Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Startup que tira dúvidas sobre saúde na África acumula mais de 1 milhão de interações https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/22/startup-que-tira-duvidas-sobre-saude-na-africa-acumula-mais-de-1-milhao-de-interacoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/22/startup-que-tira-duvidas-sobre-saude-na-africa-acumula-mais-de-1-milhao-de-interacoes/#respond Sat, 22 Jun 2019 22:54:42 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/Foto-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1503 Sete meses depois de seu lançamento, a startup Dr Wilson, que usa chat baseado em inteligência artificial para conversar e tirar dúvidas sobre saúde,  já recebeu mais de 1,2 milhão de interações, a maior parte na África.

O sistema vem sendo usado em locais onde se fala português, como Moçambique, cabo Verde e Angola.

Ainda em junho, deve chegar no Haiti, o que exigiu uma adaptação do sistema para funcionar também na língua créole, , conta Mario Mendes, empresário do setor de telecomunicações responsável pela iniciativa.

O Dr Wilson conversa com usuários a partir de site responsivo capaz de se adaptar a smartphones) ou em plataformas como Facebook, Twitter e Google Assistant.

Sua meta é levar informações sobre doenças típicas de regiões vulneráveis, como Cólera, Malária, Aids ou Dengue, e tratar de informações sobre cuidados no consumo de água.

Com o tempo e conforme outras perguntas foram sendo feitas pelos usuários, o tipo de conhecimento presente no sistema do Dr Wilson foi sendo ampliado e hoje ele é capaz de responder a 33 mil diferentes questões, passando por temas como matemática e física, diz Mendes.

Para desenvolver o conhecimento do robô, dois profissionais da startup buscam especialistas para fornecer informações confiáveis voluntariamente, explica.

Mendes diz que um fato que impulsionou o uso do Dr. Wilson foi o ciclone Idai, que atingiu Moçambique no final de março e deixou mais de 1.000 mortos.

“No pior dia da tragédia, a gente começou a receber muitas perguntas sobre buscas de abrigo, onde encontrar água, alimentos.”

Mendes explica que, apesar de não serem questões que o sistema estivesse pronto para responder de imediato, o Dr Wilson pode mapear de onde vinham os pedidos e, com isso, indicar para organizações locais regiões que precisavam de assistência.

“Isso permitiu organizar mutirões de salva-vidas, construção de abrigos e arrecadação de mantimentos”, conta.

De todas as interações feitas no mundo a partir do sistema, 40% foram no Brasil, 35% em Moçambique, 18% em Angola, 5% no Cabo Verde e 2% nos Estados Unidos.

A divulgação do Dr Wilson acontece por SMS. A startup fecha parcerias com operadoras de telefonia de cada país em que atua para que sejam feitos disparos em massa convidando as pessoas a experimentar o serviço, gratuito.

A ideia para a iniciativa surgiu de interações de Mendes, que já tinha projetos sociais relacionados à África, com outras empresas de tecnologia presentes noInovaBra Habitat, prédio do Bradesco dedicado a escritórios de startups e departamentos de inovação

O projeto não tem fins lucrativos e hoje é a principal atividade de Mendes, conta o empresário.

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Gympass, startup de academias, recebe US$ 300 milhões em investimento do Softbank https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/12/gynpass-startup-de-academias-recebe-us-300-milhoes-em-investimento-do-softbank/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/12/gynpass-startup-de-academias-recebe-us-300-milhoes-em-investimento-do-softbank/#respond Wed, 12 Jun 2019 22:26:16 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/César-Carvalho-para-Blog-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1498 A startup brasileira Gympass anunciou nesta quarta ter fechado uma rodada de investimentos em que a maior parte dos recursos veio do grupo japonês Softbank.

A companhia fornece uma plataforma de benefícios corporativos que dá acesso a uma rede de academias conveniadas para funcionários das companhias que são suas clientes.

Foram investidos no total US$ 300 milhões (R$ 1,1 bilhão) na companhia, o que a coloca na categoria de unicórnio (startup com valor de mercado de US$ 1 bilhão). O valor não foi confirmado pela empresa.
O Gympass atua em 14 mercados na América Latina, América do Norte e Europa, com uma rede de quase 47.000 academias parceiras.

