Plano de Negócios https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br da ideia à realização Mon, 26 Aug 2019 18:32:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Nova empresa do setor imobiliário quer substituir corretor por relação direta com proprietário https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/nova-empresa-do-setor-imobiliario-quer-substituir-corretor-por-relacao-direta-com-proprietario/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/nova-empresa-do-setor-imobiliario-quer-substituir-corretor-por-relacao-direta-com-proprietario/#respond Mon, 26 Aug 2019 15:00:21 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/Luciano-Amado-320x213.png https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1545 Uma nova startup do setor imobiliário chegou ao mercado com o discurso de que quer assumir as atividades realizadas pelos corretores.

Criada pelo executivo Luciano Amado, com 18 anos de trabalho nessa área, a Hubbers propõe trocar a comissão paga aos profissionais por uma mensalidade paga a ela pelos clientes que anunciam seus imóveis para venda.

O preço varia de R$ 128 e R$ 198 por mês. Se a venda acontecer em até 90 dias, o cliente paga seis mensalidades.

A startup faz imagens do imóvel cadastrado para que interessados possam conhecê-lo virtualmente em vídeos 3D. Também estimula a interação direta entre proprietário e comprador e a assinatura da proposta de venda online.

 

A empresa busca dar sugestões de preços para os imóveis usando ferramenta de inteligência artificial que analisa propostas anunciadas na internet. “Queremos dar autonomia ao cliente.”
Amado diz que, de sua experiência como dono de imobiliária, ficou a percepção de que, na maioria das vezes, a relação entre clientes e corretores é ruim. Por isso, as pessoas não veriam valor em pagar 6% do valor das vendas para eles.

A proposta da empresa lembra a do Quinto Andar, startup que já recebeu mais de R$ 250 milhões em investimento.

O empresário diz que, mesmo havendo outra empresa no setor muito bem capitalizada, há espaço para a Hubbers pelo fato de elas trabalharem em segmentos diferentes —O Quinto Andar é especializado em aluguel.

Além disso, o Quinto Andar trabalha com rede de corretores parceiros para trazer imóveis e cobra comissão após o aluguel. O mais próximo que a Hubbers fará disso será parceria com licenciados, pessoas que trazem imóveis pela plataforma e ficam com 30% da mensalidade paga pelos anunciantes.

Com operação lançada neste semestre, a Hubbers tem cerca de 200 imóveis cadastrados.

A startup começou com investimento próprio do sócio. Mais tarde, Amado captou R$ 800 mil de investidores para expandir seu negócio. Ele busca mais recursos para aplicar na divulgação de seu serviço.

LEIA MAIS

Acompanhe o blog no Facebook.

 

]]>
0
Startup que quer vender carro usado pelo cliente recebe R$ 70 milhões de fundos internacionais https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/08/startup-que-quer-vender-carros-usados-para-cliente-recebe-r-70-milhoes-de-fundos-internacionais/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/08/startup-que-quer-vender-carros-usados-para-cliente-recebe-r-70-milhoes-de-fundos-internacionais/#respond Thu, 08 Aug 2019 15:48:06 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/Baixa-Maurício-Feldman-Volanty-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1537 A empresa Volanty, que combina internet e centros de atendimento com o objetivo de facilitar a compra e venda de carros usados, recebeu um investimento de R$ 70 milhões.

A injeção de capital na startup, criada em 2017, veio principalmente do grupo japonês Softbank e do fundo Kaszek ventures, dos criadores do Mercado livre.

A companhia conta com 12 centros de atendimento nos quais quem quer vender seu carro leva o veículo para avaliação, vistoria e para que sejam feitas fotos dele.

A seguir e caso aprovado, o carro é anunciado online em canais como sites de classificados e redes sociais e a startup recebe propostas de compra, explica Mauricio Feldman, cofundador e presidente-executivo da Volanty.

O vendedor precisa levar o veículo mais uma vez para a central de atendimento, em data marcada para que possíveis compradores conheçam o carro, mas não precisa esperar no local, explica o empresário.

A ideia do negócio, segundo ele, tem como premissa a crença de que, com a tecnologia, é possível melhorar a experiência de compra e venda de carros usados sem diminuir o valor pago a quem vende.

