

serviços de empresas como essas serão oferecidos no Rapiddo. Também poderão ser incluídas ofertas de parceiros que fecharem acordo com a empresa —duas negociações estão em andamento, afirma a companhia.

Por enquanto, o serviço está disponível apenas na cidade de Campinas (SP), onde a Movile foi criada no final dos anos 1990.

A iniciativa tem entre suas referências o aplicativo chinês Wechat e outras empresas de sucesso da Índia e do Japão que reúnem serviços em um app só, diz Eduardo Henrique, Gerente de Negócios Internacionais da Movile.

Mauro Piazza, Diretor da Rappido, também aponta a influência da Amazon no projeto. A empresa americana nasceu vendendo livros pela internet e hoje oferece um catálogo amplo de itens, produtos digitais e possui serviços de streaming de filmes.

Piazza diz que uma vantagem de oferecer tudo a partir de um mesmo lugar é a possibilidade de conhecer melhor os hábitos do usuário e tentar oferecer a ele coisas que tem mais chances de interessá-lo.

“Quando notarmos que uma pessoa está olhando muitas matérias sobre paternidade em nosso aplicativo, vamos poder enviar material para ele sobre o PlayKids”, exemplifica

 

Mauro Piazza, Diretor da Rappido, que irá juntar vários apps em um só (divulgação)

Ele diz acreditar que um aplicativo que reúne vários outros funciona melhor em mercados onde há menos opções para os consumidores.

Quando há muitos competidores, como acontece no mercado americano, é mais difícil o cliente ser fiel e ficar satisfeito com um aplicativo agregador de outros, pois as chances de o serviço de alguns de seus apps favoritos não estar entre os reunidos ali são grandes.

Por enquanto, o Rapiddo só está disponível para celulares com sistema operacional Android. Versão para os aparelhos da Apple deve ser lançada nas próximas semanas.

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Veja um perfil de Fabricio Bloisi , cofundador da Movile, aqui.

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Governo vai investir R$ 50 milhões para aproximar start-ups e indústrias https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/03/27/governo-vai-investir-r-50-milhoes-para-aproximar-start-ups-e-industrias/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/03/27/governo-vai-investir-r-50-milhoes-para-aproximar-start-ups-e-industrias/#respond Mon, 27 Mar 2017 18:47:53 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=587 O governo irá investir R$ 50 milhões, durante três anos, em programa que tem o objetivo de incentivar a aproximação de start-ups e grandes indústrias.

Chamado Conexão Startup Indústria, a iniciativa é realizada pela ABDI  (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ligada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) ).

As inscrições para start-ups interessadas estão abertas até o dia 12 de abril.

Segundo Guto Ferreira, presidente da ABDI, as novas empresas de tecnologia podem aumentar a competitividade da indústria nacional ao levar inovação até elas.

Porém, barreiras culturais e a dificuldade de grandes empresas lidarem com o risco dificultam a realização de parcerias entre companhias desses mercados:

“A start-up acha que a industria é um sistema velho, enquanto  as indústrias pensam que as start-ups são só jovens que só querem em fazer aplicativos.”

O programa é dividido em diversas fases, com o objetivo de identificar e refinar os negócios possíveis entre as empresas iniciantes e as indústrias estabelecidas.

Na primeira fase do programa, serão selecionadas 100 start-ups e 10 indústrias com atuação no Brasil.

As 100 start-ups serão separadas em 10 grupos de trabalho, cada um deles liderado por uma das indústrias. A partir desse momento,  elas passam a ter contato com executivos da grande empresa com a qual trabalham, para melhorar suas ideias.

Após novas avaliações, serão selecionadas 40 start-ups para seguir no programa. Elas ficarão divididas em grupos de trabalho formados por quatro start-ups e 1 indústria e receberão até R$ 200 mil para o desenvolvimento de seus produtos e serviços.

Por fim, a melhor solução de cada grupo será escolhida para desenvolver um projeto-piloto junto com a indústria com a qual trabalhou, que se compromete a adquirir o produto desenvolvido nessa fase.

As novatas que chegarem até esta etapa também podem receber R$ 500 mil adicionais.

A ABDI prevê gastar cerca de R$ 17 milhões por ano com o programa, incluindo os investimentos nas empresas e gastos com realizações de eventos e apoio a instituições de fomento.Segundo

Segundo Ferreira, os investimentos do governo servem, ao mesmo tempo, para acelerar o desenvolvimento das start-ups e para diminuir os riscos envolvidos no processo inovador, como o de não haver recursos para a entrega do produto.

Paralelamente à seleção de start-ups e indústrias, a ABDI também irá escolher 20 instituições de apoio (como incubadoras e aceleradoras) para participar do programa.

Mais informações podem ser obtidas em www.startupindustria.com.br..