Cesar Carvalho, cofundador e presidente-executivo do Gympass, disse em nota acreditar que esse investimento permitirá levar a nossa solução a mais organizações globalmente, revolucionando a forma como as pessoas se engajam com atividades físicas.

Os recursos vieram de dois fundos gerenciados pelo grupo japonês, o SoftBank Vision Fund e do SoftBank Latin America Fund.

Esse último tem US$ 5 bilhões reservados para injetar em startups da América Latina.

No continente, o Softbank, que vem ampliando o patamar de aportes de capital no setor já investiu na Rappi (aplicativo para entregas), na Loggi (de logística via motoboys autônomos) e na 99 (que mais tarde foi vendida para a chinesa Didi).

No caso da Rappi, o Softbank aplicou US$ 1 bilhão na companhia, nascida na Colômbia e que tem no Brasil um de seus principais mercados.

No Gympass, ele se junta aos atuais investidores General Atlantic, Atomico e Valor Capital Group.

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Empresa quer alugar salas de aulas ociosas em faculdades https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/04/24/empresa-quer-alugar-salas-de-aulas-ociosas-em-faculdades-a-partir-da-internet/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/04/24/empresa-quer-alugar-salas-de-aulas-ociosas-em-faculdades-a-partir-da-internet/#respond Wed, 24 Apr 2019 15:00:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1435 De uma conversa com profissional do almoxerifado de uma faculdade, o empresário do setor imobiliário Roberto Miozzo, 50, teve a ideia para criar a startup InSpace.

Ele conta que, em visita a faculdade que era sua cliente, o funcionário da escola se queixou da tristeza de ver que o espaço ficava quase vazio durante o dia —a maioria das aulas aconteciam no período noturno.

Miozzo levou o tema para o vice-presidente de um grande grupo do setor, propondo uma parceria a partir da qual o grupo disponibilizaria as salas de aula quando estivessem vazias para o empreendedor alugar a partir da internet, em modelo de negócios parecido com o adotado pelo Airbnb.

 

O empresário Roberto Miozzo, criador da startup Inspace (divulgação)

Segundo o empresário, já foram feitas locações de espaços para interessados em oferecer cursos, uma autoescola, coachs e empresas de recrutamento em busca de estudantes.

As solicitações de aluguel são avaliadas antes da confirmação. Não é permitido, por exemplo, oferecer um curso similar ao que a universidade já fornece.

É possível conseguir salas das – 8h às 17h de segunda a sexta-feira e das 8h às 12h no sábado.   O preço da diária parte de R$ 370.

“É um mercado que existia no mundo analógico, de forma desorganizada. A pessoa batia na porta da faculdade para tentar combinar o aluguel”, diz.

Miozzo afirma que os atrativos para quem aluga os espaços são a possibilidade de ter um ambiente para oferecer serviço com maior flexibilidade em relação aos dias de uso, menor custo e possibilidade de encontrar clientes entre os frequentadores da faculdade.

Segundo Miozzo, são oferecidos em seu site salas 12 mil salas localizadas em 140 unidades de ensino.

Para o futuro, Miozzo diz acreditar ser possível expandir sua startup para o mercado de escritórios e hotéis.

A startup, com produto lançado neste ano, intermediou 100 aluguéis e conta com seis pessoas, incluindo o sócio.

 

 

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Novo app faz ponte entre restaurante e garçom para contratação intermitente https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/12/07/novo-app-faz-ponte-entre-restaurante-e-garcom-para-contratacao-intermitente/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/12/07/novo-app-faz-ponte-entre-restaurante-e-garcom-para-contratacao-intermitente/#respond Fri, 07 Dec 2018 15:48:47 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/12/Walter-Vieira-1-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1397 Lançada em novembro, a empresa Closeer quer aproveitar o modelo de contratação intermitente, criado pela Reforma Trabalhista de 2017, para acelerar o recrutamento de profissionais em restaurantes.

Walter Vieira, 35, um dos sócios da startup, afirma que seu negócio tem como objetivo ajudar donos de empresas do ramo  a lidar com a alta rotatividade no setor e com eventos inesperados, como faltas de profissionais ou dias de demanda mais alta do que o normal.

Dois dos sócios da empresa atuam no setor de alimentação. Além de Vieira, que é programador, fazem parte da companhia Fernando Ferreira e Fábio Diomelli.

 

O serviço da Closeer permite chamar garçons, cozinheiros, seguranças e manobristas a partir de um aplicativo.