“Antes, o proprietário tinha duas opções, levar na loja e resolver o problema no mesmo dia, mas com uma grande depreciação do carro, ou fazer por conta própria, precificar o veículo, tirando foto, lidando com estranhos e se expondo a risco”, diz.

A Volanty cobra comissão de 7% sobre o valor de venda do carro.

Feldman afirma que 70% dos carros são vendidos no primeiro dia em que é feito agendamento com clientes interessados em comprar.

Segundo ele, cada uma de suas lojas vende cerca de 30 carros por mês. Não é necessário que vendedor e comprador se conheçam para que seja fechada a operação, explica.

A startup conta com 100 funcionários. Está presente em São Paulo e Rio de Janeiro e prevê usar o dinheiro captado para ir para mais cidades e investir em contratações e aprimoramento de sua tecnologia.

Além de concorrer com lojas de carro espalhadas pelo Brasil em um mercado pulverizado, a Volanty tenta criar uma nova forma de vender os veículos junto às concorrentes InstaCarro e carflix.

As empresas também contam com rede de atendimento. A principal diferença é que a aposta delas está na venda para lojistas, a partir de leilões virtuais.

]]>
0
Startups que levam conteúdo de livros e notícias para sala de aula anunciam fusão https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/06/startups-que-levam-conteudo-de-livros-e-noticias-para-sala-de-aula-anunciam-fusao/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/08/06/startups-que-levam-conteudo-de-livros-e-noticias-para-sala-de-aula-anunciam-fusao/#respond Tue, 06 Aug 2019 21:14:14 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/Divulgação-Árvore-de-Livros-320x213.png https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1528 As startups Árvore de Livros e a Guten, Duas empresas que oferecem conteúdo digital para estudantes, anunciaram que vão unir suas operações.

As companhias estão no mercado desde 2014. A primeira possui uma plataforma para acesso a livros em modelo semelhante ao da Netflix, enquanto a segunda se especializou no trabalho com notícias para a formação de leitores com pensamento crítico.

As empresas também vão captar R$ 5 milhões em investimento para a construção do novo negócio, que irá se chamar Árvore da Educação.

A Árvore de Livros está atualmente em cerca de 400 escolas, com seu serviço sendo usado por 140 mil estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio. A Guten, criada pela empresária Danielle Brants, está presente em cerca de 100.

João Leal, 35, cofundador da Árvore de Livros, diz que a união das empresas, que por vezes concorriam pela preferência de escolas, permitirá a construção de uma companhia maior e que oferece mais ferramentas para alunos e professores.

“Como eles trabalhavam com o lado jornalístico e nós com a parte literária, foi natural pensar que um produto único faria sentido”, diz.

Segundo ele, os investimentos que a empresa receberá servirão para divulgação e para uma reformulação do produto, que deve chegar em nova versão às escolas em 2021.

Leal afirma haver complementariedade entre as empresas também no modo como alunos usam seus serviços. Enquanto a Árvore de Livros é acessada principalmente fora da sala de aula, servindo tanto a leitura recomendada pelo professor como as de lazer, a Guten tem ferramenta usada com maior frequência na escola, por trazer muitas atividades para serem realizadas junto às leituras.

A Árvore de Livros conta com 600 editoras parceiras e 30 mil livros disponíveis.

A expectativa das empresas é atingir R$ 100 milhões em faturamento e impactar mais de 1 milhão de alunos em cinco anos.

]]>
0
Gigantes do delivery divergem em apostas bilionárias sobre futuro dos apps https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/07/12/gigantes-do-delivery-fazem-apostas-bilionarias-em-sentido-oposto-sobre-futuro-dos-apps/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/07/12/gigantes-do-delivery-fazem-apostas-bilionarias-em-sentido-oposto-sobre-futuro-dos-apps/#respond Fri, 12 Jul 2019 15:00:30 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/knapp-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1506 Em uma corrida bilionária pelo mercado de delivery no Brasil, a colombiana Rappi e a Movile se colocam em polos opostos em suas apostas sobre o futuro dos aplicativos.