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Start-up cria rede social para fotografar pratos e falar sobre comida https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/03/23/start-up-quer-criar-rede-social-para-fotografar-pratos-e-falar-sobre-comida/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2017/03/23/start-up-quer-criar-rede-social-para-fotografar-pratos-e-falar-sobre-comida/#respond Thu, 23 Mar 2017 14:39:23 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=578 De olho na mania de fotografar pratos de comida para postá-las na internet, a start-up brasileira Weseek Food criou uma rede social para organizar imagens e avaliações de restaurantes.

Segundo Daniel Silva, 36, cofundador da Weseek Food, as principais redes sociais são muito usadas para falar de comida, mas não existe uma forma prática de organizar as imagens dos pratos e os comentários sobre eles. Com isso, fica difícil para quem quer indicações de restaurantes encontrá-las ali, em meio a tantas fotos de outros assuntos, como as de viagens e as de gatinhos.

Hoje, o palco para os ‘foodies’ [quem gosta de compartilhar fotos de comida] é o Instagram. Mas ele é imperfeito para isso e não acho que ele vai criar funcionalidades para esse público, diz.

Já serviços para encontrar locais interessantes, baseando-se em recomendações de usuários (como 4Square e TripAdvisor: ) não oferecem a mesma possibilidade de interação que uma rede social, afirma  Silva.

Misturando um pouco de cada um desses serviços,  o Weseek Food permite saber quais são os restaurantes mais próximos, avaliá-los e ver o que outros usuários acham dele, buscar perfis de amigos, criar listas de locais favoritos, seguir outros ‘foodies’ e, claro, compartilhar fotos.


A rede está no ar desde o final de 2016 e pode ser acessada a partir de aplicativos de smartphone. Atualmente conta com cerca de 40 mil usuários cadastrados e informações sobre 4.000 restaurantes, segundo Silva.

RECEITA

Em vez de seguir a opção da maior parte das redes sociais, que buscam o lucro mostrando anúncios em seus sites e aplicativos, o weseek Food criou um clube de descontos para rentabilizar seu negócio.

Os associados pagam uma mensalidade de R$ 6,99 para ter acesso a descontos de ao menos 10% em restaurantes parceiros do serviço.

Silva afirma que pretende vender o clube a setores de recursos humanos de grandes empresas, para ser dado como benefício para funcionários e, com isso, aumentar a duração do vale-refeição deles.

Atualmente a companhia conta com equipe comercial de oito pessoas para trazer mais restaurantes para o programa de descontos e divulgar o serviço junto a empresas.

O serviço foi criado por Silva e mais dois sócios, com experiênncia nos segmentos de comércio virtual e logística. O grupo investiu até agora R$ 1,5 milhão no negócio.

Antes de criar o weseek Food, Silva fundou a empresa VaiMoto, que permite a contratação de motoboys a partir de aplicativo de celular. A start-up teve parte de suas ações compradas pela Wappa, empresa de chamadas de táxis por aplicativos que atua principalmente no mercado corporativo.

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Site deixa cliente anunciar quanto quer pagar por produtos e negociar com lojas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/11/24/site-deixa-cliente-anunciar-quanto-quer-pagar-por-produtos-e-negociar-com-lojas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/11/24/site-deixa-cliente-anunciar-quanto-quer-pagar-por-produtos-e-negociar-com-lojas/#respond Thu, 24 Nov 2016 14:46:55 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=449 A start-up Fliig quer levar compradores a trocar o consumo por impulso, estimulado em datas como a Black Friday (que acontece nesta sexta-feira, 25), pela espera por uma boa oportunidade.

Na plataforma da empresa, criada há um ano, é o cliente quem anuncia os produtos que deseja comprar e diz quanto quer pagar por eles.

A proposta do comprador fica disponível no site da empresa (www.fliig.com.br). Varejistas que vendem o item em questão também são avisados da oportunidade. Eles podem fazer propostas de venda, trocar mensagens e negociar preços.

Os anúncios dos consumidores são rankeados a partir de cores. São marcadas em vermelho os que estão muito abaixo do preço praticado pelo mercado, em amarelo um pouco abaixo e em verde os que estão perto.

A classificação é feita de modo automatizado, por sistema que busca preços em vários sites para fazer a comparação.

Welson Marinho, 50, cofundador e diretor comercial da empresa, diz que o negócio permite a compradores, em vez de esperar datas promocionais, encontrar boas oportunidades o ano inteiro.

“O consumidor pode deixar registrado tudo o que quer comprar, mas não tem urgência. Depois ele espera uma boa oportunidade, como um produto que ficou encalhado com o lojista e que ele está disposto a vender mais barato.”

Marinho afirma que o tipo de negociação proposta pelo fliig, apesar de parecido, não chega a ser um leilão, pois não necessariamente ganha quem dá o melhor preço. É possível que um vendedor tenha melhores condições de atendimento, mesmo cobrando mais caro, explica.

Atualmente o site possui 230 vendedores e cerca de 1.700 consumidores cadastrados.

 

Welson Marinho, 50, um dos fundadores do Fliig (divulgação)
Welson Marinho, 50, um dos fundadores do Fliig (divulgação)

Marinho diz acreditar que o maior desafio que sua empresa enfrenta para acelerar seu crescimento é cultural.