O dono do restaurante define o valor que quer pagar pelo dia de trabalho. Caso a proposta seja aceita por algum profissional cadastrado no serviço, a startup fica com 10% do valor.

A empresa também paga uma mensalidade de R$ 89,90 para ter acesso à plataforma.

Vieira diz que a startup permitirá que um contrato intermitente entre as partes seja assinado digitalmente.

Esse tipo de contrato é caracterizado pela ausência de jornadas fixas regulares.

O profissional é chamado de acordo com a necessidade do empregador e pode optar por atender ou não a convocação.

Caso o restaurante goste do profissional e queira contratá-lo em tempo integral no futuro, não há problema, diz Vieira. Dali em diante, a relação fica só entre profissional e empresa.

Questionado sobre uma possível piora no atendimento quando os garçons são chamados para temporadas curtas de trabalho, sem ter tempo de conhecer bem o restaurante e os clientes, Vieira diz acreditar que isso não será problema.

Segundo ele, os profissionais da plataforma devem ser jovens com capacidade de aprender rapidamente.

“Estamos entrando em um cenário em que aquele garçom mais velho, experiente por estar mais tempo no local, não é necessariamente a melhor pessoa para atender o cliente”, diz.

Recém-lançado, o serviço é testado nos restaurantes de um dos sócios.

Vieira afirma que buscará investimentos para acelerar a expansão da startup.

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Com tecnologia para analisar peso de boi por imagem, Olho do Dono ganha disputa internacional de novos negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/11/08/com-tecnologia-para-analisar-peso-de-boi-por-imagem-olho-do-dono-ganha-disputa-de-novos-negocios-da-america-latina/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/11/08/com-tecnologia-para-analisar-peso-de-boi-por-imagem-olho-do-dono-ganha-disputa-de-novos-negocios-da-america-latina/#respond Thu, 08 Nov 2018 22:06:21 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/IMG-20181108-WA0051-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1366 Com uma tecnologia para facilitar a medição do peso de bois, a startup de Vitória Olho do Dono ganhou a competição TechCrunch Battlefield para a América Latina, em São Paulo.

É a primeira vez que o concurso, criado há 12 anos pelo portal especializado em tecnologia ganha uma versão para a região.

A companhia recém-criada, que teve seu lançamento oficial para o mercado no próprio evento, desenvolveu tecnologia para estimar o peso dos animais individualmente a partir de dispositivo que tira fotos em 3D.

Startup Olho do Dono é premiada durante o TechCrunch Battlefield )divulgação)

 

Durante sua apresentação, o empreendedor Pedro Coutinho explicou que o sistema usa inteligência artificial para, a partir de imagens, entender a evolução do animal.

A tecnologia foi desenvolvida pela startup durante quatro anos a partir de um treinamento do sistema.
Nele, bois foram pesados e fotografados ao mesmo tempo em que tinham seu peso medido. Com isso, o sistema passou a entender as variáveis que pode usar para calcular quanto cada um pesa a partir das imagens.

Mais de 15.000 animais foram usados durante a etapa de desenvolvimento da tecnologia, contou o empreendedor.

O sistema deve ser implantado em fazendas. A ideia é que a câmera seja colocada em local em que os animais passam com frequência e facilidade.

Segundo Coutinho, esse tipo de medição gera menos estresse aos animais e é muito mais prático do que o uso de balanças.

A informação sobre peso é importante para que se possa acompanhar o amadurecimento de cada animal, identificar doenças precocemente e saber o momento ideal de abate.

O aparelho para tirar as fotos custará R$ 3.000. Clientes também pagarão R$ 1 por mês por animal monitorado.

Na disputa em que a companhia foi vencedora, apresentaram-se para investidores 15 startups da América Latina no Instituto Tomie Ohtake, como parte da série de atividades do evento Tech Week promovido pelo Facebook.
A startup ganhará um prêmio de US$ 25 mil (R$ 94 mil). Também participará de disputa internacional em San Francisco em 2019.

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Startup para alugar carro parado na garagem vai investir R$ 15 milhões em expansão https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/11/06/startup-para-alugar-carro-parado-na-garagem-vai-investir-r-15-milhoes-em-expansao/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/11/06/startup-para-alugar-carro-parado-na-garagem-vai-investir-r-15-milhoes-em-expansao/#respond Tue, 06 Nov 2018 15:00:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1357 A startup moObie vai investir R$ 15 milhões, recebidos de quatro investidores, para expandir serviço de aluguel de carros de pessoas físicas a partir de aplicativo.