Inspirada no modelo que fez sucesso no mercado chinês, a Rappi quer se tornar um “superapp”.

O título, criado para denominar fenômenos como o chinês WeChat, é dado para aqueles aplicativos que reúnem em um só lugar uma infinidade de funções, como envio de mensagens, operações financeiras, contratação de serviços e compra de produtos.

A startup chegou no Brasil em 2017 e anunciou em abril ter recebido um investimento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,1 bilhões) do grupo japonês Softbank.

Seu serviço começou tendo como principal foco a venda online de produtos, incluindo refeições, itens de farmácia e supermercados, com entregas feitas por motoboys autônomos.

Neste ano o aplicativo incluiu uma série de novas funções. A variedade vai da contratação de uma manicure até alugar um apartamento, passando pela reserva de patinetes na rua e carteira virtual que permite pagar refeições via QR Code (código formado por quadrados que é escaneado pela câmera do celular)..

A maior parte delas vem sendo trazidas para o aplicativo a partir de parcerias com outras empresas, boa parte delas startups, como GetNinjas (serviços gerais), Singu (estética) e Grow (mobilidade).

A companhia também anunciou no final de junho que vai oferecer cartões pré-pagos para consumidores, o que pode ampliar o uso de sua carteira virtual.
Segundo Fernando Vilela, diretor de crescimento da startup, a estratégia de parcerias permite que as duas empresas envolvidas ganhem. a Rappi por aumentar a gama de serviços oferecidos e a outra empresa por ter mais um canal de vendas.

Para o consumidor, o superapp simplifica as coisas, diz.

“Você dificilmente terá ao mesmo tempo um aplicativo de restaurante, um de passeio de cachorro, um de diarista, um de carteira digital, outro de delivery de supermercado e outro de patinete.”

Sua principal competidora, a Movile, é uma holding que controla uma série de aplicativos, como iFood (comida), Sympla (ingressos), Wavy (envio de mensagens por empresas) e Superplayer (música).

Helisson Lemos, diretor de operações da Movile, diz que a abordagem escolhida pela empresa, de ter cada serviço especializado em uma atividade, em contraposição a do superapp permite olhar cada área de atuação com mais atenção.

Por outro lado, mesmo sem unir todos os serviços em um aplicativo só, existem muitas sinergias entre os negócios do grupo que fortalecem a todos, diz Lemos.

“Acreditamos mais em uma visão de ecossistema, de negócios independentes, mas com produtos que aproveitam sinergias entre eles”, diz.

Como exemplo, ele cita o uso do serviço da Zoop, empresa investida pelo grupo que fornece tecnologia para pagamentos, por vários de seus aplicativos e a criação neste ano de uma carteira digital, para a qual o cliente pode transferir dinheiro para pagar por serviços nos aplicativos da Movile.

O iFood recebeu US$ 500 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em investimentos no final de 2018.

Além das duas empresas de tecnologia, o Grupo Pão de Açúcar também decidiu entrar na mesma disputa, ao adquirir a startup James Delivery, de compra e entrega de produtos via motoboy em outubro de 2018.

Antonio Salvador, diretor executivo de transformação Digital do GPA, diz que a incorporação do aplicativo permite à rede se adequar ao modo como parte de seus clientes gostam de comprar.

Segundo ele, ter o aplicativo dentro da empresa favorece uma integração maior entre os mercados e o serviço da startup do que no caso de seus rivais.

O Pão de Açúcar já teve a Rappi como parceira, antes do James. Segundo Salvador, como agora há a maior integração entre os sistemas, e o mercado está mais maduro para entregas do tipo, os resultados estão sendo o dobro dos obtidos com a parceira anterior.

 

“Supermercado é um ambiente muito desafiador. Queremos ter a maior integração possível, melhorando a gestão do estoque, facilitando a passagem do entregador pela loja”, diz.

Assim como a Rappi, o James espera ampliar suas funcionalidades a partir de parcerias para se tornar um superapp, diz Lucas Ceschin, fundador da startup.

