Ex-alunos de escola de negócios dos EUA se juntam para apoiar novas empresas

Filipe Oliveira

Ex-alunos da escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, se juntaram para sondar oportunidades de investimentos no mercado brasileiro.

Eles selecionarão startups para serem investidas por uma rede de 50 profissionais que passaram pela escola , chamada Wharton Alumni Angels.

A seleção ocorrerá em processo de duas etapas: avaliação de propostas enviadas pela internet e apresentação presencial das melhores empresas.

A cada trimestre, duas startups participarão das reuniões com os ex-alunos. Nessas ocasiões, podem sair com cheque que vai de R$ 25 mil a R$ 200 mil.

Apesar dos investimentos serem feitos coletivamente, cada investidor tem liberdade de decidir em qual empresa quer apostar e em qual prefere não arriscar seu dinheiro. O valor mínimo de capital injetado por pessoa é de R$ 25 mil.

 

Guilherme Freire (a esq.) e Eduardo Küpper, criadores do grupo Wharton Alumni Angels (divulgação)

Quem não for ex-aluno, mas quiser participar da rede, tem chances, diz Guilherme Freire, que criou o grupo junto com Eduardo Küpper (os dois, além de terem passado pela escola, já lideraram startups).

Ele conta que serão avaliadas candidaturas de executivos que forem enviadas pela internet. O critério para decidir se a exceção será aberta será a capacidade do candidato de acrescentar algo com sua experiência ao grupo.

Ele diz que uma rede formada por alunos de uma universidade de ponta pode ser de grande ajuda para os empreendedores apoiados.

“É uma rede que conta com pessoas influentes, com quem pode ser ótimo apresentar projetos, trocar ideias.”

Freire destaca que já existem grupos de investidores de Wharton nos Estados Unidos e na Europa. O grupo brasileiro será parceiro dos demais e seus participantes terão acesso aos eventos realizados pelos demais.