Tamy Lin, 39, que criou a empresa após deixar cargo executivo na Smiles, conta que o serviço funciona em duas capitais, São Paulo e Curitiba, e outras 100 cidades.

A meta é chegar em mais oito ainda neste ano, incluindo Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis,, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.

São mais de 170 mil usuários e 7.000 carros cadastrados no serviço, conta a empresária, ressalvando que nem todos os veículos estão ativos no momento.

Tamy Lin, fundadora da startup de compartilhamento de carros moObie (divulgação)

Lin diz que, desde que A moObie começou a funcionar, em maio do ano passado, diminuiu a barreira que as pessoas tinham para usar o aplicativo.

Nele, proprietários cadastram veículos que ficam parte do tempo parados na garagem para ganhar uma renda extra os alugando para interessados.

Na outra ponta, quem precisa de carro por período curto pode reservar o veículo que quer pela internet, marcar hora para pegar as chaves e para devolvê-lo.

Lin explica que, na maioria das vezes, os carros são usados para viagens ou para atividades de lazer durante o fim de semana.

A meta agora é colocar mais serviços. A companhia vem testando opção em que o carro é entregue diretamente para quem o aluga por autônomos cadastrados na plataforma.

Por enquanto, 20 Corolas podem ser reservados no sistema delivery. A diária com entrega e devolução feita por parceiro sai por R$ 230 por dia.

A moObie conta com 30 profissionais e espera faturar R$ 3 milhões no próximo ano, movimentando R$ 15 milhões se considerado o valor que fica com proprietários que alugam pelo aplicativo. “Há um potencial enorme para crescer”, diz.

Segundo Lin, o desafio da empresa é trazer mais donos de carros para o serviço, para manter equilibrada a relação entre interesse por pegar emprestado e oferta de veículos.

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Associação comercial se une a startup para oferecer crédito a pequenas empresas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/20/associacao-comercial-se-une-a-startup-para-oferecer-credito-a-pequenas-empresas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/20/associacao-comercial-se-une-a-startup-para-oferecer-credito-a-pequenas-empresas/#respond Thu, 20 Sep 2018 19:00:01 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/Foto-Adriana-Stecca-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1337 A Associação Comercial de São Paulo fechou parceria com uma fintech (startup do setor financeiro) para facilitar o acesso de varejistas ao crédito.

A partir do serviço AC|Antecipa, as empresas poderão antecipar o recebimento das vendas feitas a prazo, pagando uma taxa que, em geral, ficará entre 2,5% e 4,5% ao mês.

A ferramenta pode ser usada por empresas negativadas ou com protestos.
A iniciativa é resultado de uma parceria da associação com a startup Rapidoo, responsável pela concessão do crédito.

Adriana Stecca, diretora comercial da associação, diz que empresários têm recebido dezenas de ligações semanais de novas empresas do setor financeiro oferecendo propostas de empréstimos atraentes.

Porém, como muitas vezes os empresários não conhecem essas companhias novas, muitas vezes têm receio de experimentar suas ferramentas.

Segundo Stecca, a chancela da associação ajudará pequenas empresas a identificarem serviços nos quais podem confiar. Ela diz que outros acordos do tipo devem ser fechados entre a Associação Comercial e startups.

Adriana Stecca, diretora da Associação Comercial de São Paulo (divulgação)

“As empresas estão buscando opções aos juros altos dos bancos. As fintechs são uma alternativa, mas o grau de confiança que existe nelas é baixo”, diz.

Para obter a antecipação das contas a receber, o empresário deve entrar no site da Associação Comercial e cadastrar os arquivos com as notas fiscais das vendas feitas a prazo.

Caso a solicitação seja aprovada, o dinheiro poderá ser enviado em duas horas nos pedidos feitos no horário comercial, explica Stecca.

Ela diz acreditar que 30% dos 8.000 associados da entidade deverão usar o serviço ainda neste ano. Haverá desconto de 15% na taxa do serviço para os membros da associação e eles terão prioridade na análise de seus pedidos.