 

 

]]>
0
Corretora de seguros online recebe investimento de R$ 230 milhões https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/27/corretora-de-seguros-online-recebe-investimento-de-r-230-milhoes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/27/corretora-de-seguros-online-recebe-investimento-de-r-230-milhoes/#respond Thu, 27 Jun 2019 16:16:11 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/BLOG-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1515 A corretora de seguros online Minuto Seguros, que permite fazer cotações online em 13 seguradoras a partir de informações fornecidas pela internet, recebeu investimentos  de US$ 60 milhões (R$ 230 milhões).

Os recursos vieram principalmente dos fundos Redpoint eventures (que já vinha aplicando recursos na empresa desde 2012) e Intact Ventures, do Canadá.

A companhia foi idealizada pelo executivo Marcelo Blay, que atuou no setor nas empresas porto Seguro e Itaú Seguros.

Blay é neto de Abrahão Garfinkel, que comprou a Porto Seguro nos anos 1970.

A empresa vendeu 480 mil apólices desde seu lançamento em 2011.

Na época de seu lançamento, uma dezena de startups entraram no mercado com ideia semelhante, porém a maior parte não se manteve no mercado.

Blay diz que uma das grandes diferenças da Minuto em relação à concorrência e que a permitiu crescer foi acreditar que, mesmo oferecendo o canal digital para que consumidores conhecessem seu serviço e comparassem diferentes modalidades de seguros, era necessário manter um atendimento com consultores para apoiar clientes que não tinham experiência nesse tipo de compra.

O atendimento pode ser feito por email, telefone, celular, whatsapp e em presencialmente.

Ele afirma que a companhia conta com 450 funcionários. Segundo ele, para trabalhar em seu mercado, são necessários grandes investimentos, especialmente em pessoas para esse atendimento ao cliente.

O executivo diz acreditar que ainda há espaço para crescer, pois menos da metade dos carros nas ruas do Brasil estão com seguro. O espaço é ainda maior em mercados como seguro residencial, de vida e para pequenas empresas, áreas em que ele afirma terá maior atuação da empresa no futuro.

Um desafio para que a venda de seguros cresça, segundo Blai, é facilitar o entendimento sobre o funcionamento do produto para novos consumidores.

“Chegamos nas pessoas comparando laranja com laranja. Esse é um mercado hermético, complicado, cheio de palavras difíceis que não significam o que parece, como prêmio e sinistro. A gente tenta traduzir isso em nosso site de maneira coloquial.”
Blay também afirma que a empresa intensificará o os investimentos em inteligência artificial, para, a partir de conhecimentos sobre o consumidor, conseguir dar boas recomendações de produtos que são adequados para ele.

Anderson Thees, sócio da Redpoint eVentures, disse em nota para a imprensa que a equipe da Minuto tem se destacado em capturar uma parte significativa do mercado de seguros de automóveis, ainda pouco explorado no Brasil.

“O seu uso de análise de dados, combinado às melhores práticas mundiais de vendas, têm permitido à empresa a renovação de apólices e retenção de clientes em patamares superiores a 85%, o que amplia as suas receitas recorrentes”, diz.

 

 

]]>
0
Investimento anjo tem primeira queda no Brasil desde 2010 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/26/investimento-anjo-tem-primeira-queda-no-brasil-desde-2010/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/06/26/investimento-anjo-tem-primeira-queda-no-brasil-desde-2010/#respond Wed, 26 Jun 2019 23:18:02 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/Foto-Cassio-Spina-em-baixaresolução-por-Felipe-Spina-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1510 O investimento de pessoas físicas em startups, conhecido no mercado como investimento anjo, recuou pela primeira vez desde 2010, quando esse mercado começou a ser monitorado, segundo a Anjos do Brasil, principal organização do setor.

Foram investidos R$ 979 milhões em 2018, 0,4% a menos do que em 2017. em relação ao ano passado

Por outro lado, a organização apontou que o número de investidores cresceu 1,8%, chegando a 7750.

A expectativa da Anjos do Brasil é que o número de pessoas investindo no mercado cresça 5% em 2019.

Em nota, Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil, afirma que a queda aconteceu no grupo de investidores que não buscam proativamente oportunidades de negócios em startups —investem apenas em mercados que já conhecem ou quando recebem uma oportunidade. No grupo dos que atuam ativamente, houve crescimento.