“Todo mundo está habituado a, a partir de uma prateleira, escolher o que quer, colocar no carrinho e pronto.”

Ele diz que 6,75% das ofertas feitas por consumidores no Fliig foram atendidas, enquanto no comércio eletrônico tradicional cerca de 1% dos visitantes de uma loja virtual fecham uma compra.

Não há restrições sobre o tipo de produto a ser solicitado no site. A empresa vendeu até um carro em seu primeiro ano.

O Fliig fica com comissão que varia entre 5% e 10% da venda fechada a partir de seu site.

Além da Fliig, Marinho também é responsável pela empresa In House, companhia familiar do setor de call center.

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Deficit de atenção leva empresária a desenvolver método de aprendizado e negócio de educação https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/10/17/deficit-de-atencao-leva-empresaria-a-desenvolver-metodo-de-aprendizado-e-negocio-de-educacao/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2016/10/17/deficit-de-atencao-leva-empresaria-a-desenvolver-metodo-de-aprendizado-e-negocio-de-educacao/#respond Mon, 17 Oct 2016 21:54:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=371 Gladys Mariotto, fundadora da Já Entendi
Gladys Mariotto, fundadora da Já Entendi (Divulgação)

Estudar para prestar vestibular pela primeira vez aos 36 anos não foi tarefa fácil para Gladys Mariotto, 54, fundadora da empresa Já Entendi, que desenvolve cursos on-line para empresas.

Ler apostilas e tentar memorizar seu conteúdo não era o suficiente. O que era aprendido em um dia era esquecido no seguinte, conta.

Intuitivamente, Mariotto buscou formas de facilitar sua compreensão e memorização dos conteúdos. Começou a tirar cópias do que precisava ler e recortar e colar de diferentes maneiras para reorganizar suas ideias, colorir certas partes, destacar alguns trechos.

O método funcionou e levou ela longe. Primeiro veio a faculdade de belas-artes, depois a de Filosofia, pós-graduações em História da arte e sociologia, Mestrado em Filosofia e um doutorado, ainda em curso, em educação.

Ele também abriu as portas para que Mariotto escrevesse livros didáticos, principalmente sobre filosofia. O primeiro convite veio em 2006, quando um amigo que iria escrever uma obra teve de desistir e a indicou. “Comecei a escrever e passaram a dizer que meus livros eram fáceis de entender”, diz.

No meio dessa trajetória, aos 40 anos, Mariotto descobriu de onde vinha a dificuldade (que acabou a a ajudando a descobrir seu modo de aprender e ensinar). Ela foi diagnosticada com TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade).

Na prática, isso significa que, se o assunto de uma conversa, palestra ou livro não a está interessando, não adianta, sua atenção irá embora rapidamente, conta.

A hiperatividade também fez dela uma pessoa inquieta. atuou como professora, mas sentia que não se adaptava a rotina.

Veio então a ideia de empreender no mercado editorial em 2010. Ela passou a fazer cursos para aprender a administrar empresas.
Uma pessoa com quem ela pensava em fazer sociedade lhe deu uma dica: editoras já haviam muitas, mas aulas em vídeo era um segmento que poderia ir muito bem.

A Já Entendi começou suas atividades em 2012, fazendo conteúdos para estudantes que iriam fazer a prova do Enem.

Na companhia, Mariotto usa o que aprendeu enquanto descobria os melhores métodos para ela própria estudar.
Conta que, nas aulas produzidas pela empresa e gravadas em estúdio da companhia em Curitiba, combina técnicas como storytelling (uso de histórias para facilitar o aprendizado), mapas mentais, programação neurolinguística e aproximações didáticas.

MUDANÇA DE RUMO

Mariotto conta que, em seus primeiros anos,  a plataforma recebia elogios, mas não clientes.

“Para vender bastante na internet, é preciso de muito dinheiro para investir em marketing”, avalia.

Percebendo que o mercado era competitivo, Mariotto decidiu então mudar o público da companhia. e ppassar a preparar material para empresas, tendo como objetivo oferecer conteúdo para trabalhadores da base da pirâmide, área em que ela acreditava poder contribuir melhor a partir de sua experiência pessoal.

“Minha dificuldade e a deles não são iguais, mas podemos dizer que o déficit de atenção e o de educação são paralelos, com desafios para o aprendizado”, diz.

Em 2014, quando foi feita a mudança de rumo, o faturamento da empresa deslanchou e cresceu 50 vezes, conta.

Naquele ano, a companhia também recebeu seu primeiro investimento, de R$ 300 mil e passou pela aceleradora de negócios norte-americana 500 Startups.

Atualmente a Já Entendi fornece conteúdo para 16 empresas, desenvolvendo cursos para funcionários dessas companhias. Entre as que já usaram o serviço estão Walmart, Natura e Bematech. Marioto diz que 1,5 milhão de pessoas já assistiram conteúdo produzido por sua empresa.

A empreendedora prevê que a companhia irá faturar R$ 3 milhões em 2016.

 

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