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Startup brasileira especializada em reconhecimento facial recebe R$ 5 milhões em investimento https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/19/startup-brasileira-especializada-em-reconhecimento-facial-recebe-r-5-milhoes-em-investimento/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/09/19/startup-brasileira-especializada-em-reconhecimento-facial-recebe-r-5-milhoes-em-investimento/#respond Wed, 19 Sep 2018 15:00:37 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/DANNY-KABILJO_-baixa-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1334 A FullFace, uma startup que desenvolve tecnologia para reconhecimento facial a partir de imagens, recebeu R$ 5 milhões em investimento do fundo Primatec.

A tecnologia da empresa, criada em 2012, é usada principalmente para autenticação de identidade em serviços online. A companhia aérea Gol, por exemplo, adota a tecnologia para permitir check-in a partir de “selfies” em seu aplicativo.

Danny Kabiljo, sócio da startup, diz que serviços de biometria que permitam confirmação de identidade ganharão mercado com o avanço da economia digital.

Para atender a essa demanda, ele espera ampliar a equipe das atuais 7 pessoas para 25 até o final do ano.

Kabiljo diz que, para o futuro, o serviço também deverá ter funcionalidades como identificar gênero, idade e estado emocional a partir da imagem do rosto. Com isso, será possível entrar em novos mercados oferecendo serviços de relacionamento com clientes.

 

Danny Kabiljo, sócio da startup de reconhecimento facial FullFace (divulgação)

 
“Qualquer processo em que, em algum momento, seja relevante saber com quem se está interagindo, faz sentido usar o reconhecimento facial.Isso inclui saúde, educação, finanças, varejo e  segurança”, diz.

Sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada pelo presidente Michel Temer (MDB) em agosto, dando mais controle para os consumidores sobre o uso que empresas fazem de seus dados pessoais e criando punições para as que descumprirem as regras, o empresário diz que haverá poucas mudanças para seu negócio.

Isso porque, segundo ele, a FullFace não armazena fotos de consumidores. Em vez disso, a tecnologia transforma as imagens em um padrão matemático que permite reconhecer o rosto quando ele é visto pelo software novamente, mas não reconstrui-lo.

“Se alguém interceptar a base de dados, vê apenas n´úmeros, que não podem ser transformados em fotos”, diz.

Além disso, cada companhia cliente da FullFace deve construir sua própria base de dados de consumidores, pedindo autorização para eles para armazenar as informações.

Por isso, os dados biométricos obtidos por um banco cliente da FullFace  não podem ser acessados por uma varejista que contrate a mesma empresa no futuro, por exemplo.

O fundo Primatec, criado por iniciativa da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao Ministério da Ciência) é gerido pela empresa Antera. Ele investe em startups com passagem por incubadoras ou parques tecnológicos.

A FullFace possui parceria com o Cietec, incubadora sediada no campus da Universidade de São Paulo. Tem escritório no Cubo, espaço de coworking do Itaú.

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Investimento de pessoas físicas em startups cresce 16% em 2017 e se aproxima de R$ 1 bilhão https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/08/22/investimento-de-pessoas-fisicas-em-startups-cresce-16-em-2017-e-se-aproxima-de-r-1-bilhao/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/08/22/investimento-de-pessoas-fisicas-em-startups-cresce-16-em-2017-e-se-aproxima-de-r-1-bilhao/#respond Wed, 22 Aug 2018 18:46:37 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/Foto-Cassio-Spina-em-baixaresolução-por-Felipe-Spina-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1312 O investimento-anjo, feito por pessoas físicas em startups, cresceu foi responsável por levar R$ 984 milhões às companhias novatas de tecnologia brasileiras.

O dado, que aponta um avanço de 16% ano ano, foi divulgado nesta quarta (22) pela Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que reúne esses investidores.

Em 2016, o o crescimento foi de 9%.

Também houve aumento de 16% na quantidade de investidores que fazem esse tipo de aplicação.

Segundo a Anjos do Brasil, são 7.615 investidores do tipo no Brasil.  Em média, cada um investe por ano R$ 129 mil.

A organização aponta que mulheres representam apenas 10,1% desse grupo de investidores.

Cássio Spina, presidente da organização, atribuiu em nota o crescimento a maior segurança jurídica para quem investe nas startups que foi garantida por lei que entrou em vigor no ano passado d diminuiu os riscos de quem aplica recursos em startups, o que passou a afetar o setor no ano passado.