Também aponta que mais pessoas com patrimônio superior a R$ 1 milhão têm investido fora do Brasil, o que desacelerou o mercado.
Ele afirma que é urgente que o Brasil adote políticas que incentivem o investimento em startups, a partir de instrumentos como isenção fiscais para os ganhos do investidor e possibilidade de deduzir o que é aplicado em companhias de tecnologia no Imposto de Renda.

Ele diz acreditar que, com o crescimento das empresas investidas, a arrecadação do governo aumentaria mesmo adotando a medida sugerida.

]]>
0
Inteligência artificial faz startup de carros compartilhados zerar fraudes https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/20/inteligencia-artificial-faz-startup-de-carros-compartilhados-eliminar-perdas-por-fraudes/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/20/inteligencia-artificial-faz-startup-de-carros-compartilhados-eliminar-perdas-por-fraudes/#respond Mon, 20 May 2019 14:17:22 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/Crédito_Lucas-matuda-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1489 O uso de inteligência artificialpermitiu à Zazcar, de aluguel de carros que ficam espalhados pela cidade a partir de aplicativos, automatizar o cadastro de novos usuários e zerar as fraudes em seu serviço.

A tecnologia adotada é de outra startup, a idwall. A partir dela, quem quer usar o serviço de aluguel, na hora de se cadastrar, precisa tirar fotos de seu documento, fazer uma “selfie” e informar alguns dados pessoais.

O sistema da startup compara a foto da pessoa no documento com a que ela tirou na hora e analisa bancos de dados públicos, como antecedentes criminais e pontualidade de pagamento em bureaus de crédito, para dar uma nota de risco para cada novo cliente, explica Lincoln Ando, sócio da Idwall.

A partir dessa nota, a ZazCar decide se pode confirmar o cadastro automaticamente ou se serão necessárias mais análises para confirmar a identidade do cliente.

Segundo Guilherme Mosaner, presidente-executivo da ZazCar, o desafio para sua empresa é oferecer ao mesmo tempo um cadastro simples, que não faça o cliente desistir no meio por ser muito extenso, e que também dê segurança para a empresa.

“Precisamos de um cadastro rápido, ao mesmo tempo em que oferecemos algo de muito valor. Uma fraude dá um prejuízo muito grande, de até R$ 50 mil.”

Antes, o cadastro de todos os novos usuários sempre dependia da análise de um profissional da ZazCar que recebia as informações fornecidas pelo cliente. Agora, a maioria deles é feito todo a partir de inteligência artificial.

“Tínhamos várias dificuldades para saber se a pessoa era ela mesma sem gastar muito tempo com isso. E às vezes a demanda aumentava muito. No Natal, recebíamos 10 vezes mais cadastros do que o normal”, diz.

Mosaner conta que, até antes do uso do novo sistema, havia uma perda de entre 1% e 2% da frota de carros ao ano em razão de furtos realizados com o uso de identidades falsas.

Agora, quase um ano após a implantação do sistema, não foi registrada nenhuma fraude, diz Mosaner.

A ZazCar conta com 130 carros, todos na Grande São Paulo.

]]>
0
Reconhecimento facial de startup será usado em app de cadastro positivo https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/16/reconhecimento-facial-de-startup-sera-usado-em-aplicativo-de-cadastro-positivo/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/16/reconhecimento-facial-de-startup-sera-usado-em-aplicativo-de-cadastro-positivo/#respond Thu, 16 May 2019 13:00:31 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/DANNY-KABILJO_-baixa-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1484 A Quod, bureau de crédito criada pelos cinco maiores bancos com atuação no Brasil, usará tecnologias de reconhecimento facial em seus serviços para acesso ao cadastro positivo.

A companhia, que administra base de dados sobre crédito e pontualidade de pagamento de consumidores, fechou parceria com a startup brasileira FullFace, especializada nessa tecnologia.

Leonardo Carmona, diretor de segurança da informação da Quod, explica que o recurso será usado para confirmar a identidade dos consumidores que acessem os aplicativos da empresa, que serão lançados no segundo semestre.

