Pequenas empresas poderão ter selo de “Bom Lugar Para Trabalhar”
Pequenas empresas brasileiras poderão receber um selo de “Bom Lugar para Trabalhar” da consultoria americana Great Place to Work.
A empresa, sediada em San Francisco, é conhecida por produzir índices de melhores empresas para seus funcionários, baseados principalmente na opinião deles.
Para serem certificadas, as companhias devem ter ao menos cinco funcionários.
A equipe deve responder a questionário que avalia o ambiente de trabalho, considerando temas como liderança, trabalho em equipe, comunicação dentro da empresa e estrutura física.
Serão certificadas as empresas que alcançarem ao menos 70% de respostas favoráveis na avaliação dos próprios profissionais.
Além do selo de qualidade, com validade de um ano e que poderá ser baixado na internet e exibido nas comunicações da empresa, as companhias que buscarem a certificação também recebem um relatório sobre seu ambiente de trabalho e como podem melhorá-lo.
A análise custa a partir de R$ 480, para empresas que tenham entre 5 e 29 funcionários (há outros formatos de relatórios para companhias maiores).
Caroline Maffezzolli, diretora de inteligência de mercado do GPTW, conta que, nos últimos 12 meses terminados em agosto, a consultoria avaliou 2.000 empresas no Brasil, interessadas em figurar em seus rankings.
Dessas, 900 tiveram nota positiva e foram as primeiras certificadas, no mês passado.
Segundo ela, a criação do selo mostra que o cuidado com o ambiente da empresa está menos distante das pequenas empresas do que muitos empresários pensam.
“A maioria dessas empresas quer se tornar grande um dia. Por isso, desde quando nascem, elas devem ter esse olhar para as pessoas que trabalham ali”, diz.
A partir do lançamento das certificações, a obtenção do selo de qualidade passa a ser pré-requisito para que empresas possam participar do ranking das melhores para trabalhar. A participação nele ficará disponível para empresas que tenham ao menos 30 funcionários.
Com o novo modelo de negócios, o GPTW planeja ampliar o número de empresas atendidas anualmente no Brasil das atuais 2.000 para 35 mil até 2022.
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