Antes, o investidor-anjo era considerado sócio da companhia e poderia ter de arcar com dívidas trabalhistas ou tributárias das empresas, caso elas não tivessem sucesso. Agora, ele fica fora da gestão da companhia, mas não compromete seu patrimônio em caso de insucesso das empresas, o que é comum em negócios iniciantes.

 

 

Cássio Spina, presidente da organização Anjos do Brasil (divulgação)

 

Além disso, os primeiros grandes casos de startups de sucesso no Brasil, entre elas a 99 (vendida para a Chinesa Didi Chuxing  após ser avaliada em US$ 1 bilhão, cerca de R$ 4 bilhões) e da empresa Nubank, que acumula grande volume de recursos aplicados, atrai mais investidores para o mercado, afirma Spina.

Outro ponto positivo destacado pela associação é a manutenção dos juros básicos da economia em 6,5% ao ano, patamar mais baixo do que nos últimos anos (em 2015, ela chegou a 14,25% ao ano).

A taxa menor leva à diminuição dos retornos da renda fixa, e, com isso, aumenta as chances de investidores apostarem em startups, uma opção mais arriscada, mas com potencial de retorno alto em caso de sucesso.

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Depois de perder emprego e criar canal sobre Uber, empreendedor lança aplicativo para motoristas https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/08/11/depois-de-perder-emprego-e-lancar-canal-sobre-uber-empreendedor-lanca-aplicativo-para-motoristas/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2018/08/11/depois-de-perder-emprego-e-lancar-canal-sobre-uber-empreendedor-lanca-aplicativo-para-motoristas/#respond Sat, 11 Aug 2018 05:00:48 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/Marlon-Luz-foto-320x213.jpeg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1299 Para Marlon Luz, 37, dirigir para a Uber começou como uma saída para lidar com o desemprego, depois de ele ser dispensado de uma empresa de tecnologia, em 2016.

Aprendeu técnicas para fazer seu tempo e combustível renderem mais, e resolveu compartilhar. Criou para isso um canal no YouTube de dicas para motoristas. É seguido por mais de 400 mil pessoas.

A audiência o ajudou a atrair patrocinadores, entre eles fornecedores de pneus e de lâmpadas interessadas em vender para os motoristas do app.

Marlon também passou a oferecer cursos e a desenvolver seus próprios produtos, como uma bolsa para que os motoristas possam colocar bala para os passageiros na parte de trás do banco e, com isso,  tentem aumentar as chances de ganhar cinco estrelinhas.

Seu passo mais recente foi voltar para a tecnologia, dessa vez como responsável por um aplicativo, que ele lançou no final de julho.

Chamado Rebu, o serviço ajuda os motoristas a descobrir onde há mais chance de encontrar passageiros a cada hora do dia.

Marlon Luz, motorista da Uber que criou canal de dicas e aplicativo (divulgação)

 

 

 

Marlon explica que seu sistema combina dois tipos de informações para fazer isso: dados obtidos a partir do Google sobre quantas pessoas estão presentes em cada região e conhecimento sobre que tipo de lugar chama mais carros a cada hora do dia.

“Em minha experiência como motorista, aprendi técnicas de posicionamento que variam conforme o dia, o horário. Às 12h é bom para pegar gente saindo de hotel, por causa do horário do check-out. Já às 22h é bom perto da universidade, quando os alunos estão saindo”, explica.

Quando usa o aplicativo, o motorista deve apertar um botão para pedir uma dica sobre onde deve ir. O serviço pergunta então qual a distância que ele está disposto a percorrer para achar um passageiro e, com essa informação, sugere uma direção.

Marlon afirma que o objetivo é fazer o motorista gastar menos combustível quando roda sozinho. A gasolina representa até 30% do custo de quem trabalha com isso”, diz.

Para receber as dicas, é preciso pagar uma mensalidade de R$ 14,90. Para quem não é assinante, o aplicativo traz algumas dicas de lugares onde se pode usar o banheiro, lavar o carro ou colocar gás no carro.

Marlon investiu R$ 40 mil em seu projeto.

Ele tem uma equipe de 12 pessoas para manter seu canal e demais serviços.

Com tantos empreendimentos, dirigir para a Uber já não é mais a atividade que dá mais retorno para ele. Mas Marlon diz que ainda dirige cerca de 15 horas por semana para se manter atualizado sobre o funcionamento do serviço.

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