Ele servirá para que consumidores optem por entrar ou sair do cadastro positivo, banco de informações sobre contas a prazo feitas pelo consumidor e pontualidade de pagamentos usado por Quod e suas concorrentes (Serasa, SPC Brasil e Boa Vista).

Pelo aplicativo, o consumidor também vai acessar sua nota de crédito, pontuação que ele recebe de acordo com seu comportamento financeiro e que é analisada na hora de buscar financiamento).

Os dados biométricos do consumidor serão obtidos pela Quod a partir de uma foto que ele tira quando usa o aplicativo pela primeira vez.

A partir daí, o reconhecimento de seu rosto a partir da câmera do celular passa a substituir sua senha de acesso.

Segundo Carmona, essa tecnologia é adequada por dar segurança de forma simples e eficiente.

“Tendo as informações do consumidor armazenadas com a gente, podemos fazer a experiência dele ser mais fácil, sem precisar revalidar toda a documentação dele toda vez que quiser fazer uma alteração”, diz.

carmona diz que a empresa avalia a possibilidade de oferecer serviços para que varejistas, a partir de câmeras e reconhecimento facial, autentiquem a identidade do consumidor, evitando fraudes na hora em que concedem empréstimos.

No ano passado, o SPC Brasil anunciou que passaria a oferecer esta ferramenta para lojistas.

DADOS PESSOAIS

 

Gustavo Mascarenhas, doutorando em direito pela USP, diz que esse tipo de tecnologia deve ganhar força por estar se tornando acessível, (pode ser usada em câmeras de segurança comuns) e ser mais eficiente na hora de identificar pessoas do que a análise de impressões digitais.

Em sua avaliação, a Lei Geral de Proteção de Dados, (sancionada em agosto do ano passado, abre espaço para o uso dessa informação quando  ela é feita em prol do consumidor.

Por outro lado, ela impõe limitações para usos nos quais ele pode ser prejudicado. Um bureau de crédito não pode, por exemplo, oferecer tecnologia para que um varejista saiba se um cliente está com o nome sujo quando ele entra na loja, o que, do ponto de vista estritamente tecnológico, seria viável, diz.

Renato Leite Monteiro, sócio do Baptista Luz Advogados, sugere cautela no compartilhamento de informações sensíveis, que possibilitem a identificação da pessoa.

O risco, na avaliação de Monteiro, é que os dados venham a ser usados para fins diferentes dos propostos.

Poderiam, por exemplo, ser solicitados por autoridades policiais, que vêm ampliando o uso de reconhecimento facial no Brasil e não estão sujeitas às mesmas restrições no uso de informações pessoais do que as empresas privadas.

“O compartilhamento generalizado dessas informações cria uma grande rede de vigilância a partir desses dados biométricos.”

Ele lembra que as informações pessoais solicitadas por empresas só podem ser usadas para a finalidade para a qual foram solicitados. Caso a companhia queira usá-los para outros negócios, necessitará de nova autorização, de acordo com a LGPD.

E, caso o uso dos dados não seja essencial para o fornecimento do serviço, é necessário dar ao cliente a possibilidade de acessá-lo sem fornecê-los, diz.

Danny Kabiljo, sócio da FullFace,  diz que a tecnologia usada pela empresa é segura pelo fato de ela não armazena imagens de pessoas em sua plataforma tecnológica.

Em vez disso, analisa 1.024 pontos do rosto da pessoa e os transforma em um código.

“Se, por qualquer motivo, alguém interceptar uma transação ou acessar a base de dados, não vai ver a foto de ninguém, vai ver apenas um número com 16 mil dígitos, a partir do qual não é possível chegar a foto.”

Os dados de clientes armazenados pela Quod serão usados apenas por ela, sem serem compartilhados com demais clientes da startup, afirma.

 

]]>
0
Aplicativo permite alugar vagas de carro desocupadas pela internet https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/14/aplicativo-permite-alugar-vagas-de-carro-desocupadas-pela-internet/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/14/aplicativo-permite-alugar-vagas-de-carro-desocupadas-pela-internet/#respond Tue, 14 May 2019 15:00:48 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/Foto-320x213.jpg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1479 Os sócios da UnPark querem fazer das vagas que passam a maior parte do tempo desocupadas na garagem uma fonte de receita para pessoas e empresas, enquanto lucram e diminuem o preço de estacionar na cidade.

Pelo aplicativo da startup, proprietários desses espaços podem cadastrar no site os horários em que as vagas ficam vazias para que sejam encontradas, também online, por quem precisa parar o carro.

Samantha Barbieri, uma das sócias da empresa, explica que é possível tanto usar o serviço para achar uma vaga de imediato como também combinar aluguéis mensais, caso de quem sempre quer parar no mesmo lugar perto da escola ou do trabalho.

A startup também busca fazer negócios com empresas, abrigando suas frotas de veículos e até de patinetes elétricas em vagas indicadas online.

Quando a vaga é oferecida por pessoa física, o sistema da Unpark calcula o preço a ser cobrado, definindo valor que fica de 25% a 50% abaixo do que a média cobrada na região.  Empresas podem definir o valor.

“Olhamos para a cidade com a visão de que qualquer espaço ocioso pode gerar renda”, diz.

Para ganhar confiança, a startup permite que, no caso das vagas que ficam dentro de um condomínio residencial, é possível que seja adotada a modalidade “Visitante”, na qual a vaga é alugada online apenas para pessoas indicadas por outro morador do prédio.

Conforme os moradores se habituam com a plataforma, a ideia é que liberem o uso integral do serviço para que qualquer pessoa possa alugar via aplicativo, diz Michele D’Ippolito, também sócio da startup.

O controle dos acessos de quem veio só estacionar passa então a ser feito pelo porteiro do condomínio, também munido de aplicativo.
A companhia também oferece em seu aplicativo vagas em estacionamentos tradicionais. A ideia é que essas empresas usem a plataforma como um canal de divulgação, explica

Atualmente a UnPark tem 2.000 vagas cadastradas em São Paulo.

A companhia foi aberta em julho de 2018 com investimento de R$ 600 mil. Conta com nove pessoas, incluindo equipe de desenvolvimento, vendas e marketing.

]]>
0
Regulação impulsiona parcerias entre fintechs e bancos, diz especialista https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/13/aperto-na-regulacao-impulsiona-parcerias-entre-bancos-e-fintechs-diz-especialista-no-mercado-chines/ https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/2019/05/13/aperto-na-regulacao-impulsiona-parcerias-entre-bancos-e-fintechs-diz-especialista-no-mercado-chines/#respond Mon, 13 May 2019 13:22:26 +0000 https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/file-320x213.jpeg https://planodenegocios.blogfolha.uol.com.br/?p=1473 O endurecimento da regulação sobre as fintechs (startups do setor financeiro) favorece a criação de parcerias entre essas empresas e os bancos tradicionais, muitas vezes entendidos como seus grandes competidores.

A opinião é do consultor Zennon Kapron, especializado no setor financeiro asiático.

Segundo ele, que é nascido no Canadá e estudou nos Estados Unidos, o movimento vem acontecendo na China, conhecida por ter um mercado aquecido para fintechs e pela alta adoção de pagamentos móveis.

Segundo ele, conforme entram na mira dos reguladores, muitas fintechs passam a preferir trabalhar como canal de aquisição de clientes e distribuição de produtos dos bancos a ser ela própria uma instituição financeira.

“Elas estão se apresentando mais como provedoras de tecnologia, não mais como serviços financeiros”, diz.

Kapron diz ver semelhanças entre os mercados do Brasil e da China para fintechs, entre elas populações grandes,  liderança regional, sistema financeiro que oferece experiências por vezes ruins e grande contingente de desbancarizados.

Ele diz acreditar haver interesse das startups financeiras da China pelo Brasil.

Segundo ele, o maior desafio para que mais companhias de lá façam negócios aqui está nas diferenças de cultura e nas regras de negócios dos dois países.

No dia 22 de maio, Kapron participa da Fintech Conference, evento promovido pela Startse em São Paulo, no Centro de Eventos Pro Magno.

]]>
0